segunda-feira, 31 de março de 2008

-->> lavras novas [4]

Pra falar a verdade, acordei 1h30m depois da nossa primeira oportunidade de descanso. Fomos deitar às 17h e quando já era 18h30m eu estava levantando. Deve ser por causa do barulho, as demais pessoas na casa encheram o terreiro e ficaram de bate boca por longo tempo. Me senti encomodado e acabei levantando. Não foi ruim o curto tempo de sono. Consegui recuperar um pouco das minhas energias.

Já de pé, vi que já tinha passado da hora de tomar um banho. Peguei minha toalha e minha roupa limpa. Fui em busca do banheiro, chegando lá um dos donos da casa passou a seguinte mensagem: primeiro as mulheres, depois os homens. Pensei, não vai ser hoje que vou tomar meu banho. =p Só pra recorda, como eu tinha dito, estavamos acampados no terreiro de uma família daqui de Belo Horizonte também. A casa tava cheia por causa do feriado mesmo e tinha outras barracas pelo terreiro nos fazendo companhia. Tentei buscar lugar numa fila que não existia pra tomar banho. Sai perguntando quem iria e quem não iria tomar o banho. Um dos hospedes da casa tinha levado um Play Station para a meninada destrair, acabou que a televisão foi colocada pra você e os "marmanjos" ficaram jogando futebol. Não tive muitas escolhas, já que eu não encontrava o fim da fila pro banho resolvi entrar pra fila dos que iriam jogar o futebol. (risos) Na "adedanha" dei a grande sorte do dia de ser escolhido o primeiro a jogar a primeira partida. Não valeu de nada, entrou um camarada que sabia jogar bem mais do que eu, e me coloco pra fora com 2 gols (dane-se). Os homens da casa tiraram todas as atenções pro joguinho moderno, aproveitei a chance e furei a fila imaginária e fui tomar o banho. Estou de banho tomado.

Enquanto isso, Cristiano, Antônio e Junin DORMINDO sem despertador para acorda. Ouvia-se os roncos de ambos à distância e já estava dando 20h e eu não sabia se eles iriam acorda, sair, beber, ou sei lá o que. Eu fiquei alternando os lugares que ia. Horas na turminha do video game, outrora ao lado das barracas bebendo de leve. Resolvi então acorda os camaradas, tava me
sentindo uma "carta fora do baralho" naquela imensa família que não conhecia. Primeiro foi o Junin que levantou e foi tentar pegar vaga na fila imaginária para tomar o banho, logo depois o Antônio e por último o pequeno grão, Cristiano! Esse feliz homem parecia esta bebado. Um bebado folgado, dizia ir tomar banho só na presença da toalha dele que ninguém sabia onde estava. Toda vez que ameaçava entrar na barraca pra voltar à dormi, tinhamos que segura-lo e ouvir "cadê minha toalha para tomar banho? eu não vou tomar banho! cadê a toalha?" Não sabiamos de toalha nenhuma merda! Até que ele encontrou ela em algum lugar lá e foi tomar seu banho. Nem me lembro as horas em que estavamos todos arrumadinhos e perfumados prontos pra ir para noite da cidade. Fomos...

Ficamos andando pela única rua da cidade sem mutos lugares pra ir, mas a garrafa de Montila não faltava nas nossas mãos. Assim dava pra andar tranquilamente. Até que passando em frente a uma casa noturna lá, ouvimos um som bem a nossa cara. Um rock and roll anos 70/80, logo colocamos o rosto na janelinha do lugar e vimos uma banda bem legal tocando ao vivo. Pensamos e falamos: vamos entrar! Lá dentro fomos obrigados à pagar pela cerveja de 3,50 pilas e o som rolando. Depois de muito rock and roll decidimos ir embora. Tinhamos tomado 6 garrafas de Brahma, APENAS! Quando fomos pedir a conta veio a facada, 67 pilas. A gente quase surto lá dentro, queriamos pegar o culpado. Chamamos o garçon e falamos que tinhamos bebido apenas 6 garrafas, como iriamos pagar 67 pilas? Até que veio o maldito dono e disse que teriamos que pagar um valor de entrada de 10 pilas cada um de nós. Pra que, ai que veio a furia do Antônio e Cristiano que alegaram que ninguém tinha nos avisado sobre esse valor ao entrar. O dono pegou nossa comanda e refez os calculos. Voltou com um valor nem tão baixo pelas 6 garrafas, mas tinhamos assim aceitado pagar o valor de 43 pilas. Saímos do lugar jurando nunca mais voltar naquele maldito lugarzinho.

Já eram 2h da manhã e fomos em busco do que comer, a dona da casa tem um pequeno comércio por lá. Uma pastelaria muito bem conhecida da cidade. Fomos pra lá comer o pastel que não tinha mais. Isso mesmo, não havia pasteis da Dona Dulce mais. Ficamos lá por alguns instantes pensando no que fazer para conseguirmos comer algo. Saimos e continuamos andando na única rua da cidade em busca de algum lugar aberto pra comer. Entramos dentro de um buteco muito estranho que oferecia "mexidão" por 5 pilas. Nem animamos, vai saber da onde veio esse "mexido", resolvemos ir embora enquanto Cristiano estava nos chamando pra continuar no buteco, colocar 20 pilas na máquina de música e ficar enchendo a cara ao invéz de procurarmos algo pra comer. Perdeu dessa vez! (hsuahsuahsuahuahsa) Não estavamos nos aguentando em pé de cansaço, de um fim de tarde mal dormido! Resolvemos então voltar pra casa e dar sorte de encontrar algo pela rua, quando na esquina da rua que tinhamos que desce pra chegar em casa havia uma barraca de churrasquinho. Olhamos o cardápio e vimos que tinha também espaguete. Não pensamos duas vezes, eu e o Antônio pedimos o espaguete. Cristiano e Junin olhando. Junin muito viadinho ficou fazendo de difícil e falando que não queria. Deixa de ser bobo rapaz! Quando estavamos comendo nossos espaguetes, ele resolveu então pedir um pra ele também. O Cristiano nem me lembro muito bem o que ele comeu, tava alucinado querendo beber mais! Assim que acabamos de comer resolvemos ir embora pra tentarmos dormi mais. Fomos embora, nos alojamos e dormimos...

continuaa...

ouvindo - nenhum de nós - melhor lugar

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