segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

tantas coisas, vários momentos...

Não podia eu deixar esse blog morrer. Vamos concordar de que há muito tempo que não posto aqui, mas as vezes é normal eu me pegar em desânimo em escrever sobre qualquer coisa que veio acontecer comigo. E que por sinal, aconteceram várias coisas em vários momentos nesse periodo que não apareço por aqui. Eu vou tentar resumir bastante o que se aconteceu nesses últimos meses.

TRABALHO
O trabalho está cada dia mais promissor, convesso que nem tudo está sendo flores por lá. Estou passando por uma leve pressão vindo dos donos da empresa de Blumenau. Eu aprendo algo do cotidiano da empresa e talvez de tanto levar em prática aquelas regras elas de alguma forma passam a incomodar aqueles que veêm todos os dias a mesma forma de trabalho. É o que está acontecendo nos dias de hoje. Pessoas à 1200 km de distância tomaram a iniciativa de querer mudar as regras do jogo, nada contra desde que não viessem exigir tanto ao ponto de chegar ao absurdo na hora das cobranças, algo parecido, "leonardo, qual a cor da calcinha que estava no fundo da caixa marrom com etiqueta amarela e que agora está extraviada?!". Nessas horas eu fico sem resposta e sou taxado como despreparado para conduzir o trabalho que tenho em mãos. Isso veio acontecendo à duas semans atrás até que de tanto ficou visível tal pressão que meu gerente tomou as dores e começou a me ajudar mais, me acompanhar mais e auxiliar mais nas minhas respostas para as perguntas exageradas. No mais, a experiência já acabou e já estou indo para o quarto mês por lá. Estou gostando tanto que no inicio do ano irei tentar fazer algumas provas para um tecnologo na aréa de Logística. Tomara que dê certo e as coisas continuem fluindo como estão. Com ou sem pressão!

CARRO
Carro?! Então, tá ai algo que não tive oportunidade de passar para vocês nesse tempo que me ausentei do blog. Consegui realizar um sonho de consumo que já havia almejando desde quando não tinha completado os 18 anos da minha vida. Veio com a ajuda de um amigo sumido que queria abrir mão de teu carro com algumas facilidades. Eis que fico sabendo da novidade e logo procuro por ele para saber como eu poderia fazer para conseguir tal bem material. Algumas partes burocráticas, outras partes mais facilitadas e desde então estou eu com o carro que era dele e que agora o carro é meu! =p O conformo é visível desde o primeiro dia que passei a primeira macha. O primeiro mês foi de exaustivas voltas para cima, para baixo, para um lado e para o outro. A Petrobrás aumentou seus lucros nesse primeiro mês que obtive esse bem, tenho certeza! Mas as coisas veêm se estabilizando com os dias e já tenho maneirado um pouco no pé não apenas por conciência, mas gasolina também pesa no bolso da gente. Um exemplo foi no primeiro mês que abasteci o tanque por completo uma vez por final de semana, no final do mês um débito de R$320 só de gasolina. =S E mesmo assim as coisas continuam suber bem para mim e para ele. Estou me comportando bem e tenho sido visto com bons olhos daqueles que me querem bem. Já tive a oportunidade de distinguir um mecânico cretino e um que está quase sendo um cretino também. Mas tudo isso a gente supera e aprende com as maldades dos outros para com a gente. Tá tudo bem! Estou feliz com o bem que venho conquistando mês à mês.

RIO DE JANEIRO
O Rio surgiu de um convite jogado ao ar pelo nosso amigo de trabalho Paulo Roberto. Ele se relacionou com uma mulher que tem como bem um imóvel na beira-mar de Copacabana. E mesmo que não passe de uma ex-mulher não o impede de pedir que ele visite o Rio tendo o AP como hospedagem. Nesse convite se foi oficializado para um dia bem próximo para viagem. O trato seria rachar todo o gasto da viagem para os passageiros que fossem. Eu dei o carro, o Paulo a casa e os outros dois, Cristiano e Marcelo, entraram na divisão dos gastos. Fomos em uma sexta-feira a noite depois de um dia imenso de trabalho para todos nós. O último a larga serviço foi meu irmão (Marcelo) nos atrasando um pouco às 20h30m sendo que o planejado seria sair daqui no máximo às 19h, mas tudo bem! A viagem de ida foi bem tranquila sem muitas novidades se não fosse tal caldo que o Paulo nos apresentou em uma cidadezinha que se chama Ressaquinha! O revertério veio bem acalhar para nós quatro no dia seguinte. Uma vontade de ir no banheiro que nem os dois banheiros do AP foram suficientes para sanar toda a vontade todos quatro de usar. =p O primeiro dia, no sábado, foi bem mais tranquilo ir à praia sem sol. O clima estava quente e mesmo com nuvens o calor não cessava, estava muito quente! Nesse mesmo dia fomos apenas com a caixa de cerveja comprada em um supermercado conhecido e de nome PRINCESA. A beira-mar apenas cerveja, calor, violão e quatro homens desafinados cantando à brisa do mar. No segundo e último dia na praia (domingo) o sol veio forte e o calor foi maior ainda, os banhos que deixamos de tomar no sábado foram sanados no dia seguinte com aquele clima típico de Rio 40º. Ao final do dia fomos até Niteroí para visitar um parentesco do Paulo e em seguida pegamos a estrada de volta para casa. Ficou muitas situações fora das linhas à cima, mas é difícil lembrar de tantos detalhes de uma viagem que pareceu tudo novo e bom de se viver.

RELACIONAMENTO
Nesse periodo em que estive ausente daqui também se aconteceram vários momentos nesse quesíto relacionamento. Se aqueles versos de que "não se muda ninguém da noite pro dia" forem verdades ou não eu não quero saber. A gente sempre busca alguém que nos complete de alguma forma e muita das vezes nem mesmo temos as explicações de como as coisas acontecem conosco e as direções que nossas vidas passam a tomar tornam-se tão brutas. O meu relacionamento com a minha até então ex-namorada não deu certo mais uma vez, talvez isso já fosse o que era pra acontecer só tentavamos mudar o que já parecia desenhado. Não existe rancor, não existe raiva, apenas o saber! que houve alguém que vez uma grande diferença em um determinado tempo em minha vida que hoje irá apenas ficar nas recordações de nós dois, tenho certeza! A gente aprende com os erros, muito das vezes esse erro custa caro e nos faz sofrer muito. Mesmo assim, depois de um tempo a gente pára, olha para trás e procuramos absolver apenas o que nos vez bem enquanto durou. A verdade é, se você gosta, não dê um tempo para depois reatar novamente pensando que houve mudanças porque ninguém consegue mudar da noite pro dia. Isso vale para ambos os sexos. Hoje eu estou tranquilo, a fase de perda e solidão pela segunda vez a pessoa que um dia tu gostou já passou. Ela hoje não sei como está mas sinto que está bem melhor do que antes quando viviamos em um namoro de solidão e ausencia sentimental entre os dois. Dela eu quero bem, quero saber nem que seja do vizinho que está tudo bem porque eu sei o que se passou na vida dela, assim como eu sei que ela me deseja bem. O que não podemos deixar é a felicidade ir embora, nossas vidas continua. Para isso, vamos em busca de alguém que nos faça redescobri outros caminhos para a tal felicidade, tanto para mim quanto para ela...

UM OUTRO ALGUÉM
Em um encontro marcado com minha amiga Amandinhazinha eis que conheço sua supervisora de trabalho e também amiga, Michelle Garoni, pra quê?? Nada marcado ou desenhado, são nessas horas que a vida nos dá oportunidades de redescobri alguém ou reviver algo que já não era presente no nosso cotidiano. Gostar de alguém é muito bom, eu sei como é gostar de alguém, redescobri alguém se torna melhor ainda! E que goste de você é perfeito, não falta mais nada, fato! Mas desse encontro foram várias risadas, momentos tímidos da minha parte, meias verdes e velhas, peças intimas da pior marca e conservação de uso. =p Mas que até nesses momentos fica tudo perfeito, vai saber o motivo?! Aquele encontro não foi nada promissor, apenas um momento que se foi concretizado aparti do momento em que me fizeram o segundo convite para o dia seguinte em uma pizzaria no Buritis. Eu não escolho à quem gostar e quem tiver tal dom meus parabéns, você é um gênio! Já se passaram mais de 1 mês que estou vivendo desse relacionamento que se iniciou com meias velhas e peças intimas da pior condição de uso, com mais 3 litros de cerveja para cada um e alguns frangos à passarinho com batata frita. Tá intenso, tá bom, tá gostoso de se viver e aproveitar. Eu vou sugar toda a energia boa desses momentos que eu já não conhecia há algum tempo. Gostar de alguém é bom, ser gostado por um alguém é melhor ainda.

FINAL DE ANO
O final de ano já está chegando, parece que foi ontem que sai desejando felicidades para aqueles que realmente mereciam receber. =p Tá tudo passando muito rápido! Já comecei a planejar para onde ir no final de ano, praticamente certo a viagem para Boa Esperança junto a namorada e teu filho para casa dos familiares daquela que nos apresentou um dia, Amandinhzinha! Eu acredito que vá ser uma vigem legal, ainda mais por se tratar do Sul de Minas, cachoeiras, calor de dia, muito frio a noite... vai ser bom, já estamos próximo e daqui a pouco eu estou de volta para descrever tal viagem.

GABRIEL
É o nome do rapazinho filho da Michelle Garoni que estou gostando de estar todos os dias. Fascinado por carrinhos da Hot Wheels, é uma loucura acompanhar um guri desses ao shopping para comprar tais carrinhos. Não dá! O dinheiro evapora em questão de minutos e os olhos brilham insatisfeitos pelos 10 carrinhos já adquiridos, é um desejo de querer mais e mais que eu não lembro de ter vivenciado essa fase na minha infância. Puta merda! E no meu caso que almejo uma filha, quanto deve custar 10 Barbies e mais um olhar de insatisfação pelas já adquiridas?! É um rapazinho legal, já mê deu até presente no primeiro dia que nos conhecemos. Ele leva uma pequena vantagem sobre mim na dama mas é tudo questão de sorte, e a verdade é que ele está sempre com a maior parte da sorte.

bom, cansei de escrever por hoje.
acredito que consegui atualizar bastante o que já estava sendo esquecido um dia mas que agora irá ficar mais uma vez registrado para quem quiser ver o que se passa e o que se vive no meu dia-a-dia.

vamos dormi!

ouvindo - rádio

sábado, 30 de agosto de 2008

-->> vamos trabalhar [2]

continua...

Se passaram dois dias e eu estava lá mais um dia trabalhando para o Elço quando ouço minha tia do outro lado da rua me chamar. Logo imaginei que era alguma oportunidade aparecendo, me enganei, era apenas para falar sobre uma TV que eu planejava dar minha outra tia de aniversário. Hora depois, minha tia me chama mais uma vez, quando vejo de longe Luis Sérgio (empregador) que havia conversado dias atrás para concorrer pela vaga na aréa administrativa daquela empresa de transportes. Nos cumprimentamos e ele foi direto ao ponto, me perguntou: Quer o emprego ainda? Não pensei duas vezes e com um grande sorriso aceitei a oportunidade prometendo aprender o quanto antes o processo de todos os dias daquela empresa.

