segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

-->> bloco da economia III

... 14/02 acordei às 09h na casa do Robinho. Levantamos para o dia, escovamos os dentes. Falamos sobre a noite passada e descobrimos que tinhamos que ir na mercearia comprar pão para o café. O sol já estava muito quente naquela manhã de domingo. No retorno resolvi voltar pra casa da minha mãe. Fiquei o dia, almocei, cochilei na parte da tarde até a a hora de voltar pra noite de folia na cidade.





Desci para casa da Tia Lurdinha, lá eu iria dormir e deixar o carro na garagem. Ainda era de dia, deixei o carro, fui para a praça ao encontro dos amigos. Iniciei na primeira cerveja, o que foi um grande erro, não parei mais. Eu tinha no bolso R$12, seriam 4 latões garantidos. Diferente do primeiro dia de festa, a cerveja não estava ordinária de ruim, muito pelo contrário, estava ordinária de gostosa. Brahma gelada em mais um dia quente na cidade me fez até sentir um pouco de arrependimento de não ter bebido no dia anterior.





Pensei que fosse voltar para trocar de roupa e dar continuidade na noite que estava chegando. Não vingou, a tia foi pra igreja e eu fiquei sem a cópia da chave de casa. Eu, na cidade de sandália, bermuda, camiseta colada, sem perfume, de banho tomado, claro! As horas foram passando, o dia ficaria escuro e naquela noite de festa comecariam a acarretar situações desastroças, momentos responsáveis por chateamento por parte de todos. A noite não estava como a anterior. Robinho insatisfeito com seu momento conjugal, uma menina de namorado ao lado me olhando atravessado e eu ficando embreagado pela quantidade de cerveja sem almoço, sem a pizza do dia anterior para ajudar...





Fui questionado pelo amigo em alguns momentos pela minha forma de agir, ou pelo menos, não agir. O fato de você não agir como os demais incomoda a todos. Roobinho me cobrava mais comunicação entre os demais, pedia para que eu conversasse, sorrisse, enturmasse em seu grupo. Chegou ao ponto dele precisar me defender ao ser questionado sobre minha opção sexual.





Havia uma mulher mais "venha" envolvida no grupo que me citou na noite passada alegando que eu havia piscado pra ela e não me movi. Conversa! Não houve está situação. Aquela de namorado continuaria ali em momentos fazendo com que os olhares se cruzassem. Os 4 latões já havia tido um fim horas mais cedo, precisei desembolsar mais R$20 o que me renderia mais 6 latões.





Eis que ao meu lado, sozinha e em determinado momento a menina de namorado fica ao meu lado e eu disparo automaticamente sem pensar e digo; "quando acabar com seu namorado não deixe de me avisar". Merda que fui fazer! Também no dia anterior o amigo já havia me alertado, "não faça isso, Léo". Ficou desta forma. Foi dando a hora do Robinho levar a namorada e cunhada embora. Fiquei curtindo a festa neste tempo. Poderia está bebando, mas algo me dizia que alguma merda tinha sido feita e eu estarei lascado. Procurei esquecer. Ao final, restaram alguns gatos pingados daquele grupo, por fim levei a mulher mais "velha" embora.





Dormi na casa da minha tia como disse. Acordei hoje às 11h. Minha mãe me liga dizendo que meu tio aguardava minha volta para finalizar um trabalho de lanternagem que o mesmo havia iniciado semanas atrás. Me despeço da tia Lurdinha, entro no carro e voltou em direção a casa do tio. No caminho recebo uma ligação local não conhecida por mim. Ao atender logo identifico a voz do Robinho me questionando extremamente chateado "Porra Léo, eu não te pedi para não chegar a menina de namorado?". Gelei neste momento em que nada que dissesse faria mudar a situação desastroça que eu tinha me enfiado. E ele continuou, "eu lhe pedi, ela esperou todos entrarem no carro para dar a notícia de que meu amigo havia dado em cima dela...". Disse que iria espera-lo voltar do trabalho para conversarmos sobre este momento e outros que o mesmo já estava acarretando durante aqueles dias de carnaval.





Ali na casa do tio começa a reforma do carro que se estende por todo o resto do dia. O resultado foi positivo ao nosso ver. Robinho chega do trabalho, carisbaixo, nitido o desapontamento com minha pessoa. Esperei que ele se acomodasse em sua casa para aparecer e conversar sobre o acontecimento desastroço do dia anterior. Já em sua cozinha começamos nossa conversa, sobre vários pontos jogados na mesa, para todos tiveram uma recepção adulta de ambos. Uma conversa de esclarecimentos e pedidos de desculpas não pelo assédio à mulher comprometida, mas pela confiança naquele em que eu tanto considero e que cheguei ao ponto de quebrar uma promessa.





