terça-feira, 26 de julho de 2011

-->> dezesseis do 07-11 part II

... pouco mais de 4h de sono, no relógio marcava 11h quando acordamos com o corpo ainda "detonado" pela noite agitada que tivemos.

Banho foi o que veio na cabeça em imeditado, algo que deveria está no critério primordial quando chegamos. O cansaço falou mais alto. Um sol claro sem nuvens no céu trazia mesmo assim um tempo frio, gostoso de sentir. Fomos em busca do nosso primeiro copo de cerveja. No bar, os ouvidos se dividiam em distintos sons dos bares ao lado, e, no cardápio daquele em que estávamos nada além de empada como tira-gosto. Não fomos além de duas ou três garrafas de cerveja!

O sol pedia uma escolha entre as águas de Lavras ou as pedras no final daquela longa rua calçada. Fomos para a segunda opção, e depois de alguns minutos de caminhada no fim do distrito o clima proporcionava um momento muito "viagem" literalmente! Raaaaaah tatata!

Ali estendemos até às 16h quando a fome começou a bater mais forte! Não só pelos motivos que todos ai acreditaram ter sido o óbvio, estávamos sem comer desde a noite passada. =p O restaurante Bentivi no prato da casa nos servia um farto, gostoso e insaciável tropeiro com todos os ingredientes à mesa; Arroz, tropeiro, couve, alcatra, ovo, batata frita, mandioca frita, tomate, alface, cebolas, e claro, cerveja!

Ao fim daquele almoço fora de hora o sono bateu a porta novamente. Dormimos até às 20h quando o morador da casa, o Sr. Gallo nos acorda falando sobre o movimento da cidade!

Nos faltava uma companhia feminina pra completar o passeio! =D

continua...

ouvindo - capital inicial - veraneio vascaíno




segunda-feira, 18 de julho de 2011

-->> dezesseis do 07-11 part I

15.07.11, sexta-feira, véspera de mais uma virada de ano na minha vida. O salto dos 23 para os 24 anos já tinha agenda marcada, com lugar, companhia, bebida e surpresas para lá de inusitadas.

Algo que fique claro nesta comemoração, não foi por egoísmo optar por comemorar em um lugar distante sem convidados, sem telefones, sem parentes ou amigos próximo, mas o momento pedia algo diferente.


Chego em casa por volta de 20h e encontro a peça fundamental para o final de semana deitado na cama com os olhos vermelhos, estampando claramente no rosto um cansaço que partiria de um dia longo entre ele e seu padrinho. O primeiro pedido não demoraria para acontecer, "léo, vamos deixar a viagem para amanhã!".

_Negativo Cristiano. Levanta, toma um banho para se animar. Teremos que pegar o último ônibus às 23h na rodoviária com destino a Ouro Preto/MG, logo em seguida, no amanhecer do sol, (sábado/16) entraríamos dentro do ônibus que nos levaria até Lavras Novas/MG.

Estou sem carro por um tempo determinado, com isto, a viagem nos fez recordar daquelas insanas aventuras que tínhamos antigamente, mochila nas costas, alguma quantia em dinheiro e rodoviária para o próximo ônibus.

E claro, dentro da mochila uma caixa ocupava seu espaço mais do que merecido, o presente do amigo Cristiano para os dias de viagem, uma garrafa legitima de Jack
Daniels nos acompanharia elegantemente naqueles dias.

Na rodoviária, enquanto eu buscava água, no guichê o Cristiano recebia a amarga notícia. _Passagem só para amanhã, 06h (am). Naquele mesmo instante outros interessados nos trazia a solução, transporte clandestino! E lá estava o Doblô nos aguardando. Na viagem, todos dormiam e eu recebia algumas ligações me desejando felicidades pela data comemorativa, já tinha virado a noite.

Chegamos na cidade histórica sem recordar bem do horário. As ruas estavam cheias, os bares sem lugares para sentar , um grande frio e a vontade louca de abrir aquela garrafa preta, acender a luz naquele instante!

Em um
buteco compraríamos o enérgetico, copos e por fim, o esqueiro. Ali, sentados alguns comentavam sobre a atração da cidade naquela noite. Enquanto eu fazia as compras, Cristiano recebia a notícia de quem estaria prestes a tocar naquela noite fria. Hocus Pocus!!!

Nada demais, apenas uma das melhores bandas
covers de Beatles do mundo! aquela mesma banda de todos os domingos no Jack Bar na Av. do Contorno. Aquela mesma banda que lhe faz acreditar está em um show ao vivo do McCartney, Lennon, Ringo e Geoger. Nada mal, tão pouco programado virar uma data comemorativa ao som de The Beatles.

Continuamos bebendo a forte e saborosa bebida! Na entrada do lugar, preço acessível
pagaríamos. Cerveja a R$2,50 a lata e muita viagem na cabeça! Aquele sono e cansaço já não existia, o show iniciou às 03h (am), tocaram até às 05h (am). Por fim, andaríamos em direção ao ponto final daquele coletivo com destino a Lavras Novas. A primeira surpresa veio de imediato na padaria ao lado comprando algo para comer e beber; _ não tem mais o ônibus para Lavras Novas!!

Aquele que lá estava parado aguardando sua super lotação nos levaria aproximadamente a 4 ou 5 km de distância do lugar. Acreditávamos que era possível percorrer todo aquele caminho com a ajuda de nossas próprias pernas após uma noite não dormida, de bebida, the Beatles e cinzas... O sol já estava forte, a rua já não era asfaltada, chega a hora de descer. O outro casal submetido a caminhada desce junto conosco. A ideia era percorrer o quanto antes aquele trajeto, deixaríamos o casal para trás e minutos depois aqueles mesmos pombinhos nos passaria levantando poeira em nossas caras buzinando com ares de deboche pelo nosso egoísmo no inicio em deixá-los para trás!

Os minutos foram passando, o sol esquentando! Estava ficando cada vez mais difícil de acreditar em uma chegada rápida e humana ao fim daquela rua cheia de poeira quente grudando nas pernas, braços e rosto. Já era possível sentir o suor virar lama em contato com a poeira.

Subindo aquela serra desanimadora nos surge a olhos nu uma picape de cabine dupla levantando mais poeira naquela manhã, os braços se esticam contra a rua sinalizando sentido único a frente em busca de uma carona desesperadora.

O carro pará!

Sem forças para arrancar dos nossos rostos um sorriso de satisfação pela
carona entramos dentro daquele carro feitos bichos, na frente um senhor e senhora nos cumprimentam e iniciam novamente o percurso. Tínhamos chegado em casa!

Continua...

ouvindo - rolling stones

quarta-feira, 6 de julho de 2011

-->> 24


E agora?

ouvindo - rolling stones - coutry honk