Marcamos de nos encontrar às 14h daquele mesmo dia na transportadora onde eu iria trabalhar. Era uma quarta-feira e eu iria ter apenas mais dois dias para aprender todo aquele processo para conseguir me virar daí pra frente. Encontro Ana Claudia mais uma vez naquela mesma sala e logo ela começa me explicar um pouco de todo trabalho. Tudo muito organizado, aparentimente tudo muito simples. Mas quem um dia irá dizer que um dia foi totalmente tranquilo se tratando de transporte de mercadorias?? Os problemas apareciam e a Ana resolvia rapidamente. Meu trabalho ali era mesmo pegar o SISTEMA utilizado pela empresa Matriz em Blumenau e trabalhar em cima do mesmo.

Foram dois dias rapidos. As informações foram jogadas em meu cérebro e eu tinha que pegar o máximo de mensagens possíveis pra não esquecer. Na sexta-feira já estava sentindo um pouco de friozinho na barriga por saber que não iria ter mais a ajuda da Ana para começar a segunda-feira. Bom, eu tinha em mente que era um desafio e esse teria que ser superado. Até então eu pensava que estava tudo muito fácil e que o serviço era simples de entender.

Me enganei da situação quando se inicionou a segunda-feira. Primeiro que a empresa que estava saindo obtinha TUDO que havia no local. Não levaram a porta do banheiro porque o Luis Sérgio entrou no meio frizando o mínimo de respeito por aqueles que iria ficar ali. A desorganização foi maior ainda quando descobrimos que estavamos sem internet, com isso, sem sistema, sem outlook, contato com Blumenau. Eu trabalho em cima disso horas! Tudo começou no manual. Tudo que algumas digitações resolvia até o último dia de ensinamento pela Ana na sexta-feira foi trocado por caneta e papel. A sujeira era outro ponto negativo da situação, não havia material para trabalho, não tinham deixado uma condição torerável. Eu ali estava tenso por saber que as coisas não iam muito bem e o pessoal da Matriz em Blumenau pouco sabiam da situação e marcavam em cima pedindo informações e respostas para problemas que eu até então desconhecia. Começo complicado na ausência da Ana.

Os dias foram passando e as coisas se ajeitando. Mesmo assim cada dia era um dia novo para um novo problema e solução de outro. Digo que tenho problemas na impressão de documentos até nos dias de hoje. =p As coisas estão se ajeitando como dá. Estou aprendendo no dia-a-dia com os erros e poucos acertos que venho tendo nesse ínicio.

Pior quando os donos da empresa vieram nos fazer uma visita dias atrás. Vieram de Blumenau para conhecer nosso espaço aqui. A visita não foi tão ruim se não fosse as NOVAS regras de controle do sistema que os mesmos haviam passado para mim. Perdi um dia de trabalho para ficar por conta dos novos ensinamentos lecionado por eles próprios. A verdade é que eu não tinha me adaptado ao jeito antigo de trabalho e logo já me ensinaram um jeito novo do mesmo. Logo pensei que estava começando do ZERO mais uma vez. O dia foi tenso, me senti inseguro mais uma vez e pressionado por ter aquela obrigação de aprender em meio dia tudo que eu iria desempenhar dali pra frente.

No dia seguinte já havia passado 15 dias corridos de trabalho. Apesar das novas regras de trabalho eu estava bem, mas eu tinha um outro problema, a falta de ORGANIZAÇÃO. É muito papel, nota fiscal, conhecimentos para pouco espaço. Como já havia dito, a empresa que se mudou levou tudo. Eu tinha um suporte que funcionava como arquivo de documentos, um pequeno armário onde eles guardavam suas pastas em seus devidos lugares. Tudo que era guardado foi parar em cima da uma pequena mesa juntamente com o computador e impressora. Era poeira, era papel, era uma desorganização visível à qualquer olhar que presenciava aquilo. Foi um ponto que me deixava bastante chateado todos os dias, era um ponto que me trazia muita inseguranda por não saber o que fazer. É como se eu não tivesse muitas escolhas e tinha que me virar com o que tinha. Uma nova funcionária apareceu para trabalhar e me ajudou um pouco na organização. Inicialmente foi muito bom, mas tudo continuava ali. É como se mexessemos para um lado e para outro e visse tudo ali no mesmo lugar. Mas aparentimente tudo estava um pouco mais organizado. Essa dor de cabeça era o ponto mais crucial para um melhor desempenho. Eu enchergava uma organização se eu tivesse a assistência que precisava, mas essa assistência não aparecia e a zona continuava.

Nessa última semana, já 29 dias corridos de trabalho eu ganho um armário que me dá uma condição diferente de trabalho. Consigo desaforgar minha mesa e consigo colocar tudo em ordem. Ainda preciso de uma pasta sanfonada para alguns documentos, mas só de saber que tenho um armário e que eu posso organizar tudo na minha maneira é muito bom. A verdade é que já se passaram quase 1 mês e as coisas demoraram para ficar do jeito que eu queria. Não estão ainda, mas andam para o caminho certo pra que tudo de certo.

Vou continuar falando de momentos legais, ruins e demais de meu novo e bom trabalho que tenho. Até!

ouvindo - nada

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

-->> vamos trabalhar

O trabalho é legal e surgiu em um ótimo momento. Quando tudo começou: era mais um dia cansativo no Elço, no último sábado eu teria ligado para um senhor à pedido do meu irmão para concorrer a uma vaga na empresa de transporte localizada aqui perto de casa mesmo. Meu irmão já havia dito que ele queria alguém com experiência mas que não custava arriscas e eu pensando da mesma forma contei as horas para poder ligar para ele. Já era sexta-feira a noite e não iria ser viável ligar para o "futuro" patrão para pedir uma vaga de emprego em uma sexta-feira a noite. Liguei então no sábado pela manhã acreditando que a transportadora iria abrir no mesmo dia, acabou que não abriu e eu falei direto com o "futuro" patrão.

Ele começou a me fazer algumas perguntas sobre mim e sobre minha experiência que não existia. Eu falei a verdade mas não escondi em momento alguém a vontade de APRENDER e TRABALHAR nessa aréa nova para mim. Perguntou sobre experiências, idades, quanto estava planejando ganhar, onde eu morava, etc. As perguntas foram basicamente essas finalizando com uma marcação de entrevista pessoal na segunda pela manhã. Foi um começo legal! A falta de experiência não pesou tanto na conversa e eu me senti otimista com a rápida conversa pelo telefone. Também, se não fosse pra admitir nas condições que informei ele se tratava de tirar meus cavalinhos da chuva! ;)

Segunda-feira deixei de ir no Elço e me arrumei para entrevista. Estava confiante e preparado para "lutar" por aquela vaga. Fui logo pela manhã, 08h estava eu lá e ele ainda não havia chegado. Fiquei um pouco apreenssivo, um pouco nervoso com a situação de passar por uma entrevista. Luiz Sérgio é o nome do "futuro" patrão, para meu irmão é um camarada de cara não muito agradável, com isso só me criou um aspecto mais duro e difícil de lidar sobre a pessoa dele.

Meu irmão se enganou sobre a pessoa dele. Bom, primeiramente me recepcionou muito bem. Me pediu para aguarda alguns instantes e saiu para resolver alguma pendência no interior da empresa. Voltei a me sentar no sofá da recepção, peguei um jornal e fiquei foliando as páginas daquele jornal do dia. Momentos depois Luiz Sérgio me chama para sua sala e começamos a nos apresentar formalmente. Me explicou as condições da empresa, me explicou a carência de um funcionário experiente na aréa, me falou sobre tudo um pouco do trabalho que eu irei de assumir brevemente. Eu acredito que passar confiança para o empregador ajuda bastante, o jeito de falar, perguntar e responder as perguntas ajuda bastante. Nunca se prender em uma entrevista seria minha dica MASTER para uma próspera palestra de consultória! ;)

Me apresentou a funcionária que eu iria substituir. Me mostrou um pouco da empresa, daquela movimentação agitada, do que se tratava aquele serviço de todos os dias. Logo notei também que ele tem um vício, claro, o cigarro não podia faltar! Depois de me apresentar um pouco sobre a empresa ele me pede licença e vai para a calçada fumar teu cigarro. O legal é que o acesso a rua é muito simples, sem restrinções, proibições, desde que você esteja com o seu trabalho em dia. E o que parece é que o Luiz Sérgio tá com o seu trabalho bastante adiantado, ele quase não fica dentro da empresa, nem na calçada, ele voa. Já dizia um amigo, se dar um tiro para o alto, o Fulano (morcego) cai!

Conversei um pouco com a funcionária que eu iria substituir para saber um pouco sobre o trabalho. Inicialmente foi assustador, "se deixar os e-mails chegarem e não responder, são mais de 200 por dia". Essas palavras dela me fez pensar que eu iria ficar mais um tempo no Elço cortando ferro. Ouvi um pouco a explicação do trabalho com ela, não era pra eu estar aprendendo nada por não ter a vaga ainda. Tratei de me despedir dela e ir atrás do me futuro patrão na calçada. Ele me manteve com os pés no chão e me pediu um curriculo para manter apenas um conhecimento pessoal sobre mim. Fui em casa e voltei para entrega-lo, ao chegar com o curriculo ele me pediu para deixar com sua funcionária (Ana Claudia) e aguarda em casa...

Foi o que fiz. Deixei minhas informações pessoais com a Ana e voltei para calçada para me despedir. Fui esperando ter uma resposta positiva e me enganei no prncípio quando ele disse que era pra eu ir e que ele iria avaliar melhor as condições dos outros entrevistados e escolher o mais hábito para o trabalho. Não gostei da notícia de que ele iria avaliar, de ínicio isso é um NÃO em outras palavras. Voltei para casa um pouco desanimado mas não deixei de levar meu curriculo em outros lugares que acreditava ser legal para mim...

continua...

ouvindo - red hot chill peppers - this velvet Giove

domingo, 10 de agosto de 2008

-->> galo 6x1, galo 0x4 = 70R$

Pode se dizer que não sou tão ligado ao time no quesito ir ao campo para vê-lo jogar de perto. Se tratando de emoção, fidelidade e respeito pelo meu time pode se dizer que o amor é o mesmo para todos os gêneros de atleticanos que existe. A verdade é que todo atleticano tem correndo em suas veias um sangue alvi-negro. E ser atleticano não é questão de gosto ou preferência, é um dom vindo desde sempre! Mas...

PUTA QUE PARIU é essa nossa diretoria que comanda nosso Glorioso e nos deixa passar por humilhações que um time da grandeza do Clube Atlético Mineiro não podia nunca passar. Isso não é de hoje, e entra ano, sai ano e o time só caí pelas tabelas e passa ser um cachorro sem dono em vista dos times do Brasil. Todo mundo vem e bate no Galo, mas isso tudo todo mundo vê e sabe que não é culpa de esquema tático ou escalação do time. A sacanagem vem de dentro, setor administrativo do meu time é uma VERGONHA! Eu não vou entrar em detalhes pra não passar mais raiva, então vamos para o assunto do dia.

Fui para casa da minha namorada na sexta a noite. Fui para passar o final de semana, sexta à domingo. No dia de sábado me deu uma vontade de ir no jogo do meu Galo, esse ano eu ainda não tinha visitado o Mineirão pra vê-lo jogar. Em frente a casa da minha namorada tem um atleticano roxo como todo outro. Resolvi chama-lo para perguntar sobre o jogo e aproveitar pra saber se ele iria. Ele tem um carro que facilitaria bastante nossa necessidade de chegar e voltar do Mineirão. Ele confirmou a vontade de ir também e marcamos sair às 15h para o campo.

Falei com Lorhanny sobre nosso passeio e ela concordou sem problemas. Na hora de irmos, nos encontramos na rua e fomos. Antes o Cleiton (vizinho atleticano) nos levou para tomar a vacina que todo mundo tá tomando. Depois, fomos para o jogo. Aproveitamos e passei em casa para pegar meu manto sagrado, a camisa do Galo é essencial, não podia faltar.

