segunda-feira, 28 de abril de 2008

-->> vamos festejar [2]

Já estava combinado com o Junior em uma avenida próxima aqui de casa. Enquanto não dava o horário, resolvi assistir o jogo do meu Glorioso Galo em um bar aqui perto. Nesse tempo Junior me liga avisando que já estava me esperando no lugar marcado. Corro quarteirôes para não ser o atraso da festinha. (risos =p) Assim que entro no carro, cumprimento Junior e sua namorada (Milena). Esta tudo em ordem, agora vamos pra festinha do Cristiano.

Chegamos e parecia que todos estavam bastante avontades. Tinha música, tinha risoto, bebida, risadas, conversas... Já estavam por lá, Cristiano, Junin, Fabrício, Guelê e Nina. Peguei meu copo, procurei um espaço e entrei na conversa do quintal. Nesse tempo a bebedeira já era constante e parecia que iamos durar por toda noite. A conversa tava boa mas o Junior e sua namorada resolveram ir embora por volta de 21h/22h. Logo depois de todo aquele tempo, já estava combinado minha permanência por lá até o dia seguinte.

A bebida não cessava e no quintal só já estavam Junin, Cristiano, Guelê e Eu. Bebiamos, comiamos o que restou do Risoto. Nina já havia ido para o quarto, se ouvia alertas de mensagens novas no msn dela. (hsuahsuahsa) E o Fabrício, irmão do Junin tinha saido também. E naquela noite de sábado restaram no quintal um quarteto de embreagados. Foi logo entrando a madrugada e o sono baixou de uma vez, Cristiano já estava deitado em um colchonete lá fora mesmo e eu tentava levantar pra espantar o sono e nada. Resolvi então ir dormi, não estava me aguentando em pé. Me despedi dos três e fui pra sala. Chegando lá escolhi o menor sofá e desabei, não vi mais nada!

No dia seguinte acordo com o sol na minha cara. Sem banho, sem escova para escovar os dentes vejo Cristiano e Guelê dormindo na sala onde eu estava também. Logo eles acordaram e resolvem tomar uma cerveja ao invéz de um cafézinho feito na hora. E vamos iniciar a manhã de domingo bebendo mais um pouquinho. Eu estava me sentindo um verdadeiro hippie, meu corpo grudava na roupa e o suor já era velho. A minha sorte foi que a cerveja acabou e tinhamos que buscar mais. Eu não tinha dinheiro e logo por caridade, vendo aquela boca suja à distância, Guelê diz que iria me dar um escova. Fiquei feliz por demais e nem liguei pro suor velho no corpo, só de ter escovado os dentes naquela hora já era o suficiente. E vamos que vamos beber!

Eu só sei que eu não estava sentindo meu corpo mais. (risos), Cristiano parecia ta viajando pra outro mundo também. O dia foi passando e a gente enlouquecendo a cada jogada de copo para a boca, eu irei finalizar esse post com um pequeno video que nossa amiga Nina fez da situação nas últimas da nossa prolongada festinha, nesse video aparecem, eu, Junin, Nina e Cristiano muito doido....

Entre Amigos
http://www.youtube.com/watch?v=h5vOeotWvIU

Depois dessa situação lastimável. Assim, se farrá de mais um final de semana ao lado de amigos suícidas. (hsuahsuahsuahsuahs)

Abraços.

ouvindo - nenhum de nós - as mulheres que eu rasguei

sábado, 19 de abril de 2008

-->> vamos festejar

Hoje na casa do Junin haverá o que na semana passada foi comemorado também, o aniversário do Junin. E nesse final de semana irá ser comemorado o aniversário do Cristiano. Legal, né?

