segunda-feira, 26 de julho de 2010

-->> em Buenópolis/MG

... lembro que há pouco mais de um mês atrás eu já havia alertado os amigos sobre está festa. Falei para o Cristiano, Junin, Antônio e Junior. Festa do Fazendeiro em Buenópolis/MG, norte de Minas há 300km da capital mineira. Outras bocas tinham também dito que a festa é famosa e valeria apenas conhecer.

Nesta última sexta-feira, 23/07, somente o Cristiano e a surpresa do meu irmão (Marcelo) confirmaram a certeza de viagem. Resolvemos ir ao final do dia, logo após cada um cumprir teus compromissos com o profissional. Cristiano foi o primeiro a está de prontidão, eu logo em seguida chego em casa e o encontro. Marcel
o o último, chegaria mais tarde, por volta de 21h. Por volta de 22h saímos em viagem, já com toda a bagagem acondicionada no porta malas. Eu dirigiria, Marcelo ao lado e o Cristiano no banco de trás do carro. Fomos primeiramente ao supermercado comprar alguns itens que seriam primordiais para nossos dias no interior;

lista do Cristiano/Leonardo;
02 garrafas de montilla
02 garrafas de coca cola
01 bisnaga (sanduíche)
01 energético

lista do Marcelo;
01 cueca da Red Nose
01 chinelo havianas
01 desodorante sprey
01 pasta de dente
01 escova d
entária
01 empada

01 garrafa de vodka (descartada ao caixa)

A principio, é o que me lembro ao certo. Realmente no trio parecia ter uma diferença grande de gosto e intensos para o final de semana em Buenópolis. Eu até pensei que o Marcelo estaria fazendo as compras do mês para a casa e a certeza de que o resultado à lista do Cristiano e Leonardo não iria acabar saudavelmente falando.

Saímos em partida com destino a cidade por volta de 23h. Seguiríamos BR-040 até o trecho a direita sentido a Curvelo/MG, MG-135. A estrada está em boa conservação. Passando por reformas e tudo mais.

Às 03h chegaríamos a cidade, ao lado esquerdo da estrada avistamos o primeiro posto. Nele paramos para buscar informações sobre a festa. _Desçam, virem a terceira direita e
mantenham a reta até ouvirem a música alta. Já dizia o frentista ainda acordado. Fomos em busca da tal Festa do Fazendeiro. Até mesmo pelo horário não era de se assustar vendo as pessoas indo embora, haviam muitas. O asfalto deixou de existir, daria espaço para a terra seca e impoerada. Um estacionamento totalmente coerente à suas condições, por apenas R$3 o carro teria seu direito naquele campo gramado até às 05h.

Um enorme espaço ali havia. Parece ser um grande campo de futebol com um palco nas alturas à frente. Aos arredores barracas de todas as variedades de comida, bebida e artesanato. Não perdemos nosso tempo, armamos a mochila, tiramos a primeira garrafa de montilla e coca. Ali naquele instante começaríamos beber desenfreados, inconsequentes. Em nada nos preocupamos. Tínhamos a certeza de que teríamos nosso lugar para dormir, banhar, comer por conta da colega de trabalho que me convidou para a festa no mês anterior... Estamos bem!


A festa tava boa, a música estava agradável. Não me recordo de maneira alguma que hor
as eram. A banda não parou de tocar naquela madrugada, sabia apenas que por questão de minutos ou horas a montilla havia acabado de uma hora para a outra. Ainda perdidos no tempo, saímos do local da festa com destino ao telefone público para ligar para a colega de trabalho. Apenas um número de celular era o que eu havia pegado antes de viajar. A primeira surpresa, o celular estava DESLIGADO. Por conta deste celular desligado nos pegamos na obrigação de ficar naquele resto de noite dentro do carro mesmo.

Marcelo o único consciente assumiu a direção. Depois deste momento, apenas me recordo acordando sob o sol daquela manhã seguinte no mesmo posto de chegada. P.T, amnésia total. Não soube quem foi, por onde foi, porque foi...

Cristiano roncava no banco traseiro, eu no dianteiro/passageiro e o Marcelo no dianteiro/motorista. Vamos despertando aos poucos. O corpo parecia ter sido surrado, a cabeça latejando e logo veio a ideia novamente de tentar o contato com a colega de trabalho. O celular continua DESLIGADO. O sol esquentando e a gente ali jogados ao leu, sujos, rostos inchados, fome, sede...