Fomos para ver Atlético MG x Grêmio. Chegamos no Mineirão e ainda faltava bastante tempo para iniciar o jogo. Nos acomodamos em um lugar tranquilo e mais agradável possível para conseguirmos ver o jogo bem a vontade.

Chegamos no estádio e o nosso time de juniores estava jogando contra um time regional. Era Atlético MG x Venda Nova. No placar marcava 0x0. Depois de alguns minutos os gols começaram a sair. Meu Galo vez o primeiro e logo o Venda Nova empatou o jogo, depois disso foram só mais 5 para o GLorioso. Até então estava tudo ótimo e o Galo já tinha vencido o primeiro confronto, só restava o segundo, o mais importante! O Mineirão já estava cheio e o horário do jogo principal já estava bem próximo. A festa tava ficando muito bonita, a recepção da torcida para com o time estava fantástica. Fogos, cantos, alegria e esperança de um grande jogo de dois times grandes com um gostinho de vitória antecipada para nosso time, todo mundo acreditava naquele jogo.

Os times entraram em campo e a festa foi maior ainda. Eu nem quero falar como foi o decorrer do jogo. Meu time ficava com a maior parte do tempo com a bola, isso só nos fez acreditar que tinhamos toda chance sair dali com a vitória. Mas o relógio foi passando o tempo e nada acontecia naqueles MALDITOS toques de bola. O Grêmio se fechou de tal maneira que nada passava, sem objetividade, sem criação, sem inteligência, sem MERDA nenhuma, meu time ficava com a bola e com os MALDITOS toques de bola.

Até que a sacolada se iniciou, em erros de passa de bola o Grêmio pega a bola, corre, chuta e faz o primeiro. Não dá pra descrever cada gol. É humilhante, depois do primeiro, foi um atrás do outro. Contudo, foram 4 gols por milagre e sorte do nosso goleiro que defendeu mais 2/3 chutes salvadores no decorrer do jogo. E o Galo, com maior posse de bola e com os MALDITOS toques de bola! Não dá pra entender como um time histórico como o Atlético MG pode estar vivendo tão fase que se estende há mais 5 anos. Desânima, muita sacanagem com o torcedor que tanto se dedica ao time. Mas isso tudo é culpa de uma administração BURRA e ERRADA que cuida do Galo todo esse tempo.

No final do jogo esperamos boa parte da torcida sair do estádio. Do lado de fora comemos e bebemos antes de ir embora.

E foi assim, um dia legal e frustrado. Legal até às 18h15m e frustrado daí em diante se tratando de jogo, campo, Galo.

Atlético MG 6x1 Venda Nova,
Atlético MG 0x4 Grêmio.

Finalizei toda a história sem saber onde foi que eu e minha namorada gastamos 70R$! Dinheiro sumiu em picolé de 4R$, água mineral de 2R$ e por ai vai. Lorhanny gostou do dia apesar da sacanagem do com Galo. Tá certo, tem situações em que não vale apena esquentar cabeça e esquentar cabeça com Clube Atlético Mineiro é perda de tempo. Boa noite!

ouvindo - mpb-4 - quem te viu, quem te vê

domingo, 20 de julho de 2008

-->> 21

Parabéns para mim! E no dia 16 foi assim, o dia de completar mais um ano de vida. O tempo até parece está voando, mas nem é tanto assim. É a gente mesmo que não tá conseguindo aproveitar tanto o tempo que temos e quando passa o ano a gente para e pensa do que foi o ano que se passou! No meu caso, muito bom, muito obrigado!

Pra falar a verdade nem tenho muito que o reclamar, o ano não trouxe a tão estabilidade que procuro, porém, tenho saúde, tenho pessoas que gostam de mim, não me falta dinheiro para fazer o que gosto, não tenho pra quem abaixar a cabeça por qualquer tipo de divida, não preciso dar satisfação do que gasto ou deixo de gastar e por ai vai...

O dia foi super tranquilo. Trabalhei normalmente no Elço em frente. O dia tava insolarada e bastante agradável. É legal ver todos sorrindo por sua causa. O dia de aniversário é assim, até aqueles estranhos que você jamais pensou desejar um bom dia vem devagazinho lhe desejar SAÚDE e FELICIDADE no dia do seu aniversário. É estranho mesmo, mas é válido e mesmo que fosse uma da boca pra fora de um estranho quem se importa? O aniversário é meu mesmo! =D

No anoitecer aparece minha linda namorada na companhia do meu não lindo cunhado e linda também, sogra! =p Tá achando mesmo que eu iria distribuir lindesa para os três? Não mesmo! Minha tia vez um tanto de coisa gostosa pro meu dia. Tinha bolo, musê de pêssego, torta salgada, patê, refrigerantes... Faltava chegar Cristiano, Prima e Éder, falar nisso, esse não apareceu e até agora não tenho notícias...

Já o Cristiano chega 20h30m com a ilustre companhia do Junin. Eu não esperava e até me senti um pouco envergonhado por não ter convidado-o para a comemoração. Mas que comemoração é essa que nem eu mesmo sabia? Então, não tinha nda combinado. Era encontro amigável onde todos de ÚLTIMA hora resolveram encontrar aqui em casa mesmo. E ele veio, fiquei muito lisonjiado com a presença dele e do Cristino, não minto. Nesse dia em casa só tinha aquelas pessoas mais do que próximas, pessoas que realmente eu gosto de está junto em todos os momentos, pessoas que me fazem bem de dia ou de noite...

Cristiano me traz um presente que de inicio pensei ser uma brincadeira, até que ele me pergunta se não iria abrir o presente. Me assusto e quando abro a surpresa está lá o tão almejado por ambos, o livro do RPM Revelações Por Minuto. Fiquei emocionado pelo presente e não queria desgrudar dele.

Bom, já todos reunidos na copa daqui de casa. Se ascendem as velinhas (ótimos palitos de fósforos) E começa o parabéns cantado nas voz de Lorhanny (namorada), Felipe (cunhado), Marly (sogra), Cristiano (amigo), Junin (amigo), Juliana (prima), tia (Dá) e EU! Não é exagero afirma que não é em toda comemoração de 21 anos que se tem a oportunidade de reviver momentos de infância onde se tem amigos, bolos, refrigerantes e cantigas de "parabéns pra você".

Não tenho do que reclamar dos anos que vão me deixando velho e dos momentos de meninos que vão ficando para trás, mesmo porque, sempre é dia de relembrar antigos custumes e reviver a nossa infância em casa, em comemorações de um aniversário surpresa para eu que mereço!

Obrigado à todos vocês que fazem parte desses momentos junto à mim! É uma vida compartilhada, onde cada um tem o seu pequeno grande espaço no meu coração! Que venha os 22!

boa noite =**
bjo pra namorada minha =**

ouvindo - ira - envelheço na cidade


terça-feira, 15 de julho de 2008

-->> véspera dos 21


Vixi, não é que já se passaram um ano em que Eder, Cristiano, Felipe invadiram minha casa com uma farta compra de ovos e farinha para me acertarem naquele dia 16 de julho? Aquele dia foi legal e inesquecível. Lembro até dos potes de plantinhas de terra negra que voaram feito aves pelo terreiro. Uma verdadeira arruaça no terreiro de casa. É, pareciamos crianças de 10 anos. É pra ficar na memória mesmo...

Agora, depois de um ano longo ao mesmo tempo rápido, estou eu completando mais um ano de vida. Que venha os 21 anos. O engraçado é que tenho a seguinte dúvida: até quando as pessoas irão olhar para mim e fazeram o comentário de que ainda sou uma criança? Vai saber... até gosto. Falam que depois dos 20 os anos passam mais rápido e eu já estou enchergando o motivo. Amanhã 21, depois 22 e assim vai.

Pra que se importa com algo tão nada haver assim? Estou dispensando esse momento depre das comemorações. Já venho dizendo que apesar dos pesares, estou feliz e de bem com o que me convêm. Faço meus 21 anos no dia 16 de julho, amanhã! =D

Nada programado de festas, ainda não tenho nada em mente. Sei que irei receber visitas, e outra, irei trabalhar normalmente. Faço aniversário mas ainda continuo precisando de dinheiro! =p

Gente, é isso. É apenas um aviso, amanhã tem aniversariante comemorando 21 anos. Boa noite pra quem fica... Bjos pra namorada que tenho também (esse é diferencial, claro)

ouvindo - fernanda takai - luz negra

domingo, 13 de julho de 2008

-->> nda perfeito

Não vou sair metendo o pau no meu final de semana. Mesmo porque, ele não foi totalmente ruim. Os momentos bons tiveram ao lado da minha namorada como de costume. Agora, aceitar a morte do meu câo de 8 meses é impossível.

Era um lindo Boxer de 8 meses, no auge da sua juventude aparentimento com muita "saúde". De nada valeu o esforço, veterinária me cobrava uma fortuna que eu não tinha para dar. E o tempo foi passando e ele só piorando. Hoje no seu último dia, uma veterinária indica o remédio adequado para cuidar dele. Foi o tempo de ir na Araújo comprar e quando voltei ele já não respondia, não respirava. Morreu!

Ele morreu e o remédio ficou nas minhas mãos. Quer saber? Dane-se para tudo também e nem quero falar mais sobre isso. Não quero saber de cachorro no meu terreiro mais. Agora eu vou cuidar de peixes, sardinhas pra ser mais exato. Se esses infelizes morrerem como os câes a gente COME!

Pouco menos de uma semana para a viagem com minha namroada. Estou ansioso por esse dia, vai ser legal. Tenho certeza!

ótima semana para quem fica... a minha não vai começar tão bem.

ouvindo - rita lee - luz del fuego

quinta-feira, 10 de julho de 2008

-->> título

O título veio de um momento bom que vivo! É até difícil falar ao certo sobre tudo o que se passa. Posso dizer apenas com convicção que estou feliz com o momento que vivo e que promete ser longo... Que maravilhaa...

Memórias, crônicas e declarações de amor talvez seja o sub título ideal para descrever o momento do blog. Valeu Marisa Monte pela idéia.

O título, Que Maravilha, fica por conta do Toquinho e Jorge Ben!

ouvindo - toquinho - que maravilha =D

terça-feira, 1 de julho de 2008

-->> resumo: duas semanas

Depois de uma semana inteira de trabalho na exposição da Unilar no Exporminas dos dias 17 à 23 de junho, chega o final de semana de descanso!

Falando um pouco sobre a feira;
Recebi o convite pra inicialmente trabalhar em um boneco de divulgação do produto novo inventado pelo próprio dono do stand. Se tratava de uma proteção para controle remoto, bem diferente, era inovador mesmo para aqueles que tem problemas com quedas e outras de seus controles. Bem interessante. Nda interessante era o boneco que era pra eu vestir, além do imenso calor, as dores na coluna logo apareceram, o cansaço de se manter em pé por um longo tempo também fez parte da festa de dores e incomodos. Passei esses incomodos para meus patrões temporários e logo eles me deram a oportunidade de agir de forma diferente no anúncio do produto. Anúnciei, recebi, atendi, vendi e tudo mais que aquele stand nos obrigava fazer em pró do cliente!
A verdade também é que no final das contas vimos que a nova medida de trabalho imposta por mim, era a idéia que talvez poderia ter sido usada desde o ínicio da feira. Outra verdade é que gostei muito daquela feira, apareceram oportunidades, uma diversidade enorme de coisas novas e inovadoras, conheci pessoas, encontrei novas oportunidades de emprego e por ai vai... O trabalho acabou às 22h de um domingo cansativo!