Todo mundo com datas comemorativas muito próximas umas das outras. Significa festejas à todo final de semana. Na semana passada rolou um jantar bem legal. Junin e Nina preparam um Risoto de Camarão, o trêm era tão bom que fui obrigado à comer mais de 7 vezes. (isso é o que Junin diz). Nesse dia ele contou com os seguintes convidados: Eu, Cristiano, Guelê, Nina, Samuel e Antônio. Chegamos lá por volta de 17/18h e já estava tudo preparado. Iniciamos a bebedeira, as canções ao violão e muito risoto! Nessa alegria fomos até às 03h. À essas horas tinha gente indo ao chão por causa do excesso de bebida no sangue. E pelo incrível que pareça, ninguém esperava o desfecho do Antônio. Foi ao chão e não levantou mais, foi pra cama carregado. (risos) Ele irá pagar por isso até seus últimos dias. Guelê também já estava no sofá dormindo. Nina ficava oscilando o sono dela. Hora acordada, hora dormindo! No terreiro bebendo e jogando truco restaram apenas, eu, Junin, Samuel e Cristiano. E na reta final decidi ir também. Cheguei em casa às 04h30m. A festa foi ótima.

Agora estou me preparando para ir pra próxima! Hoje eu acordei às 11h e estou em frente o computador desde então. Aguardando apenas o horário de ir. Quando acabar com tudo, venho descrever como foi a festinha de comemoração do aniversário do Cristiano.

Abraços. ouvindo - nei lisboa - facineira

quarta-feira, 9 de abril de 2008

-->> Piedade Paraopeba [2]

continua...

Ouço o despertador de um dos celulares em cima da cama de casal. Não sei dizer se era da Nina ou do Junin, sei que nossa hora tinha chegado e tinhamos que levantar rápido porque o ônibus imaginário sairia da cidade às 06h30m. Eram 05h50m e logo levantamos. Mas tinha um pequeno grão deitado ainda se recusando à acordar. Cristiano não reagia e ficava ali, parado na mesma posição DORMINDO! Nina chamou de todas as formas e ele resmungava, virava pro outro lado e dormia. As horas iam passando eu precisavamos ir embora. A Priscila já estava dentro do carro e o infeliz menino deitado. (hsuahsuhsusa) Resolvi pegar esse menino e tirar da cama na marra, peguei os dois pés dele e fui empurrando para fora da cama. Assim, resmungando e xingando ele acordou com a cara toda amassada. Entramos no carro e já eram 06h15m. Logo chegamos no ponto e encontramos as mesmas pessoas da noite passada esperando o lendário ônibus. Uns já diziam que ele não iria passar novamente.

Priscila nos deixou no ponto com a seguinte promesa: se o ônibus não passar até 07h40m, eu volto de Belo Horizonte e busco vocês. Conversa! Resolvemos nos acomodar nos bancos da praça e pensar, conversar, ouvir música. Cristiano chegou à pegar no sono. Chegamos às 07h40m e dois integrantes do quarteto já tinha perdido o dia de trabalho. Nina ligando pra Priscila cobrando uma providência sobre o que fazer, recebe uma nova missão e mais promessas. A dona da casa pede a gente pra ir em um depósito onde iriamos conseguir uma carona "imaginária" pra voltar pra Belo Horizonte. Nina e Junin se responsabilizam em ir atrás da carona e momentos depois voltam com a notícia de que a "carona certa" tinha apenas um lugar. Que maravilha!

Depois de uns minutos passados, resolvemos ir tomar um café na única padaria que tinha naquela cidade. A padaria era também uma lavanderia, boate, sorveteria, casa de jogos e um tanto de coisas mais. Tudo havia naquele lugar. Juntando as moedas conseguimos juntar o suficiente para comprarmos 4 pâes, 3 cafés e um yorgute pequeno para o Cristiano. Voltando para a praça vimos um posto de saúde onde o Cristiano com suas idéias lunáticas teve a grande idéia de conseguir atestados para justificar as faltas do dia do trio. Eu estava de de férias! =D Chegamos lá e ficamos esperando atendimento, enquanto isso, eu estava me pesando na balança do lado de fora. Cristiano e Nina sentados esperando alguém atende-los. Junin fazia um trabalho de esvaziamento no banheiro! E eu em movimentos variados entre a rua e o posto de saúde. Eu precisava lavar meu óculos, estava imundo. Esperei Junin aparecer do banheiro que não conhecia, quando ele resolveu aparecer estava até mais magro mas deixa isso pra lá.rs Ele me deu um papel para secar meus óculos.