Hoje 15/02 ainda tem festa na cidadee. E eu voltei mais cedo pra casa saturado daquele desgaste por conta do último dia de folia. Estou bem. Voltar atrás não adiantará, lamentar não ajudará. Estou em casa ouvindo música esperando o amigo Cristiano voltar de Itabirito amanhã pra gente conversar...





Até carnaval 2010. Foi um prazer!





ouvindo - toquinho

domingo, 14 de fevereiro de 2010

-->> bloco da economia II

13/02 - sábado;

Fiquei por todo o dia dentro de casa. Dormi um pouco, acordei com o calor e me hidratei com vários copos de suco natural de limão. Não era o que queria mas pelo menos repus um pouco de água secada por conta do destilado.



Foi o dia em que eu teria a companhia do melhor amigo e de sua nova família. A principio pensei que seria um puta saco. Marcamos o encontro às 20h. O Galo estava ganhando de 2x0 e eu esperando no local marcado e ninguém aparecia. Liguei pro Robinho, questionei e ele me pediu pra esperar, estava chegando. Nesta noite eu vou dormir na casa do amigo.



Robinho apareceu e eu esqueci a mochila que iria carregar a bebida. Enquanto voltei em sua casa ele desceu pra praça. O carro parecia está cheio. Esperei levar alguém, acabou sobrando espaço. A companhia no banco do passageiro dianteiro foi o Pirata! O amigo me esperava já na folia. Cheguei logo em seguida e antes de ligar pra ele, dei uma breve volta aos redores da praça. Ele teve razão em dizer que a noite seria melhor que a anterior. Estava mais cheio, a música estava mais constante. Entre está volta encontro Robinho de mãos dadas para aquela sua namorada que lhe acompanhava atrás a irmã (Robinho), mais duas amigas e um outro casal. Familia completa!



Eu estava com fome, precisava comer algo antes de iniciar com a bebida mesclada com boas pedras de gelo. Robinho me diz está indo comer pizza e para eu que acreditei não matar a fome com duas pizzas grandes divididas para várias cabeças acabei me enganando, me intalando na gula de vários pedacinhos. Acredito que a pizza foi a responsável por todo animo da noite, beber com estomago cheio é bem mais fácil de se segurar, aproveitar!



A príncipio após o lanche pensei em pegar um rumo solitário na noite de folia para não limitar o casal naquela noite. Já na multidão nos posicionamos onde seria nossa referência para localização. Me desloquei, fui ao bar da noite anterior para comprar mais coca cola. Sobrou muito Run da noite passada. Após efetuar a compra voltei para o ponto de localização para pedir a ajuda dos amigos na mistura do run, coca, gelo. Pensei novamente em sair e dar o tal espaço pro casal. Nesta hora o amigo me questiona onde iria e pede pra que eu ficasse, uma vez que, ali também estaria outras pessoas que de qualquer forma iriam "empatar a foda". Então eu fiquei, gostei, bebi, dancei, me embreaguei por ali mesmo.



Na verdade não foi ruim a companhia. Bem mais animado do que a noite anterior. A namorada do amigo e suas companheiras foram legais, não me senti um peixe fora d'água.



Para quem me conhece, sabe que chegada nunca foi meu forte, tão pouco fiz em algum dia está questão de números, estátisticas, beleza, obrigatoriedade em bjar alguma mulher em carnavais e afins. E nisso, para quem nunca me viu mais gordo começou a incomodar minha forma de diversão. Eu realmente não sou um camarada muito atirado, quase que nda. Nisto me perguntam; quantas hoje Léo? E eu respondo claro em bom som; nenhuma!



Realmente não é meu forte. As amiguinhas com seus namorados me questionando, me mostrando, me auxiliando em quem chegar, com quem tenho chance ou não sem ao menos saber da minha opnião pra tal. Isto pra mim nunca foi uma necessidade, tudo é consequência. Eu preciso de sexo, sexo ali eu não tenho então eu passo a não ligar. Apenas, bebo, bjo, curto, não largo minha mochila com a minha melhor companhia, alcool!