Lapinha;

Logo depois de passar uma semana inteira de descanso e tranquilidade dentro de casa, minha linda namorada me dá a notícia de que iriamos para Lapinha no próximo final! Muito ótimo, Lapinha é sinônimo de pura tranquilidade, descanso... Logo se perguntarão: descanso do que vagabundo atoa? _ do que me importo, eu quero é respirar o ar puro mesmo... =p raaah

Todo esse último final de semana foi muito bom na companhia da minha namorada na Lapinha. Eita começo bom esse nosso, fico muito feliz por ver que as coisas estão andando da forma que eram pra ser desde o ínicio de tudo...

Mais trabalhos temporários;

Já íniciando a nova semana vocês logo me julgarão...: Vagabundo vai fazer nda!
Vocês que pensam, aceitei trabalhar em uma serralheria em frente casa por 20 pilas a diária! Nem me importo tanto pelo valor, por enquanto! Estou bem lá porque estou entre pessoas legais e que o tempo todo estão dispostas à ajudar no que precisar. Já peguei o serviço em dois dias e até convenceu no meu mais novo patrão, amanhã tem mais "POLICORTE" (se trata da máquina barulhenta que trabalho) nada que um abafador nervoso para tirar 60% do barulho real dessa máquina.

Até o final da semana meus caros... é isso que tenho pra falar para vocês!

mandar bjos pra minha namorada =**

ouvindo: caetano veloso - luz do sol

quarta-feira, 11 de junho de 2008

-->> descaso

O descaso que estou sendo submetido nos últimos dias parece humilhante à cada dia que se passa por uma puta de empresa que não resolve minha situação que tanto parecia simples no inicio e que foi se tornando um inferno até nos dias de hoje. É uma palhaçada tudo isso, já irá fazer um mês que me desliguei daquele lugar e até agora estou sendo enrolado pelas pessoas que trabalham lá dentro...

O que esperar de uma empresa que se diz "crescer" cada vez mais, onde uma RH com três funcionárias não é capaz de resolver uma situação tão simples? Esse povo não cresce, é tudo uma grande fantasia. Uma vergonhaa ver toda essa situação, fazer parte dessa história sem fim.

E meu fundo de garantia não é liberado, já recebi duas datas para recebe-lo e quando chega a data marcada inventam uma desculpa e jogam pra outros dias. Hoje era dia de acerto e quando liguei a infeliz não soube nem do que se tratava e me disse pra retornar na segunda-feira porque a diretora não estava presente pra resolver e iria ficar ausente pelo resto da semana. PUTA QUE PARIU, mulher velha de casa, trabalha na RH por muito tempo e não sabe pegar o telefone e ligar pro sindicato pra agilizar nada?!

Duas assistentes administrativas que não devem ter o segundo grau completo, não são capazes nem de procurar melhoraaas para si próprias. É muito comodismo, o pior é ouvir aquela voz gemida, de preguiça constante no telefone falando que o "probrema" poderia ser resolvido só com a diretora. Brincadeira... onde é que fui parar, será que valia tanto apena assim?

Era pro dia 10, agora foi jogado pro dia 16. Vamos ver até quando vou me conter com a carinha de palhaço pra esse povo fazer o que bem quiser com a gente. Estou me sentindo um idiota e de pensar que esse papel cabe à eles assumirem...

boa noite...

ouvindo - ludov - sobrenatural

segunda-feira, 2 de junho de 2008

-->> cordel do fogo encantado - show

É verdade que tenho um album em mp3 da banda e que nunca tive a curiosidade de ouvir um pouco. Eu adoto alguns critérios para certos tipos de música. Por exemplo, o som do Cordel é muito direcionado ao congado, e esse som não tem melhor coisa que ouvir ao vivo em um lugar grande onde você possa se expressar ao máximo em muita dança e sincronismo com o palco.

Do show mesmo eu não estava sabendo até dias atrás, soube sobre a apresentação da banda pela minha namorada que tanto gosta de músicas do tipo. Providenciei os ingressos um dia antes da apresentação. Foi como uma surpresa para ela. Levei sem o consentimento dela, aaa, ela ficou bastante animada! =)

Chegou o dia da apresentação do Cordel do Fogo Encantado e estavamos aqui em casa, passamos juntos por aqui todo o dia. Comemos demais, minha tia tem mania de fazer um banquete "nervoso" nas folgas dela, ainda mais quando caem nos finais de semana. Nossa, comemos demais tanta coisa. Fomos sair daqui para a casa da Lo já era 18h para o show que estava previsto para 21h30m.

Sem problemas, tudo estava saindo como planejado. Renato (primo da Lo) nos levou de carro na casa de uma amiga dela para pegar uma carteira de identidade =p, o show era para maiores de 18 anos e minha namorada teria que esperar até novembro pra ir, nem dá pra chegar no show à tempo! Ela conseguiu uma carteira qualquer e fomos. Chegando lá ela viu a fiscalização rigorosa que estava sendo feita na entrada, ficou um pouco apreensiva. Esperei ela chegar até na segurança pra ver o que iria acontecer, muito engraçado a expressão ironizada da segurança olhando pra carteira e para o rosto da Lo. Tanto que a deixou entrar com algumas palavrinhas no ouvido que eu nem me lembro mais. =p

O lugar é muito bonito, nunca tinha entrado antes nesse tal de FreeGells. Fomos uns dos primeiros e o frio lá dentro estava de congelar. Ficamos dançando ao som que o dj mandava. Nessa dança ficamos até quase 00h, o show estava todo atrasado e a casa já lotada. Foi quando eles entraram...

É complicado falar de como foi a apresentação, a performance da banda! Eu particulamente não me lembro de ter visto algo parecido. Foi espetacular, e dançavamos, agitavamos e o show continuava. Me surpreendeu sim, nem mesmo sabia que eles eram de Pernambuco e traziam um som tão diferente do nosso cotidiano, são integrantes novos com uma musicalidade totalmente diferente do que se vê surgindo hoje em dia. Confesso ter gostado muito, espero que eles voltem para a gente estar lá mais uma vez. Minha namorada mais animada ainda sai falando que foi o melhor show da vida dela. Nisso eu nem posso concorda, e onde fica o Nenhum de Nós nessa história todaa? =p

Assim que o show acabou saímos. Ligamos para o irmão da Lo que nos avisou que não iria dar pra nos pegar lá. Bom, vamos de táxi então. Falar em táxi, tem gente que é folgada demais. O taxista é tão viadinho, vendo que a corrida era próxima, resolveu ir à 20/40km. Eu não consigo ter voz ativa aponto de mandar aquele filho da puta pisar na tábua, mas chegamos bem em casa por 10 pilas e com a cara de merda daquele taxista viado. O carro dele fede cigarro! =p

E é isso, o show foi ótimo! Pra quem não teve oportunidade de ouvir ainda, escute! Eu fico por aqui. Abraços.

bjos pro meu amor =**

ouvindo - ludov - a espera

sábado, 31 de maio de 2008

-->> desfecho finalmente

O título já ajuda bastante no que irei escrever agora. Finalmente o caso "enrolado por outros" deu ínicio no dia 30/05, ontem. Também pudera, já estava passando da hora deles me passarem uma posição sobre meu desligamento.

Brasileiro já tem fama de pensar pequeno, mas não irei mentir afirmando que fiquei bem satisfeito com o que recebi no final das contas como acerto. Eu planejava menos, até me assustava com alguns valores que vinham na cabeça. Não vou ter nem o prazer de levar os cálculos para um advogado para ele fazer as contas pra mim!

A verdade é que eu já iniciei minha corrida para estar finalizando minhas "pequenas" dividas soltas pelo ar! E que agora na sexta-feira eu liquído minha maior divida com um amigo, o Cristiano, e olha que ele foi até muito paciente em esperar por um ano para receber sua grana =p. Pessoal, foi tudo conversado, não estou enganando ninguém, ele esteve conciente por todo esse tempo de que eu iria pagar UM DIA! o/

Na segunda-feira irei num banco de empregos no centro da cidade procurar algo de meio horário. Já descansei demais, nuuu, to entrando em decomposição, já disse! E é isso, daquele emprego que eu sempre preguei horrores sobre, no final das contas me ajudou bastante financeiramente. Mas foi o suficiente, continuando lá eu iria aumentar minha divida na praça com tratamentos psicologicos... =p raaah

abraços pra todos!

ouvindo - ludov - a espera

quinta-feira, 29 de maio de 2008

-->> enrolado por outros

E os dias estão passando e eu de molho dentro de casa. Se for pra descansar, muito obrigado. Já estou entrando em decomposição na mesma rotina dia após dia. Isso tudo se deve ao descaso de uma empresa legalzinha com seus funcionários, ou por que não, ex-funcionários...?! Me sinto enrolado a cada dia que se passa com uma falsa data para meu acerto, e os dias chegam e o desfecho para toda esses problemas, não!

Ta me parecendo novelinha de televisão, vamos jogando para o dia seguinte pra conseguirmos mais audiência, mas no meu caso, estão conseguindo é fúria, raiva e a certeza de que foi a melhor coisa que estou fazendo em sair de lá. Já se passaram mais de uma semana de datas provisórias e mesmo assim não foi o suficiente para resolver o meu caso.

Me ligaram ontem (28.05) alegando que de hoje não passava, que iriam me ligar para passar as cordenadas necessárias para eu conseguir de uma vez receber meu dinheiro. E o dia vai passando, a manhã já se foi e eu não faço nada dentro de casa só por conta desse "telefonema".

Já diziam: mente vazia oficina do diabo! E a minha mente já não pensa coisas positivas, não tenho o que pensar e minha raiva oculta se move aos minutos e horas que se passam. Bom, não me resta fazer nada, a não ser, aguarda por mais um fim de dia. É isso!

òtimo dia para quem fica...! ;)

ouvindo - heróis da resistência - o que eu sempre quis

segunda-feira, 19 de maio de 2008

-->> coincidências ou destino?! [2]

Quando desci do ônibus e à vi encostada na calçada me esperando meu coração disparou por alguns segundos. Ela estava radiante e mais mulher. Uma mulher linda que tinha um jeito que chamava atenção de qualquer um que passava por perto. Nos cumprimentamos e saimos daquele lugar tumultuado. Depois de algumas voltas pelo centro, acabamos indo pra uma praça de alimentação no shopping cidade.

"...Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão...?"

Conversamos sobre tantas coisas, acontecimentos, o que cada um tinha feito nesses 6 meses longe um do outro. Eu tentei passar pra ela essa minha decisão de reatar o namoro, ela se demonstrou insegura no ínicio, mas era de se esperar. Nosso fim não foi como esperavamos e com isso aprendemos cultivar um tipo de insegurança nesse relacionamento até então tão irregular. A verdade foi que, falando por mim, o desejo foi tomando conta de cada membro, sentimento dentro de mim. Eu estava certo de que na minha frente estava uma mulher que podia ser para um futuro próspero.

Claro que lembramos de todos os pontos negativos que acabaram nos levando ao fim, falamos sobre nossos novos hábitos, mânias, experiências vividas nesse tempo. Em boa parte desse nosso momento de esclarecimentos houve um certo consenso entre a gente. Passado tanto tempo ali juntos e cientes naquilo que estavamos fazendo aconteceu o tão esperado por mim, o beijo!

Hoje, reatamos nosso namoro e eu me sinto um homem realizado até então por saber que tenho uma pessoa que tanto gosto de estar junto e que iria fazer de tudo assim como eu, para trazer compreensão, confiança, respeito um pelo outro.

"...E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz..."