Cristiano conseguiu atendimento no posto de saúde com a seguinte história: fiquei com febre a noite toda, tomei mais de 60 gotas de Novalgina. Daí eu já comecei a rir e resolvi sair de perto, a assistente pegou o termomêtro e foi ver a temperatura do pobre doente. Eu não cheguei à perguntar pra ele com quantos graus estava, mas aposto que não passou dos 36º, ele saiu meio deslocado de lá e encontrou comigo e com o casal do lado de
fora do posto.

Eram 08h30m, cadê o ônibus? Nesse horário estavamos já esperando a TERCEIRA promessa de ônibus. Reza a lenda que haveria um CERTÍSSIMO imaginário ônibus às 12h. Como estavamos sem muitas opções, resolvemos ficar perambulando na pequena cidade. E as horas foram passando;




09h00m
09h30m
10h00m








Estavamos cansados de esperar, fomos jogar então, pife. Fizemos a rodinha e distribuimos as cartas. Cristiano pergunta à Junin, se ele teria algo pra comer na mochila pois estavamos com muita fome. Não é que Junin nos tira da mochila azeitonas num pote fechado de vidro? Valia ouro aquilas azeitonas, Nina fez o trabalho de tirar o liquído do pote e fomos nos servindo de azeitonas na tampinha do frasco. =) Nas últimas azeitonas do pote Cristiano diz que não aguenta mais comer aquilo, tudo bem, eu e Junin fizemos o trabalho de finalizar com as "verdinhas".


Decidi então, ficar na beira da pequena rua fazendo sinais de carona! O segundo carro pára e me explica o motivo mais uma vez por não levar a gente até Belo Horizonte. Se tratava do dono do depósito que a Nina e Junin tinham ido atrás pra saber da carona mais cedo. Tudo bem! O terceiro carro nem olhou na minha cara, porém, 100m à frente o rapaz do segundo carro consegue parar o ignorante e conversa, conversa... Minutos depois nos grita à distância e nos da a notícia de que o dono daquele Pálio iria nos levar até um Chalé. A estrada até nesse Chalé é asfaltado, então, era certo de que o ônibus até lá iria chegar. 12h, mas iria passar CONCERTEZA!

Entramos para esse carro e fomos para o tal Chalé, nossa sorte estava começando à jogar ao nosso favor. A primeira carona apareceu, mesmo que fosse até a metade do caminho. O motorista foi totalmente frio até o lugar, não conversou, não comentou, mal mal disse "a". Dane-se para isso também, queriamos o quanto antes chegar em casa. Quando chegamos na rua principal da Serra, pista asfaltada, tudo bonitinho, ele diz que achou melhor levar a gente até o tal lugar ao invéz de nos levar para o Chalé. Naquela rua podiamos pegar uma caminhada até a BR040 caso viesse o ânimo de subir toda aquela Serra apé! Ele tinha nos dito que daquele ponto até a BR era apenas 3km de subida, animamos na hora. Porém, depois da carona ter ido embora entramos para o único comércio existente naquele lugar. Uma construtora, entramos e nada de comida e água, foi quando um dos vendedores nos disse: são 7km até a BR, só de subidas.

Depois dessa notícia olhamos um para o rosto do outro e começamos à subir sem olhar para atrás. (risos) Aa claro, subimos acenando para TODOS os carros que subiam em direção à BR. Encontramos um rapaz com uma mangueira, aproveitamos a grande oportunidade e bebemos bastante água pois a caminhada seria longa, muito longa.