Obrigados a tomar um banho para reviver fomos em busca de um chuveiro. Naquele posto não poderíamos ficar, o banheiro estava em condições precárias. O Hotel em frente não pode nos alugar o banheiro para uma ducha, nos deixou a dica do posto ao lado, o segundo de lado ao que dormimos. Cristiano nesta altura do tempo estava completamente sem paciência para a condição submetida devido a falta de contato com a colega de trabalho. Eu também fui inocente acreditando apenas em um número de celular, enfim, naquele segundo
posto havia um banheiro muito mais em conta. Limpo, espaçoso, com duas duchas de agua forte, FRIA!

Paramos o carro em frente ao banheiro. Tudo que foi levado não saiu do carro, a barraca ficou desarmada no porta-malas. As bolsas ali também ficaram. Cristiano sugeriu o nosso retorno imediato para casa. Marcelo disse está por conta e eu por várias vezes ligaria para o celular DESLIGADO. Fomos tomar o tal banho frio.

Ao final da d
ucha, saio do banheiro e do lado de fora Cristiano puto com a situação senta-se no banco e aguarda uma definição. Tenho a ideia de pegar o violão e a primeira canção sairia modestamente da dupla sentada no posto, na rodoviária que ali também era. Os ânimos tomaram outras dimensões. As vozes em grandes e altos dons corria no posto. Quem passava, olhava, quem havia bebido naquela manhã parava e cantava junto. Foi o caso de um Sr. não identificado, ali parou, gostou e cantou também. Para apreciação, tem até documentado;

Cristiano Acústico
http://www.youtube.com/watch?v=cz5E6fbAYIQ

Após este momento cultural à beira estrada. Resolvemos descer para a cidade na intenção de comer algo e por sorte, encontrar a única conhecida na cidade. Comemos misto na padaria, compramos um chinelo e pela cidade caminhávamos por um tempo. Em cada orelhão uma nova tentativa sem sucesso. Acabamos nos rendendo ao acontecimento. Resolvemos nos virar por conta própria, tínhamos dinheiro para comer, carro para dormi e ducha gelada no posto para nos lavar.

O dia foi passando. A cidade tem muita poeira, o caminhão pipa passa
constantemente jogando agua nas ruas abaixando a poeira, criando lama e mais sujeira. Enfim, eles tentaram fazer algo... voltamos para o estacionamento coerente, os R$3 nos daria direito de deixar o carro ali parado por todo o dia e noite. Direito tínhamos com a apresentação do ticket de recibo sair e voltar para lá. Nos aprontamos para nossa tarde. A manhã ficou para trás. Fomos em busca da natureza daquela cidade. Antes, almoçaríamos um gostoso tropeiro. O percurso não era próximo, então, nos antecipamos para não sentir fome na caminhada.

O passaporte nos custou R$1 para entrar por dentro de uma pousada. Um longo percurso se iniciou. O sol ficou quente. Aprofundamos trilha a dentro, debaixo das árvores. Se ouvia apenas o som da natureza, agua correndo, pássaro cantando, grilos gritando. Resolvemos ficar em um pouco onde o nível de água era maior. Não havia queda, havia beleza;

Entre Amigos - em Buenópolis/MG
http://www.youtube.com/watch?v=CbDOEuWkNso&videos=qInXK3kWCNw

A tarde foi ficando para atrás. Resolvemos ir embora. O sol já estava bem mais fraco. E voltamos pela mesma trilha. Persisti no silêncio, ouvia a pouca conversa entre Marcelo e Cristiano. Me perdia nos ruídos das pedras arrastadas aos nossos passos na estrada de terra após sair da trilha. Bateu sono, sono forte que nos levou a pegar o carro e voltar para nosso apart hotel, no posto de gasolina!

Algo neste retorno mexeria com o ego do amigo Cristiano, ao voltarmos para a cidade. Andávamos os três viajantes juntos quando uma senhora logo atrás adverte seu pequeno filho com a seguinte mensagem; "menino, cuidado com OIS HOMIS.." Lembrou certamente a dupla Leo Canhoto e Robertinho com suas histórias do Jack Matador e Bily Gancho...