Estou preparado para as novas amizades que irei conhecer. Ela de novas amizades se cultivou várias. É de desejo dela que eu conheça uma por uma dessas pessoas que lhe fizeram companhia nesse tempo que estive longe. E é verdade que para mim, não é tão simples como aquela nossa conversa na praça de alimentação. Por ela eu trago um sentimento de proteção sem explicação, meu ciúmes existe e está presente em cada momento que vejo algum tipo de ameaça para com ela. Muito das vezes tudo não passa de uma paranóia minha. Sei da responsabilidade que estou recuperando para mim. Eu não quero ser responsável por eventuais discurssões por ciúmes sem nexos da minha parte. Eu gosto dela demais para desejar que isso nos atrapalhe mais uma vez. Eu apenas acho que gosto dela mais do que o normal, e com isso, quero sempre mantê-lá "protegida".

O meu jeito que só ela conhece esta vivo dentro de mim. Gostos, vontades, preferências, tudo continua comigo da mesma forma que à conheci desde o ínicio. Minha simplicidade talvez não combine com alguns, mas ela sempre irá existir e o importante é que minha namorada saiba que essa simplicidade ainda existe e que nunca irá morrer. O importante para mim, é agradar apenas a pessoa que dedica seus momentos para me fazer feliz! E essa pessoa é a Lorhanny.

Eu torço por essa nossa volta, agradeço à ela por acreditar na minha palavra de homem que iremos tentar fazer de tudo para que possamos dar certo novamente. Sejamos felizes!

=**
lorhanny

ouvindo - legião urbana - eduardo e mônica


segunda-feira, 28 de abril de 2008

-->> vamos festejar [2]

Já estava combinado com o Junior em uma avenida próxima aqui de casa. Enquanto não dava o horário, resolvi assistir o jogo do meu Glorioso Galo em um bar aqui perto. Nesse tempo Junior me liga avisando que já estava me esperando no lugar marcado. Corro quarteirôes para não ser o atraso da festinha. (risos =p) Assim que entro no carro, cumprimento Junior e sua namorada (Milena). Esta tudo em ordem, agora vamos pra festinha do Cristiano.

Chegamos e parecia que todos estavam bastante avontades. Tinha música, tinha risoto, bebida, risadas, conversas... Já estavam por lá, Cristiano, Junin, Fabrício, Guelê e Nina. Peguei meu copo, procurei um espaço e entrei na conversa do quintal. Nesse tempo a bebedeira já era constante e parecia que iamos durar por toda noite. A conversa tava boa mas o Junior e sua namorada resolveram ir embora por volta de 21h/22h. Logo depois de todo aquele tempo, já estava combinado minha permanência por lá até o dia seguinte.

A bebida não cessava e no quintal só já estavam Junin, Cristiano, Guelê e Eu. Bebiamos, comiamos o que restou do Risoto. Nina já havia ido para o quarto, se ouvia alertas de mensagens novas no msn dela. (hsuahsuahsa) E o Fabrício, irmão do Junin tinha saido também. E naquela noite de sábado restaram no quintal um quarteto de embreagados. Foi logo entrando a madrugada e o sono baixou de uma vez, Cristiano já estava deitado em um colchonete lá fora mesmo e eu tentava levantar pra espantar o sono e nada. Resolvi então ir dormi, não estava me aguentando em pé. Me despedi dos três e fui pra sala. Chegando lá escolhi o menor sofá e desabei, não vi mais nada!

No dia seguinte acordo com o sol na minha cara. Sem banho, sem escova para escovar os dentes vejo Cristiano e Guelê dormindo na sala onde eu estava também. Logo eles acordaram e resolvem tomar uma cerveja ao invéz de um cafézinho feito na hora. E vamos iniciar a manhã de domingo bebendo mais um pouquinho. Eu estava me sentindo um verdadeiro hippie, meu corpo grudava na roupa e o suor já era velho. A minha sorte foi que a cerveja acabou e tinhamos que buscar mais. Eu não tinha dinheiro e logo por caridade, vendo aquela boca suja à distância, Guelê diz que iria me dar um escova. Fiquei feliz por demais e nem liguei pro suor velho no corpo, só de ter escovado os dentes naquela hora já era o suficiente. E vamos que vamos beber!

Eu só sei que eu não estava sentindo meu corpo mais. (risos), Cristiano parecia ta viajando pra outro mundo também. O dia foi passando e a gente enlouquecendo a cada jogada de copo para a boca, eu irei finalizar esse post com um pequeno video que nossa amiga Nina fez da situação nas últimas da nossa prolongada festinha, nesse video aparecem, eu, Junin, Nina e Cristiano muito doido....

Entre Amigos
http://www.youtube.com/watch?v=h5vOeotWvIU

Depois dessa situação lastimável. Assim, se farrá de mais um final de semana ao lado de amigos suícidas. (hsuahsuahsuahsuahs)

Abraços.

ouvindo - nenhum de nós - as mulheres que eu rasguei

sábado, 19 de abril de 2008

-->> vamos festejar

Hoje na casa do Junin haverá o que na semana passada foi comemorado também, o aniversário do Junin. E nesse final de semana irá ser comemorado o aniversário do Cristiano. Legal, né?

Todo mundo com datas comemorativas muito próximas umas das outras. Significa festejas à todo final de semana. Na semana passada rolou um jantar bem legal. Junin e Nina preparam um Risoto de Camarão, o trêm era tão bom que fui obrigado à comer mais de 7 vezes. (isso é o que Junin diz). Nesse dia ele contou com os seguintes convidados: Eu, Cristiano, Guelê, Nina, Samuel e Antônio. Chegamos lá por volta de 17/18h e já estava tudo preparado. Iniciamos a bebedeira, as canções ao violão e muito risoto! Nessa alegria fomos até às 03h. À essas horas tinha gente indo ao chão por causa do excesso de bebida no sangue. E pelo incrível que pareça, ninguém esperava o desfecho do Antônio. Foi ao chão e não levantou mais, foi pra cama carregado. (risos) Ele irá pagar por isso até seus últimos dias. Guelê também já estava no sofá dormindo. Nina ficava oscilando o sono dela. Hora acordada, hora dormindo! No terreiro bebendo e jogando truco restaram apenas, eu, Junin, Samuel e Cristiano. E na reta final decidi ir também. Cheguei em casa às 04h30m. A festa foi ótima.

Agora estou me preparando para ir pra próxima! Hoje eu acordei às 11h e estou em frente o computador desde então. Aguardando apenas o horário de ir. Quando acabar com tudo, venho descrever como foi a festinha de comemoração do aniversário do Cristiano.

Abraços. ouvindo - nei lisboa - facineira

quarta-feira, 9 de abril de 2008

-->> Piedade Paraopeba [2]

continua...

Ouço o despertador de um dos celulares em cima da cama de casal. Não sei dizer se era da Nina ou do Junin, sei que nossa hora tinha chegado e tinhamos que levantar rápido porque o ônibus imaginário sairia da cidade às 06h30m. Eram 05h50m e logo levantamos. Mas tinha um pequeno grão deitado ainda se recusando à acordar. Cristiano não reagia e ficava ali, parado na mesma posição DORMINDO! Nina chamou de todas as formas e ele resmungava, virava pro outro lado e dormia. As horas iam passando eu precisavamos ir embora. A Priscila já estava dentro do carro e o infeliz menino deitado. (hsuahsuhsusa) Resolvi pegar esse menino e tirar da cama na marra, peguei os dois pés dele e fui empurrando para fora da cama. Assim, resmungando e xingando ele acordou com a cara toda amassada. Entramos no carro e já eram 06h15m. Logo chegamos no ponto e encontramos as mesmas pessoas da noite passada esperando o lendário ônibus. Uns já diziam que ele não iria passar novamente.

Priscila nos deixou no ponto com a seguinte promesa: se o ônibus não passar até 07h40m, eu volto de Belo Horizonte e busco vocês. Conversa! Resolvemos nos acomodar nos bancos da praça e pensar, conversar, ouvir música. Cristiano chegou à pegar no sono. Chegamos às 07h40m e dois integrantes do quarteto já tinha perdido o dia de trabalho. Nina ligando pra Priscila cobrando uma providência sobre o que fazer, recebe uma nova missão e mais promessas. A dona da casa pede a gente pra ir em um depósito onde iriamos conseguir uma carona "imaginária" pra voltar pra Belo Horizonte. Nina e Junin se responsabilizam em ir atrás da carona e momentos depois voltam com a notícia de que a "carona certa" tinha apenas um lugar. Que maravilha!

Depois de uns minutos passados, resolvemos ir tomar um café na única padaria que tinha naquela cidade. A padaria era também uma lavanderia, boate, sorveteria, casa de jogos e um tanto de coisas mais. Tudo havia naquele lugar. Juntando as moedas conseguimos juntar o suficiente para comprarmos 4 pâes, 3 cafés e um yorgute pequeno para o Cristiano. Voltando para a praça vimos um posto de saúde onde o Cristiano com suas idéias lunáticas teve a grande idéia de conseguir atestados para justificar as faltas do dia do trio. Eu estava de de férias! =D Chegamos lá e ficamos esperando atendimento, enquanto isso, eu estava me pesando na balança do lado de fora. Cristiano e Nina sentados esperando alguém atende-los. Junin fazia um trabalho de esvaziamento no banheiro! E eu em movimentos variados entre a rua e o posto de saúde. Eu precisava lavar meu óculos, estava imundo. Esperei Junin aparecer do banheiro que não conhecia, quando ele resolveu aparecer estava até mais magro mas deixa isso pra lá.rs Ele me deu um papel para secar meus óculos.

Cristiano conseguiu atendimento no posto de saúde com a seguinte história: fiquei com febre a noite toda, tomei mais de 60 gotas de Novalgina. Daí eu já comecei a rir e resolvi sair de perto, a assistente pegou o termomêtro e foi ver a temperatura do pobre doente. Eu não cheguei à perguntar pra ele com quantos graus estava, mas aposto que não passou dos 36º, ele saiu meio deslocado de lá e encontrou comigo e com o casal do lado de
fora do posto.

Eram 08h30m, cadê o ônibus? Nesse horário estavamos já esperando a TERCEIRA promessa de ônibus. Reza a lenda que haveria um CERTÍSSIMO imaginário ônibus às 12h. Como estavamos sem muitas opções, resolvemos ficar perambulando na pequena cidade. E as horas foram passando;




09h00m
09h30m
10h00m








Estavamos cansados de esperar, fomos jogar então, pife. Fizemos a rodinha e distribuimos as cartas. Cristiano pergunta à Junin, se ele teria algo pra comer na mochila pois estavamos com muita fome. Não é que Junin nos tira da mochila azeitonas num pote fechado de vidro? Valia ouro aquilas azeitonas, Nina fez o trabalho de tirar o liquído do pote e fomos nos servindo de azeitonas na tampinha do frasco. =) Nas últimas azeitonas do pote Cristiano diz que não aguenta mais comer aquilo, tudo bem, eu e Junin fizemos o trabalho de finalizar com as "verdinhas".


Decidi então, ficar na beira da pequena rua fazendo sinais de carona! O segundo carro pára e me explica o motivo mais uma vez por não levar a gente até Belo Horizonte. Se tratava do dono do depósito que a Nina e Junin tinham ido atrás pra saber da carona mais cedo. Tudo bem! O terceiro carro nem olhou na minha cara, porém, 100m à frente o rapaz do segundo carro consegue parar o ignorante e conversa, conversa... Minutos depois nos grita à distância e nos da a notícia de que o dono daquele Pálio iria nos levar até um Chalé. A estrada até nesse Chalé é asfaltado, então, era certo de que o ônibus até lá iria chegar. 12h, mas iria passar CONCERTEZA!

