quarta-feira, 2 de abril de 2008

-->> lavras novas [5]

continua

Até parecia que era sacanagem certos momentos naquele terreiro da Dona Dulce, como tinha dito antes, haviam mais pessoas entre a gente. Tanto na casa quanto no terreiro também em
barracas. Agora, não eram nem 09h da manhã e parecia que as pessoas resolviam ir pra beira
das nossas barracas falar alto só pra nos incomodar até não aguentarmos mais e levantar! O mais legal de tudo era que, quando estavamos de pé e já acordados sem chances de voltar à dormi, a conversa paralela entre os outros hospedes ACABAVA. O terreiro ficava completamente em silêncio, se ouvia apenas os sons que as vacas faziam no pasto ao lado. Bom, vamos deixar isso de lado pois já amanheceu e temos que aproveitar o sol.

Assim que acabamos de nos arrumar com os costumes de todo ser humano de higênie pela manhã, seguimos para a praça da cidade em busca de café da manhã. Na casa até tinha algumas
gotas mornas de café, nada muito gostoso de se apreciar. Cristiano e Junin resolveram então nos
levar pra um tal de empadão de camarâo. Chegando lá fizemos nossos pedidos e pra nos ajudar
à comer a empada tão conhecida, ao invés de cafézinho, pedimos uma garrafa de Brahma. Nada
melhor que uma cerveja pra acompanhar no empadão! =D Assim que comemos e bebemos naquele lugarzinho, resolvemos então ir pra cachoeira logo pela manhã. Chegamos na cachoeira e logo encontramos com alguns meninos e meninas que estavam na casa conosco. Eles nos falaram de um churrasco que iria ter na parte da tarde na casa. Opa, a notícia foi até muito boa. Ficamos curtindo as águas frias daquela cachoeira até certa hora. Não me recordo muito bem no horário que resolvemos voltar para casa, mas era já pós 12h. No caminho pegamos de volta a garrafa de Montilla e refrigerante que tinhamos deixado no caminho de ida, pois a bebida já tinha se esgotado. No caminho de volta para casa encontramos um pequeno bar com uma sinuquinha bem legal, foi ai que entrou o massacre LEONARDO! =D

Primeira dupla - leonardo/antônio x cristiano/junin - Sem chances e sem piedade, leonardo/antônio ganharam sem dó. Resolvemos trocar as duplas, - leonardo/junin x cristiano/antônio - mais uma vez, sem chance e sem piedade, leonardo/junin ganharam sem dó.
Fomos fazer a última mudança de duplas - leonardo/cristiano x junin/antônio - sem a mínima chance, o massacre foi maior ainda, ganhamos! Moral desse pequeno páragrafo, Leonardo estava num dia inspirado em que colocado em qualquer time, era um grande reforço que chegava e aniquilava os adversários! Vamos parar por aqui porque nessa hora já tinha jogadores que estavam perdendo a cabeça pelas derrotas e comemorações vitoriosas por parte do campeão invicto!

Chegamos na casa já em festa com mais visitantes e churrasco para todos. O quarteto foi direto
para cozinha pegar o que tinha restado do deliciosos almoço da Dona Dulce. Nos fartamos de boa
comida. Assim que acabamos de comer, fomos para os arredores das barracas BEBER MAIS. A
Montilla tinha acabado, então iniciamos na garrafa de Vodka com refrigerante. Eu gosto muito de
churrasco e mesmo tendo almoçado em poucos minutos, já estava eu lá com um copo de vodka
na mão e apontando em alguns pedaços de carne assada. Até que um cidadão mais velho e responsável pela churrasqueira falou: você pega carne se me acompanhar no copo de pinga. Putz, no ínicio fiquei até com medo de misturar, acompanhar, mas eu precisava pegar um pedacinho de carne. Peguei o copo de pinga e mandei pra dentro, desceu até rasgando. A carne veio arrebater o gosto quente que aquela bebida tava causando na minha garganta. Vou falar para vocês, foram mais de 5 doses de pinga, eu estava com muita vontade de comer carne assada. Pra minha felicidade não fui ao chão, até que foi escurecendo e eu já estava cansado de tanto virar copo de pinga, vodka, refrigerante e vai saber mais o que. Quando o tempo escureceu, resolvi pegar minha toalha e roupa, fui tomar o banho!

Já de banho tomado, Junin também resolveu ir tomar o dele. Quando já estavamos arrumados
para nossa proxima noite na rua da cidade, fomos obrigados à presenciar e rir muito dos momentos de "pá-virada" que o Cristiano tava tendo. Pena do Antônio que teve de aturar um amigo tonto e que tinha resolvido à chutar o tempo todo a barraca do Antônio. Foram várias sessões em que me fizeram morrer de ri enquanto Antônio só ficava em ameaças para com amigo. Até que de tanto importunar Antônio, os dois resolveram ir para atrás da casa para conversar. A conversa foi longa, enquanto isso, eu e Junin puxamos outra conversa sentados na
varanda da casa. Depois de muito tempo de espera os dois apareceram como se nada tivesse
acontecido. Enquanto os dois foram tomar seus banhos eu resolvi voltar pro video game e brincar um pouco com os poucos que estavam lá. A galera em massa já tinha subido para a praça, stavam botando fogo no judas. Depois de muito tempo de espera, Antônio de Cristiano já stavam prontos para subirmos...

continua...

ouvindo - nenhum de nós - das coisas que eu entendo

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