No caminho nos deparamos com uma enorme movimentação em uma praça da cidade, Bar do Tranquilão. Carros feito trio eléctricos movimentavam o ambiente com músicas que faziam as pessoas dançarem até o chão. Muita gente que não tínhamos reparado ou visto na noite passada. Gente bonita, animada, embriagada, enfim... um carnaval!

O sono falou mais alto. Já de volta ao posto, Marcelo inquieto fala que iria voltar para a praça pop da cidade. Eu neste instante abaixava minha cama improvisada para um cochilo. Cristiano também pegou seu lugar no banco traseiro e foi dormir. Marcelo de banho tomado nos deixou no posto e desceu.

Às 18h30m acordo. Cristiano logo em seguida e lembro do banho frio daquelas duas duchas. O corpo todo sujo de poeira precisaria de um banho completo.

Vamos lá! Cristiano logo em seguida. O dia acaba, dá espaço para a noite! Descemos em busca do irmão. O bar ainda cheio mostrava uma movimentação enorme, pessoas cada vez mais animadas, embriagadas. Descobrimos que ali aconteceu uma caminhada alcoológica... tava explicado. Enquanto o som rolava, dentro do bar o Galo jogava contra o Avaí. Fim do jogo, 0 x 0 e dois expulsos no time Alvinegro. Bom resultado.

Instantes depois o que já era esperado. A primeira briga abriria uma enorme roda na rua separando todos os casais, perdidos e afins. Resolvemos ir embora, nossa vaga no estacionamento de R$3 nos esperava. Cristiano me convida para abrir a segunda garrafa de montilla, eu recuso e deixo ele saborear a bebida sozinho. Não estava disposto a me acabar como a noite passada. Mantive a cerveja. O amigo abriu a garrafa. Marcelo resolveu ir dormir, recuperar o sono perdido.

Sessões de visitas ao estacionamento para mijarmos incomodaria um senhor ali que nos faria companhia em uma das situações somente para observar. Pior situação para ele não poderia existir, usamos teu carro como apoiador para nossas garrafas, copos e latas. Se mordeu de raiva, chegou a entrar no seu veículo para notarmos aquilo, a gente já tava bêbado de novo, não adiantou (kkkk).

Comemos também o tropeiro para o jantar. Diversas fotos foram tiradas na companhia ou não de alguma menina. Cristiano disse que era estratégico. Não funcionou, nos polpávamos até mesmo da resposta negativa. Me mantive na cerveja, Cristiano ao run. O Marcelo não dormiu na hora devida por causa das meninas, acabou ficando dentro do carro por toda noite roncando.

A noite se foi, pro carro voltamos e sem embriaguês o corpo sentiria o "conforto" do Ford Ka para três pessoas dormirem dentro. Parei o veículo no posto à beira estrada, acordei às 08h com o sol no rosto, pessoas falando ao lado, os caminhões manobrando e dores. No pescoço, nas pernas, braços, olhos, bocas, o corpo todo doendo.

O Marcelo dificultou mais a nossa saída por conta de seu sono interminável. Pelo frio da manhã, somente o Cristiano animou entrar na ducha fria. Deixei pra tomar o banho em casa. Às 09h30m saímos em viagem com destino a nossa capital mineira...

Viagem tranquila e com 03h30m de duração.

Até.

ouvindo - leoni - 50 receitas

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domingo, 11 de julho de 2010

--> a falta de CERVEJA!


A sexta-feira (09/07) foi de pouco trabalho. Tudo parecia está em ordem, não pelo fato do Presidente da empresa está presente nestes últimos dias por lá. =p Enfim, o dia foi tranquilo.

A noite já em casa tento encontrar o amigo Cristiano online pra saber o que teríamos pra fazer no final de semana. Tinha me esquecido que ele teria um encontro naquele dia. Acabou que não encontrei ninguém online que me fizesse sair de casa naquela noite. Às 23h eu já estava me preparando para dormir. Inédito!

O sábado iniciou às 11h30m para mim. Em contato com o Cristiano pelo messenger comento sobre o último dia de apresentação do Morro ao Asfalto e Dois do Samba na quadra do Cidade Jardim no Morro das Pedras. Já tínhamos acordado em aparecer. Tendo em vista as últimas duas apresentações, o samba tinha de tudo pra ser bom naquele dia. Sábado também foi dia de levar as tias para o sacolão, comprar os legumes e verduras para a semana. Em seguida, levaria o carro para alinhamento e balanceamento, meu irmão me fez companhia.