Entramos para esse carro e fomos para o tal Chalé, nossa sorte estava começando à jogar ao nosso favor. A primeira carona apareceu, mesmo que fosse até a metade do caminho. O motorista foi totalmente frio até o lugar, não conversou, não comentou, mal mal disse "a". Dane-se para isso também, queriamos o quanto antes chegar em casa. Quando chegamos na rua principal da Serra, pista asfaltada, tudo bonitinho, ele diz que achou melhor levar a gente até o tal lugar ao invéz de nos levar para o Chalé. Naquela rua podiamos pegar uma caminhada até a BR040 caso viesse o ânimo de subir toda aquela Serra apé! Ele tinha nos dito que daquele ponto até a BR era apenas 3km de subida, animamos na hora. Porém, depois da carona ter ido embora entramos para o único comércio existente naquele lugar. Uma construtora, entramos e nada de comida e água, foi quando um dos vendedores nos disse: são 7km até a BR, só de subidas.

Depois dessa notícia olhamos um para o rosto do outro e começamos à subir sem olhar para atrás. (risos) Aa claro, subimos acenando para TODOS os carros que subiam em direção à BR. Encontramos um rapaz com uma mangueira, aproveitamos a grande oportunidade e bebemos bastante água pois a caminhada seria longa, muito longa.

Não sei se a Nina ligou ou recebeu a ligação da nossa GRANDE amiga Priscila. Mas ela não perdeu as esperanças e sempre fazia um comentário PERFEITO para nos deixar bastante animados. Como já estavamos cansados de ouvir sobre os "imaginários" ônibus, ela foi mais empolgante e disse: aaa, agora que vocês estam na estrada principal é mais fácil conseguir carona! Muito obrigado AMIGA, sua mensagem de animação para gente foi a melhor. Foi a que nos mais deu forças pra subir aquela puta Serra insolarada com fome, cede, cansaço...! (ironiza)

Subindo a interminável Serra e com vários carros ignorando nossos sinais de carona, eis que nos surge uma Strada com dois camaradas dentro. Eles param e falam: dá pra subir com vocês na carroceria, querem ir?

Mais do que empolgados com a disponibilidade daqueles dois homens em nos levar até a BR, foi nossa agilidade em não perde tempo e subir rápido para a parte traseira da Strada. Daí em diante subimos com o vento em nossos rostos até o pico da Serra. Aquele carro caiu do céu, no caminho só viamos o tanto que iriamos ter que andar. (iriamos sofrer muito ainda) Assim que nós chegamos na BR eles nos disseram que dali não podiam continuar, mas entendiamos muito bem. Não é legal pegar uma BR movimentadíssima em cima de uma carroceria.rs. Ficamos por ali e eles foram embora.

Agora o quarteto precisava pedir carona na BR, mas como pedir carona para carros que estavam numa velocidade superior aos 100km/h? Impossível. Pior que isso era caminhar na beira daquela estrada. As carretas passavam coladas aos acostamentos, era impossível disputar espaço com aqueles imensos carros.rs Ficamos parados na sombra por alguns instantes sem saber o que fazer. Estavamos muito longe do posto de gasolina que teria ônibus à todo momento. Cristiano então nos dá a idéia de atravesar sentido contrário à Belo Horizonte e ir andando contra os carros. Assim podiamos ver até onde poderiamos andar na estrada e no canteiro. Fomos andando naquele sol quente no sentido contrário à BR. Andamos uns 10/15m, até que vemos um ponto de ônibus do outro lado, já sentido Belo Horizonte. Voltamos para o lado correto da pista e chegamos nesse ponto. Encontramos um senhor aparando a grama de uma empresa que tem atrás daquele ponto. Perguntamos sobre os horários e que ônibus pegar pra irmos pra Belo Horizonte. Naquele momento já eram 11h e ele nos disse que havia dois, um às 11h30m e outro 11h40m. Tinhamos alguma escolha? Nada. Ficamos lá sentados esperando, o rosto de cada um de nós já demonstrava o imenso cansaço de toda aquela viagem conturbada, cheia de enganos de ônibus, horários, bla bla bla eu só queria chegar em casa.

O primeiro ônibus de 11h30m nem olhou na nossa cara, passou fazendo sinal de lotado. Não tinha praticamente ninguém nele. Mas quem vai animar reduzir um carro tão grande numa BR tão corrida? Nossa única chance era mesmo torce pelo próximo. E vem a nossa esperança de longe, logo tomo partido e fico acenando de longe sinal para ele. Suspiro fundo quando vejo que ele estava reduzindo com intenção de parar para gente. Que alívio!

Já dentro do ônibus, estavamos fracos. Falando de mim, eu não conseguia nem abrir a boca direito. Precisava de pelo menos um banho.rs E assim foi nossa linda viagem de domingo que se encerrou apenas na segunda às 12h. Cheguei em casa às 12h30m. Tomei meu banho, não me preocupei em almoçar. Apenas dormi um pouco para recuparar minhas energias.

Agora vocês me perguntam: Valeu apena?
Respondo: Faria tudo de novo! ;)

até a nossa proxima aventura. =D

ouvindo - nada



terça-feira, 8 de abril de 2008

-->> Piedade Paraopeba [1]

Estava marcado para nos pegar na entrada do Shopping Cidade na rua São Paulo às 10h. Ligo para o Junin pra confirma o empréstimo de 15 pilas para eu esta indo no convite de churrasco que a namorada dele (Nina) tinha me convidado na noite passada em um encontro de Leonardo, Nina e Junin. Com o empréstimo aprovado, só restava ligar para o Cristiano e marca o encontro no ponto indicado e ir para o lugar que até então, desconhecia.

Ligo para o Cris e marco o encontro às 09h50 na porta do shopping. O horário não serviu para nada, aqui chovia muito. O churrasco seria debaixo de chuva mesmo. Quem se importa? Eu quero beber!

Sai de casa na hora marca de esta encontrando o Cristiano no centro, estava muto atrasado. Mas fui assim mesmo. Cheguei no centro e já eram 10h16m. Nem mesmo o Cristiano tinha chegado ainda, em 4m depois ele chega atrás de mim. Nos cumprimentamos e batemos um papo sobre assuntos diversos. Chegamos a conclusão que não tinhamos tomado café, logo ele me chamou pra tomar um café em um bar que gosto muito de frequentar ali na rua Túpis - Cafè Bahia - Mas eu estava apenas com 1 pila no bolso, Cristiano logo disse que a conta era por conta dele. Tomamos um refrigerante acompanhado de uma coxinha até muito quente e gostosa. Logo em seguida voltamos para a porta do shopping.

Mas cadê a mulher que disse que iria nos pegar lá às 10h?
Não apareceu e remarcou para às 10h30m. Só que já estava praticamente na hora e nada. Resolvemos entrar no shopping e ver alguns cd´s nas sessões disponíveis nas Lojas Americanas. Meu celular toca e Nina faz seu primeiro contato: léo, a menina não vai poder ir até ai. é para vocês irem pro Extra do Bh Shopping. Ela vai esta esperando por vocês lá.

Cristiano já demonstrava um pouco de desânimo, mas até que não foi difícil arrancar dele um animo novo. Fomos em caminho do ônibus que nos levaria até o Bh Shopping. Mais uma vez, precisei do Cristiano. Meu único real já tinha ido na metade da coxinha que comi no Cafè Bahia. Ele precisou pagar minha passagem. O itinerário do ônibus foi percorrido até com uma certa agilidade. Logo chegamos no shopping e avistamos de longe o modelo e cor do carro que iria nos levar até o misterioso churrasco. Nos aproximando da mulher logo formos identificados, fizemos os cumprimentos de etiqueta e boas. Logo ela disse que iriamos ter que
aperta um pouco porque estava esperando mais três amigos que por coincidência, estavam na porta do Shopping Cidade também. Com a galera reunida entramos pra dentro do carro e saimos em direção ao churrasco. Ela já tinha nos adiantado que logo mais a frente iria ter mais um carro pra dividir mais um pouco as pessoas por carro. Ficamos aliviados. Assim que encontramos com o outro carro, eu tinha sido o escolhido à ir com eles. Sem problemas. Fomos...

Foi ai que eu tomei conhecimento da distância do tal churrasco que pra mim, seria em Belo Horizonte mesmo. Seguimos em direção ao Rio de Janeiro (Estado) na BR 040. Quilometros depois, entramos para a direita e subimos uma imensa serra. Chegando no pico dela, iniciamos uma descida longa, cheia de curvas sinuosas e estreitas. A descida foi longa e eu não sei dizer quanto tempo ficamos naquela longa descida. Sei que estava realmente tonto de tantas curvas para baixo. Os freios do carro cheiravam queimado e as curvas não paravam de aparecer. A viagem já estava se tornando longa demais. Descobri então que a distância era de 40km saindo da Capital. Muito longe, nem para casa da minha avó é tão longe assim. E o pior, só de curvas. Pior ainda foi quando chegamos na
parte da estrada que não é asfaltada. Lá também chovia e aquilo tudo virou uma lama só. A mulher do motorista daquele carro que eu estava, fazia uns comentários assustadores. E pedia mesmo à Deus, aproveitava e pedia conselhos para o marido sobre como dirigir naquela lastimável situação de chuva, lama, sujeira ... O caminho foi longo e não chegavamos. Eu tinha que saber o horário certo em que chegamos na casa, mas não recordo nem um pouco. Deixa pra lá, chegamos!

A casa é realmente isolada do mundo, a visão era linda e única! Descobri que o nome da cidade era Piedade Paraopeba, nunca ouvi falar! O céu continuava nublado e com pequenos chuviscos e logo fomos para uma mesa de sinuca que lá existia nos fundos da casa. Não foi uma festa com muitos convidados, três carros na garagem, poucas pessoas e algumas delas com seu companheiro(a). Assim que encontramos o Junin e a Nina resolvemos jogar um pouco de sinuca e tomar uma cerveja, logo em seguida a carne ficou pronta e completou a festa.

Foram várias duplas, até que entrou o motorista que me levou até o sítio. O rapaz de "camisa rosa", esse cidadão jogava tanto que parecia impossível ganhar dele. Podia fazer, desgazer duplas que ele batia na gente igual cachorros. E quando a galera tava toda entrosada ai que o rapazinho de "camisa rosa" caia no deboche e irônias pro nosso lado. Tudo estava na esportiva, precisavamos ganhar dele alguma hora. A dupla Leonardo e Cristiano foi formada com a única intenção de atropelar esse rapazinho e seu parceiro de mesa. Precisamos apanhar mais de 5 vezes para, ai sim depois, ganharmos deles. Foram duas seguidas para nunca mais desde então. Depois dessas duas vitórias não lembro mais de vitórias. Entraram outras duplas no nosso lugar, fomos lá para frente de casa conseguir algumas fotos com a paissagem do lugar. Eu, Junin, Cristiano e Nina fomos lá para frente. Batemos algumas fotos, conversamos e ficamos lá até chegar um cidadão para nos avisar que eles já iam cantar os parabéns para os aniversariantes. Isso já eram 17h e alguns minutos. A carne já tinha acabado, nos restava então o bolo de chocolate com cerveja! Vamos beber e comer o bolo gostoso de chocolate.

Depois desse momento de cantigas de aniversariantes e entrega de pedaços de bolo, vejo a Nina conversando com a dona da casa (a menina que nos deu a primeira carona). Fiquei curioso pra saber sobre o que elas estavam falando, já acreditando que era sobre nossa volta pra casa. Já que estava ficando escuro. Eis que a Nina nos diz que iriamos ter que voltar de ônibus pois uma certa amiga tinha furado e ela seria então, nossa carona de volta! Fudeu!