Não sei se a Nina ligou ou recebeu a ligação da nossa GRANDE amiga Priscila. Mas ela não perdeu as esperanças e sempre fazia um comentário PERFEITO para nos deixar bastante animados. Como já estavamos cansados de ouvir sobre os "imaginários" ônibus, ela foi mais empolgante e disse: aaa, agora que vocês estam na estrada principal é mais fácil conseguir carona! Muito obrigado AMIGA, sua mensagem de animação para gente foi a melhor. Foi a que nos mais deu forças pra subir aquela puta Serra insolarada com fome, cede, cansaço...! (ironiza)

Subindo a interminável Serra e com vários carros ignorando nossos sinais de carona, eis que nos surge uma Strada com dois camaradas dentro. Eles param e falam: dá pra subir com vocês na carroceria, querem ir?

Mais do que empolgados com a disponibilidade daqueles dois homens em nos levar até a BR, foi nossa agilidade em não perde tempo e subir rápido para a parte traseira da Strada. Daí em diante subimos com o vento em nossos rostos até o pico da Serra. Aquele carro caiu do céu, no caminho só viamos o tanto que iriamos ter que andar. (iriamos sofrer muito ainda) Assim que nós chegamos na BR eles nos disseram que dali não podiam continuar, mas entendiamos muito bem. Não é legal pegar uma BR movimentadíssima em cima de uma carroceria.rs. Ficamos por ali e eles foram embora.

Agora o quarteto precisava pedir carona na BR, mas como pedir carona para carros que estavam numa velocidade superior aos 100km/h? Impossível. Pior que isso era caminhar na beira daquela estrada. As carretas passavam coladas aos acostamentos, era impossível disputar espaço com aqueles imensos carros.rs Ficamos parados na sombra por alguns instantes sem saber o que fazer. Estavamos muito longe do posto de gasolina que teria ônibus à todo momento. Cristiano então nos dá a idéia de atravesar sentido contrário à Belo Horizonte e ir andando contra os carros. Assim podiamos ver até onde poderiamos andar na estrada e no canteiro. Fomos andando naquele sol quente no sentido contrário à BR. Andamos uns 10/15m, até que vemos um ponto de ônibus do outro lado, já sentido Belo Horizonte. Voltamos para o lado correto da pista e chegamos nesse ponto. Encontramos um senhor aparando a grama de uma empresa que tem atrás daquele ponto. Perguntamos sobre os horários e que ônibus pegar pra irmos pra Belo Horizonte. Naquele momento já eram 11h e ele nos disse que havia dois, um às 11h30m e outro 11h40m. Tinhamos alguma escolha? Nada. Ficamos lá sentados esperando, o rosto de cada um de nós já demonstrava o imenso cansaço de toda aquela viagem conturbada, cheia de enganos de ônibus, horários, bla bla bla eu só queria chegar em casa.

O primeiro ônibus de 11h30m nem olhou na nossa cara, passou fazendo sinal de lotado. Não tinha praticamente ninguém nele. Mas quem vai animar reduzir um carro tão grande numa BR tão corrida? Nossa única chance era mesmo torce pelo próximo. E vem a nossa esperança de longe, logo tomo partido e fico acenando de longe sinal para ele. Suspiro fundo quando vejo que ele estava reduzindo com intenção de parar para gente. Que alívio!

Já dentro do ônibus, estavamos fracos. Falando de mim, eu não conseguia nem abrir a boca direito. Precisava de pelo menos um banho.rs E assim foi nossa linda viagem de domingo que se encerrou apenas na segunda às 12h. Cheguei em casa às 12h30m. Tomei meu banho, não me preocupei em almoçar. Apenas dormi um pouco para recuparar minhas energias.

Agora vocês me perguntam: Valeu apena?
Respondo: Faria tudo de novo! ;)

até a nossa proxima aventura. =D

ouvindo - nada



terça-feira, 8 de abril de 2008

-->> Piedade Paraopeba [1]

Estava marcado para nos pegar na entrada do Shopping Cidade na rua São Paulo às 10h. Ligo para o Junin pra confirma o empréstimo de 15 pilas para eu esta indo no convite de churrasco que a namorada dele (Nina) tinha me convidado na noite passada em um encontro de Leonardo, Nina e Junin. Com o empréstimo aprovado, só restava ligar para o Cristiano e marca o encontro no ponto indicado e ir para o lugar que até então, desconhecia.