Quando às 16h me apronto para descer. O amigo já me esperava. Não tínhamos uma ideia clara de onde seria o samba. Fomos em busca do lugar. Na verdade o nome da quadra Cidade Jardim não condizia com o lugar correto de localização, a seta indicaria bairro Conj. Sta. Maria onde entraríamos. Logo após algumas informações à quadra chegaríamos no pico de uma serra com vista para toda Belo Horizonte. Com um curto trecho de terra chegaríamos a tal quadra, o samba já em alta.

Fila para as fichas de cerveja. Não houve a promoção de 02 (latas) por R$5, tivemos que pagar R$3 cada. O melhor é que também teve Brahma. Havia pouca divulgação de patrocinadores como a Skol de exemplo, o Cristiano estava certo ao dizer que aquele terceiro encontro parecia não está vinculado ao projeto. O som também estava bem sujo, o nível não era o mesmo apresentado nos últimos dois finais de semana. Tentamos nos apegar as músicas mesmo com a má qualidade do som. Só mesmo os mais dispostos estiveram por lá, na sua grande maioria os moradores ao redor preencheriam o lugar.

A coisa passaria a incomodar quando soubemos que a CERVEJA tinha acabado! Acabou a cerveja, no auge da cede nos pegamos obrigados a ir atrás de um buteco comprar outras latas, garrafas mesmo com os bolsos chegios de fichas... Em caminhada chegamos a Av. Raja G. ao bar à beira avenida, uma garrafa e duas latas de Brahma compraríamos. Voltamos para o local já intrigados com a situação, realmente não havia patrocínio. O samba em pausa, sentamos à beira do pico da Serra sob fortes rajadas de vento. Papiamos ao tempo suficiente para o samba voltar a ativa.

E lá pouco tempo ficaríamos. Novamente fomos pego pela má organização do local. A CERVEJA havia acabado novamente. Cristiano impaciente me convida a deixar o local. Fomos embora! O samba acabou... cedo, antes das 20h.

Voltaríamos para casa insatisfeitos com a despedida do projeto. Já na casa do Cristiano bateu fome, a pimentinha da padaria não daria nem pro primeiro tempo. Fomos em busca do churrasquinho do Paulão, já estaríamos alucinados por algum motivo. O Paulão ainda deve está se perguntando o motivo da crise de risos que nos obrigou a sair do bar. Um forte impacto de risadas afetaria o Leonardo e Cristiano naquela noite, cheguei a pensar em morrer de dor no estômago de tanto rir de algo ainda inexplicável. =p Voltamos para o bar trocando o churrasquinho por mais CERVEJA! Fomos para casa.

Resolvi ir embora. Cristiano após às 23h não se aguentava de sono. Dormiu, fui obrigado a trancar a porta pelo lado de fora e colocar a chave por debaixo da mesma.

Domingo,

Cristiano estava vindo para casa almoçar após o convite pelo telefone. Resolvo pedir para que esperasse. Vamos para feira da Affonso Pena. Chego na casa do rapazinho às 12h30m. Encontro em sua casa lhe fazendo companhia o amigo Antônio também, a propósito, o mesmo deixou de beber novamente. Até quando será? Sai da boca do mesmo que será até o final do ano. Acreditamos! ¬¬

Feira Hippie cheia. Iniciamos a busca por um peixe. Enquanto não encontrado, nos fartávamos de CERVEJA. O Antônio se rendeu ao refrigerante, também capaz, em qual barraca venderia agua GASOSA?!? Teve peixe, CERVEJA e pagode. Até o Antônio se despedir nos obrigando a ir embora também, pudera, a feira já estava terminando. O Cristiano voltou comigo para minha casa. O almoço estava pronto às 15h30m. Hora de nos acomodar na sala para assistir à final Holanda x Espanha.

Com a Espanha campeã da Copa trago Cristiano de volta para casa. Anoiteceu. O domingo acabando faço companhia ao amigo na presença também do Junin em um trabalho que deverá ser entregue amanhã (segunda-feira 12/07).

Fim!

ouvindo - ira - eu quero sempre mais