Já prontos para ir embora, nos despedimos daqueles que obtivemos alguns momentos de conversa e formos para dentro do carro em busca do imaginário ônibus que nos pegaria na cidadezinha de Piedade Paraopeba. A dona da festa sempre falando "o ônibus vai passar às 18h30m, certeza!". Chegando lá na pracinha onde ele iria passar, vimos um tanto de gente esperando o mesmo ônibus e um pequeno trailler funcionando. A motorista (Priscila) e dona da festa pergunta ao dono do trailler se o ônibus se ele iria passar. Ele responde com o mesmo ar de irônia que nosso amigo de "camisa rosa" falava quando nos elogiava: "aaaa, eu acho que..... vai passar".

Junin nos fala que tem uma garrafa de vodka dentro da mochila dele. Primeiro sai Cristiano e fica se protegendo da chuva que caia naquele instante no trailler do Nelsinho (dono do trailler). Em seguinda vou eu para lá. Cristiano pede duas latinhas de Brahma para tirar um pouco aquela preocupação de ônibus passar ou não. Assim que começamos à beber resolvem sair do carro Nina, Junin e Priscila. Ficamos todos nós debaixo do trailler bebendo. Junin resolveu entregar o ouro e abriu a vodka. Ai que meu peito esquentou de vez, a cada dose para dentro da garganta uma careta diferente e em seguida, um peito quente contra o frio que estava fazendo.

A verdade foi que já tinha mais de 1h que estavamos ali e o ônibus não veio. Só pra quem conheceu as condições daquela estreita estrada de terra, lama e chuva para saber que um ônibus não conseguiria passar ali tão cedo. Depois de muito tempo, resolvemos então voltar para casa com a seguinte idéia pregada pela dona da casa, Priscila: amanhã tem um ônibus 06h15m, certo! Eu e o Cristiano já estavamos do jeito que a vodka iria mesmo nos deixar depois de bebermos doses e mais doses para esquentar o peito. Voltamos para a casa com a péssima idéia de que não iriamos conseguir voltar para casa naquela noite. De imediato tentei ligar para minha família avisando sobre o imprevisto, mas ninguém atendia o telefone. Fiquei até mais tranquilo, mas por pouco tempo, minha tia assim que soube da notícia me ligou só com a única intenção de me chamar de
'irresponsável', não adiantou falar que tinha sido um imprevisto, ela não cessava, resolvi ficar calado até desejar boa noite e até amanhã.

Já que a merda estava feita, vamos tentar destrair com mais sinuca e com o que nos resta de bebida. Comida já não tinha. E ali naquela varanda, eu, Cristiano, Nina e Junin ficamos jogando sinuca com a presença de mais dois casais próximos da gente. A vodka já estava acabando quando o Cristiano cansou de jogar sinuca e foi ouvir músicas no celular do Junin. Já eram 22h, estava mesmo
um saco ficar jogando sinuca. Cristiano capotou na varanda de acesso a casa da menina, de tanto incorporar Stones numa agitação que só ele senti quando ouvi Rolling Stones, aparece a mãe da menina pagando um pau pra ele. (risos) Resolveu deitar na cadeira de sol ao lado da piscina sem se preocupar se estava molhada ou não por causa da chuva. Resolvi ir encher o saco dele, depois de um
tempo atormentando ele lá, resolveu então ir deitar em outro lugar, chutem o lugar escolhido por ele! O menino foi pra debaixo da mesa de sinuca e continuou naquela adrenalina de Stones...

Depois de um tempo ao redor daquela sinuca, o quarteto resolveu ir pra beira da piscina. Cristiano já tinha nos dito que boa parte da vodka estava no chão ali do lado, havia vomitado! (hsuahsuahsuahsuas) O quarteto parecia esta deslocado naquela casa onde as pessoas insistiam em nos enganar em falsas promessas de ônibus pela manhã, não tinhamos muitas opções. Tinhamos que acreditar e esperar!

Já era 00h, resolvemos ir deitar então pra podermos levantar cedo. Nessa hora eu tive até dó da Nina que penou pra conter os momentos de embreaguês do Cristiano. Nos apresentaram um belo quarto com uma cama solteiro e uma casal. De ínicio estava decidido Junin e Nina dormirem na de solteiro. Cristiano e eu iriamos dormi na de casal por causa do espaço. Não deu certo! Cristiano tava doido e eu tava com a pá virada também, começamos à provocar um ao outro com agressos físicas e verbais. Nina e Junin pedindo de todas as formas para gente ir dormi por causa do horário que iriamos ter que levantar na manhã seguinte. Não adiantou de nada. Eu e Cristiano ficamos revesando as sessões de agressões. Minha arma era uma toalha de rosto molhada onde eu enrolava feito parafuso e jogava contra o Cristiano pra dar aquela sapecada violenta. A arma dele era uma camisa de botão, não precisava esta úmida, ele quase arrancou todos os botões da camisa nas minhas costas. Foram vários momentos em guerra onde corriamos toda a casa para vingar uma pancada recebida do amigo alheio. Até ameaças de arremeçar na piscina teve que não se concretizou. Depois de muito tempo, Nina apelou e disse que iria colocar o Cristiano num quarto separado. O casal resolveu então deitar na cama principal e colocar um terceiro colchão do outro lado do quarto pra nos deixar bem divididos. A guerra estava chegando ao fim depois dessa divisão. Conseguimos dormi... =D

continua...

ouvindo - paralamas do sucesso - ela disse adeus


segunda-feira, 7 de abril de 2008

-->> lavras novas [6]

Acredito que o desfecho dessa perfeita viagem esta ficando longo. Resolvi então agilizar em menas palavras o fim dessa viagem à Lavras Novas. Vamos lembrar sempre que, apesar da velocidade da história daqui pra frente, a gente ainda estava sempre com a companhia de uma garrafade vodka ou montilla em mãos.

Ficamos pouco tempo em um canto na praça tocando e bebendo. Resolvemos ir logo pro pastel para jantarmos. Lembrando que Dona Lucy tinha me dado de brinde um dos teus famosos pastéis. Cheguei e fiz meu pedido, quando já estava com ele mãos não sabia por onde iniciar. Era um pastel completo, tinha até batata palha!

Cheguei na barraca às 08h e todos estavam dormindo, consegui pegar no pulo as pessoas que conversavam todos os dias aos redores das nossas barracas. Logo fui deitar, não consegui ficar nem 10m dentro da barraca. Meu corpo já estava todo sujo, suado e o pior, queimado. A barraca estava muito quente e meu corpo ficou pregando no plástico do colchão e nas laterais da barraca.

Aceitei que mais uma noite eu já tinha perdido e que não iria conseguir dormi naquela manhã. A conversa paralela entre os outros hospedes da casa acabaram acordando mais uma vez Cristiano, e Antônio. Junin parecia esta "morto" na barraca. Deixamos ele quieto.

Já era domingo, nosso último dia na casa. Tinhamos que voltar para nossas casas em Belo Horizonte. Já sabiamos que ônibus iria sair da cidade para Outro Preto às 17h30m. Então, tinhamos pouco tempo para curtirmos nossos últimos momentos ali. Foi então que Cristiano nos chamou para ir na pracinha encontrar um buteco e tomar um "cafè". O café era isso mesmo que vocês estam pensando, CERVEJA! Fomos com um dos hospedes da casa, o Márcio (tuquinha). O Junin ficou dormindo. E na praça ficamos bebendo por vários minutos que resultaram em horas. Quando já estavamos voltando para casa, o carro do Tuquinha estava já na praça esperando por ele, estavam indo embora. Nos despedimos dele e voltamos para casa enquanto ele estava voltando para sua casa.

Fomos nos servir do gostoso almoço da Dona Lucy. Junin tinha levantado num porre violento, enquando para eu, Cristiano e Antônio o café tinha sido cerveja na praça, o dele foi tomar boldo no terreiro. (risos). Logo depois do almoço tinhamos que começar à desmontar nossas barracas. A hora de ir já estava chegando. O desarme das barracas ficou completo às 17h. Foi ai que resolvemos subir para a praça mais uma vez, mas agora iria ser em definitivo. Despedimos das últimas pessoas presentes na casa, e fomos embora.

Chegamos rápido no ponto do ônibus que iria nos levar até Ouro Preto. Pessoas apareciam de todas as partes. Parecia que todos aqueles turistas que passaram seus dias de feriado naquela cidade tinham resolvido ir embora naquele único ônibus. Quando o motorista liberou a porta para podermos entrar foi uma luta. O ônibus foi sair muito tempo depois do seu horário previsto. Ele estava completamente lotado e ainda tinha pessoas do lado de fora. O quarteto chegou à pensar que não ia dar pra ir embora no único ônibus. Era muita gente para um transporte de 44 lugares. Depois de muito tempo e posições desagradáveis, o ônibus saiu. Havia pessoas em cima do motor daquele transporte. Foi uma viagem desagradável e perigosa, pois chovia na hora e as ruas não eram asfaltadas até parte do caminho. Se não fosse um hilário trocador que tirasse nossas atenções para seu gênero humorístico e simples, muita gente teria perdido a cabeça naquela viagem perigosa para Ouro Preto. Chegamos na cidade e já eram mais de 19h. Começamos numa caminhada cansativa interminável de várias ladeiras em busca da rodoviária da cidade para pegarmos o ônibus para Belo Horizonte. Estavamos "mortos"! Quando chegamos na rodoviária depois de muito tempo, tivemos a notícia de que não haveria mais lugares para voltar pra casa. Sentamos no meio-fio por alguns instantes pensando talvez em nada ou no que fazer para voltarmos para casa. Taxistas cobrando 140 pilas para levarmos a gente para casa, era muita grana para o quarteto que mal mal tinha a grana de voltar para casa.

Eis que surge um perueiro cobrando o mesmo valor da rodoviária, porém, com apenas 2 lugares. Eramos 4! Sem muitas alternativas, escolhemos aqueles dois que tinham que trabalhar no dia seguinte pela manhã e deixamos ir na frente. Essa missão ficou por conta do Antônio e Junin, eles foram nesse carro clandestino. Ficou eu e Cristiano pra pegarmos outro na sorte. Resolvemos parar numa lanchonete para descansarmos e comermos alguma coisa antes de voltar para rodoviária. Quando já estavamos voltando eu tive a curiosidade de ir mais uma vez no guichê da rodoviária pra saber sobre as passagens, já na aréa de embarque em direção ao guichê nos aparecem duas pessoas distintas nos oferecendo duas passagens que seriam delas. Mas que, haviam desistido da viagem. Conferimos as duas e resolvemos pega-las. Estavamos salvos! Quando fomos ver, as passagens tinham horários diferentes: 20h45m e 21h45m. Mais uma vez fomos dar preferências para os mais necessitados. Cristiano ficou então com a de 20h45m pois trabalhava no dia seguinte, independente do horário (15h), já eu, estou de férias. ;) E ele foi embora.

O meu horário nem demorou muito para chegar também, quando sentei na minha poltrona fiquei até aliviado. Estava eu voltando para casa. A viagem foi super tranquila e às 23h30m eu já tinha chegado na minha grande cidade. A rodoviária estava lotada para aqueles que estavam assim como eu, voltando do feriado prolongado. O meu ônibus para o bairro passou alguns minutos depois e às 00h10m eu tinha chegado enfim, em CASA!