O grupo estava muito animado. Quase brigamos em um momento em que um infeliz tentou forçar um bjo pra cima da irmã do amigo. Mas nda vingou, o cretino foi embora. A música continuou tocando. Eu estava já bem avontade no grupo, a bebida já tinha me feito um pouco de efeito. Flertei um ou dois olhares com a irmã da namorada do amigo sem ela perceber minhas intenções. Também puderá, seu namorado estava ao lado grudado em seu pescoço, voltei a abraçar a mochila e curtir minha bebida e musica, confusão pra quê não é mesmo?? (risos)



Por volta de 02h a música acabou, outro vizinho deve ter ligado 190 e o show acabou com Cabrobro do Tianastácia. Eu não estava bebado, estava bem e no momento em que estavamos mais animados deu a hora de ir embora. Fomos em direção aos carros, despedidas, promessas de um dia seguinte e hora de ir embora dormir. Paciência...



um detalhe primordial, lembram dos 2x0 no ínicio do Galo? Então, terminou 2x2! Verdadeira MERDA pra terminar a noite!



ouvindo - Ana Carolina

sábado, 13 de fevereiro de 2010

-->> bloco da economia

Visando a economia do dinheiro que nem mesmo tenho, resolvi abrir mão da viagem já acertada para Lavras Novas junto ao Cristiano e Miriam. A decisão veio em cima da hora como estar onde estou agora, muito improviso para tentar segurar algum dinheiro durante este primeiro semestre de 2010.

Resolvi ontem (12/02) a noite vim pra Matozinhos, tenho casa, tenho comida, banho, roupa lavada, passada, e claro, uma quantia mínima em reais no banco para manter o meu vício (o alcool). Em casa peguei pouca roupa, duas peças talvez de cada item (cueca, bermuda, camisa). Gasolina tinha, o carro estava limpo e com muito espaço interno dava pra levar quem eu bem quisesse. Não levei nda além de roupa e perfume. Viajei para Matozinhos por volta de 21h.

No caminho por celular descubro que meu amigo da cidade (Robinho, minha referência) anda namorando, sem condições de me fazer a devida companhia nas noites de festa na cidade. Liguei para o Macarrão também para saber o que se passava, tava quase morrendo de cama por conta de sua garganta. Vou sozinho mesmo, lá eu compro minha bebida e me divirto com a minha própria embreagues! Feito. Minha primeira cerveja estava ordinária de ruim, latão quente, completamente quente sem condições, para completar paguei R$3 por ela. Resolvi voltar pra casa da minha tia que ali próximo também mora. Fui tomar um banho para me dar um novo ânimo e continuar sozinho na cidade.

Levo meu notbook de companhia nas horas em que não aconteceria nda além de sol quente dentro de casa. Retorno de surpresa na casa desta tia minha e pego ela e sua amiga de quarto vendo um video. Eu não queria saber o que estavam fazendo. Descobri hoje (13/04) somente quando minha mãe abriu o not e viu a pornografia em destaque deixado na noite anterior pela tia e sua amiga. Foi a minha hora de ser pego de surpresa e sentir um pouco de vergonha. Mas eu estou no meu direito. =p Tá ai o motivo de todo aquele alvoroso com minha presença na noite passada.

Voltando a falar do dia 04/02, após o banho tomado resolvo retornar para a praça. Pouco dinheiro, sem companhia, cerveja quente e por R$3 o melhor a fazer neste caso é entrar no primeiro bar e comprar uma garrafa de Run (eterno pirata) com uma coca cola e mesclar a dosagem dentro de um copo com gelo. Um custo benefício de R$23. Bom, bebida gostosa enquanto estava gelada, quando quente um tanto quanto forte, perigosa. Mas dava pra beber, certa hora já pouco se sentia. (risos).

Passei a andar sem direção entre as pessoas (não estava bebado). Apenas à observar aqueles que ali andavam. Lembro quando mais jovem participava daquelas noites de folia em Matozinhos. Pra falar a verdade, não me lembro de ter visto tanta gente estranha nas calçadas e ruas da cidade. Hoje se eu estivesse com aquela idade passada, certamente minha mãe não me deixaria ir na praça sozinho. =p

Vi algumas pessoas que fizeram parte do ano em que morei na cidade. Estão grandes, estão mudadas, estão mais velhas, mais bebadas sem juízo... A música tocou até às 2h. O carnaval daqui não vira noite, não tem reconhecimento, não muda. Sempre acaba com um morador ligando pra polícia.

Hoje tem mais. Tem Run, tem coca e a companhia momentânea do Robinho com sua nova namorada, cunhada, sogro e sogra. Será que devo ofere-los uma dose??

ouvindo - Vander Lee