Conclusão: é simples, foi uma das melhores viagens da minha vida com companhias mais do que agradáveis. E logo de quebra, foi uma aventura e tanto. Até a próxima meus caros!

ouvindo - nenhum de nós - tudo que passou

quarta-feira, 2 de abril de 2008

-->> lavras novas [5]

continua

Até parecia que era sacanagem certos momentos naquele terreiro da Dona Dulce, como tinha dito antes, haviam mais pessoas entre a gente. Tanto na casa quanto no terreiro também em
barracas. Agora, não eram nem 09h da manhã e parecia que as pessoas resolviam ir pra beira
das nossas barracas falar alto só pra nos incomodar até não aguentarmos mais e levantar! O mais legal de tudo era que, quando estavamos de pé e já acordados sem chances de voltar à dormi, a conversa paralela entre os outros hospedes ACABAVA. O terreiro ficava completamente em silêncio, se ouvia apenas os sons que as vacas faziam no pasto ao lado. Bom, vamos deixar isso de lado pois já amanheceu e temos que aproveitar o sol.

Assim que acabamos de nos arrumar com os costumes de todo ser humano de higênie pela manhã, seguimos para a praça da cidade em busca de café da manhã. Na casa até tinha algumas
gotas mornas de café, nada muito gostoso de se apreciar. Cristiano e Junin resolveram então nos
levar pra um tal de empadão de camarâo. Chegando lá fizemos nossos pedidos e pra nos ajudar
à comer a empada tão conhecida, ao invés de cafézinho, pedimos uma garrafa de Brahma. Nada
melhor que uma cerveja pra acompanhar no empadão! =D Assim que comemos e bebemos naquele lugarzinho, resolvemos então ir pra cachoeira logo pela manhã. Chegamos na cachoeira e logo encontramos com alguns meninos e meninas que estavam na casa conosco. Eles nos falaram de um churrasco que iria ter na parte da tarde na casa. Opa, a notícia foi até muito boa. Ficamos curtindo as águas frias daquela cachoeira até certa hora. Não me recordo muito bem no horário que resolvemos voltar para casa, mas era já pós 12h. No caminho pegamos de volta a garrafa de Montilla e refrigerante que tinhamos deixado no caminho de ida, pois a bebida já tinha se esgotado. No caminho de volta para casa encontramos um pequeno bar com uma sinuquinha bem legal, foi ai que entrou o massacre LEONARDO! =D

Primeira dupla - leonardo/antônio x cristiano/junin - Sem chances e sem piedade, leonardo/antônio ganharam sem dó. Resolvemos trocar as duplas, - leonardo/junin x cristiano/antônio - mais uma vez, sem chance e sem piedade, leonardo/junin ganharam sem dó.
Fomos fazer a última mudança de duplas - leonardo/cristiano x junin/antônio - sem a mínima chance, o massacre foi maior ainda, ganhamos! Moral desse pequeno páragrafo, Leonardo estava num dia inspirado em que colocado em qualquer time, era um grande reforço que chegava e aniquilava os adversários! Vamos parar por aqui porque nessa hora já tinha jogadores que estavam perdendo a cabeça pelas derrotas e comemorações vitoriosas por parte do campeão invicto!

Chegamos na casa já em festa com mais visitantes e churrasco para todos. O quarteto foi direto
para cozinha pegar o que tinha restado do deliciosos almoço da Dona Dulce. Nos fartamos de boa
comida. Assim que acabamos de comer, fomos para os arredores das barracas BEBER MAIS. A
Montilla tinha acabado, então iniciamos na garrafa de Vodka com refrigerante. Eu gosto muito de
churrasco e mesmo tendo almoçado em poucos minutos, já estava eu lá com um copo de vodka
na mão e apontando em alguns pedaços de carne assada. Até que um cidadão mais velho e responsável pela churrasqueira falou: você pega carne se me acompanhar no copo de pinga. Putz, no ínicio fiquei até com medo de misturar, acompanhar, mas eu precisava pegar um pedacinho de carne. Peguei o copo de pinga e mandei pra dentro, desceu até rasgando. A carne veio arrebater o gosto quente que aquela bebida tava causando na minha garganta. Vou falar para vocês, foram mais de 5 doses de pinga, eu estava com muita vontade de comer carne assada. Pra minha felicidade não fui ao chão, até que foi escurecendo e eu já estava cansado de tanto virar copo de pinga, vodka, refrigerante e vai saber mais o que. Quando o tempo escureceu, resolvi pegar minha toalha e roupa, fui tomar o banho!

Já de banho tomado, Junin também resolveu ir tomar o dele. Quando já estavamos arrumados
para nossa proxima noite na rua da cidade, fomos obrigados à presenciar e rir muito dos momentos de "pá-virada" que o Cristiano tava tendo. Pena do Antônio que teve de aturar um amigo tonto e que tinha resolvido à chutar o tempo todo a barraca do Antônio. Foram várias sessões em que me fizeram morrer de ri enquanto Antônio só ficava em ameaças para com amigo. Até que de tanto importunar Antônio, os dois resolveram ir para atrás da casa para conversar. A conversa foi longa, enquanto isso, eu e Junin puxamos outra conversa sentados na
varanda da casa. Depois de muito tempo de espera os dois apareceram como se nada tivesse
acontecido. Enquanto os dois foram tomar seus banhos eu resolvi voltar pro video game e brincar um pouco com os poucos que estavam lá. A galera em massa já tinha subido para a praça, stavam botando fogo no judas. Depois de muito tempo de espera, Antônio de Cristiano já stavam prontos para subirmos...

continua...

ouvindo - nenhum de nós - das coisas que eu entendo

segunda-feira, 31 de março de 2008

-->> lavras novas [4]

Pra falar a verdade, acordei 1h30m depois da nossa primeira oportunidade de descanso. Fomos deitar às 17h e quando já era 18h30m eu estava levantando. Deve ser por causa do barulho, as demais pessoas na casa encheram o terreiro e ficaram de bate boca por longo tempo. Me senti encomodado e acabei levantando. Não foi ruim o curto tempo de sono. Consegui recuperar um pouco das minhas energias.

Já de pé, vi que já tinha passado da hora de tomar um banho. Peguei minha toalha e minha roupa limpa. Fui em busca do banheiro, chegando lá um dos donos da casa passou a seguinte mensagem: primeiro as mulheres, depois os homens. Pensei, não vai ser hoje que vou tomar meu banho. =p Só pra recorda, como eu tinha dito, estavamos acampados no terreiro de uma família daqui de Belo Horizonte também. A casa tava cheia por causa do feriado mesmo e tinha outras barracas pelo terreiro nos fazendo companhia. Tentei buscar lugar numa fila que não existia pra tomar banho. Sai perguntando quem iria e quem não iria tomar o banho. Um dos hospedes da casa tinha levado um Play Station para a meninada destrair, acabou que a televisão foi colocada pra você e os "marmanjos" ficaram jogando futebol. Não tive muitas escolhas, já que eu não encontrava o fim da fila pro banho resolvi entrar pra fila dos que iriam jogar o futebol. (risos) Na "adedanha" dei a grande sorte do dia de ser escolhido o primeiro a jogar a primeira partida. Não valeu de nada, entrou um camarada que sabia jogar bem mais do que eu, e me coloco pra fora com 2 gols (dane-se). Os homens da casa tiraram todas as atenções pro joguinho moderno, aproveitei a chance e furei a fila imaginária e fui tomar o banho. Estou de banho tomado.

Enquanto isso, Cristiano, Antônio e Junin DORMINDO sem despertador para acorda. Ouvia-se os roncos de ambos à distância e já estava dando 20h e eu não sabia se eles iriam acorda, sair, beber, ou sei lá o que. Eu fiquei alternando os lugares que ia. Horas na turminha do video game, outrora ao lado das barracas bebendo de leve. Resolvi então acorda os camaradas, tava me
sentindo uma "carta fora do baralho" naquela imensa família que não conhecia. Primeiro foi o Junin que levantou e foi tentar pegar vaga na fila imaginária para tomar o banho, logo depois o Antônio e por último o pequeno grão, Cristiano! Esse feliz homem parecia esta bebado. Um bebado folgado, dizia ir tomar banho só na presença da toalha dele que ninguém sabia onde estava. Toda vez que ameaçava entrar na barraca pra voltar à dormi, tinhamos que segura-lo e ouvir "cadê minha toalha para tomar banho? eu não vou tomar banho! cadê a toalha?" Não sabiamos de toalha nenhuma merda! Até que ele encontrou ela em algum lugar lá e foi tomar seu banho. Nem me lembro as horas em que estavamos todos arrumadinhos e perfumados prontos pra ir para noite da cidade. Fomos...

Ficamos andando pela única rua da cidade sem mutos lugares pra ir, mas a garrafa de Montila não faltava nas nossas mãos. Assim dava pra andar tranquilamente. Até que passando em frente a uma casa noturna lá, ouvimos um som bem a nossa cara. Um rock and roll anos 70/80, logo colocamos o rosto na janelinha do lugar e vimos uma banda bem legal tocando ao vivo. Pensamos e falamos: vamos entrar! Lá dentro fomos obrigados à pagar pela cerveja de 3,50 pilas e o som rolando. Depois de muito rock and roll decidimos ir embora. Tinhamos tomado 6 garrafas de Brahma, APENAS! Quando fomos pedir a conta veio a facada, 67 pilas. A gente quase surto lá dentro, queriamos pegar o culpado. Chamamos o garçon e falamos que tinhamos bebido apenas 6 garrafas, como iriamos pagar 67 pilas? Até que veio o maldito dono e disse que teriamos que pagar um valor de entrada de 10 pilas cada um de nós. Pra que, ai que veio a furia do Antônio e Cristiano que alegaram que ninguém tinha nos avisado sobre esse valor ao entrar. O dono pegou nossa comanda e refez os calculos. Voltou com um valor nem tão baixo pelas 6 garrafas, mas tinhamos assim aceitado pagar o valor de 43 pilas. Saímos do lugar jurando nunca mais voltar naquele maldito lugarzinho.

Já eram 2h da manhã e fomos em busco do que comer, a dona da casa tem um pequeno comércio por lá. Uma pastelaria muito bem conhecida da cidade. Fomos pra lá comer o pastel que não tinha mais. Isso mesmo, não havia pasteis da Dona Dulce mais. Ficamos lá por alguns instantes pensando no que fazer para conseguirmos comer algo. Saimos e continuamos andando na única rua da cidade em busca de algum lugar aberto pra comer. Entramos dentro de um buteco muito estranho que oferecia "mexidão" por 5 pilas. Nem animamos, vai saber da onde veio esse "mexido", resolvemos ir embora enquanto Cristiano estava nos chamando pra continuar no buteco, colocar 20 pilas na máquina de música e ficar enchendo a cara ao invéz de procurarmos algo pra comer. Perdeu dessa vez! (hsuahsuahsuahuahsa) Não estavamos nos aguentando em pé de cansaço, de um fim de tarde mal dormido! Resolvemos então voltar pra casa e dar sorte de encontrar algo pela rua, quando na esquina da rua que tinhamos que desce pra chegar em casa havia uma barraca de churrasquinho. Olhamos o cardápio e vimos que tinha também espaguete. Não pensamos duas vezes, eu e o Antônio pedimos o espaguete. Cristiano e Junin olhando. Junin muito viadinho ficou fazendo de difícil e falando que não queria. Deixa de ser bobo rapaz! Quando estavamos comendo nossos espaguetes, ele resolveu então pedir um pra ele também. O Cristiano nem me lembro muito bem o que ele comeu, tava alucinado querendo beber mais! Assim que acabamos de comer resolvemos ir embora pra tentarmos dormi mais. Fomos embora, nos alojamos e dormimos...

continuaa...

ouvindo - nenhum de nós - melhor lugar