Ligo para o Cris e marco o encontro às 09h50 na porta do shopping. O horário não serviu para nada, aqui chovia muito. O churrasco seria debaixo de chuva mesmo. Quem se importa? Eu quero beber!

Sai de casa na hora marca de esta encontrando o Cristiano no centro, estava muto atrasado. Mas fui assim mesmo. Cheguei no centro e já eram 10h16m. Nem mesmo o Cristiano tinha chegado ainda, em 4m depois ele chega atrás de mim. Nos cumprimentamos e batemos um papo sobre assuntos diversos. Chegamos a conclusão que não tinhamos tomado café, logo ele me chamou pra tomar um café em um bar que gosto muito de frequentar ali na rua Túpis - Cafè Bahia - Mas eu estava apenas com 1 pila no bolso, Cristiano logo disse que a conta era por conta dele. Tomamos um refrigerante acompanhado de uma coxinha até muito quente e gostosa. Logo em seguida voltamos para a porta do shopping.

Mas cadê a mulher que disse que iria nos pegar lá às 10h?
Não apareceu e remarcou para às 10h30m. Só que já estava praticamente na hora e nada. Resolvemos entrar no shopping e ver alguns cd´s nas sessões disponíveis nas Lojas Americanas. Meu celular toca e Nina faz seu primeiro contato: léo, a menina não vai poder ir até ai. é para vocês irem pro Extra do Bh Shopping. Ela vai esta esperando por vocês lá.

Cristiano já demonstrava um pouco de desânimo, mas até que não foi difícil arrancar dele um animo novo. Fomos em caminho do ônibus que nos levaria até o Bh Shopping. Mais uma vez, precisei do Cristiano. Meu único real já tinha ido na metade da coxinha que comi no Cafè Bahia. Ele precisou pagar minha passagem. O itinerário do ônibus foi percorrido até com uma certa agilidade. Logo chegamos no shopping e avistamos de longe o modelo e cor do carro que iria nos levar até o misterioso churrasco. Nos aproximando da mulher logo formos identificados, fizemos os cumprimentos de etiqueta e boas. Logo ela disse que iriamos ter que
aperta um pouco porque estava esperando mais três amigos que por coincidência, estavam na porta do Shopping Cidade também. Com a galera reunida entramos pra dentro do carro e saimos em direção ao churrasco. Ela já tinha nos adiantado que logo mais a frente iria ter mais um carro pra dividir mais um pouco as pessoas por carro. Ficamos aliviados. Assim que encontramos com o outro carro, eu tinha sido o escolhido à ir com eles. Sem problemas. Fomos...

Foi ai que eu tomei conhecimento da distância do tal churrasco que pra mim, seria em Belo Horizonte mesmo. Seguimos em direção ao Rio de Janeiro (Estado) na BR 040. Quilometros depois, entramos para a direita e subimos uma imensa serra. Chegando no pico dela, iniciamos uma descida longa, cheia de curvas sinuosas e estreitas. A descida foi longa e eu não sei dizer quanto tempo ficamos naquela longa descida. Sei que estava realmente tonto de tantas curvas para baixo. Os freios do carro cheiravam queimado e as curvas não paravam de aparecer. A viagem já estava se tornando longa demais. Descobri então que a distância era de 40km saindo da Capital. Muito longe, nem para casa da minha avó é tão longe assim. E o pior, só de curvas. Pior ainda foi quando chegamos na
parte da estrada que não é asfaltada. Lá também chovia e aquilo tudo virou uma lama só. A mulher do motorista daquele carro que eu estava, fazia uns comentários assustadores. E pedia mesmo à Deus, aproveitava e pedia conselhos para o marido sobre como dirigir naquela lastimável situação de chuva, lama, sujeira ... O caminho foi longo e não chegavamos. Eu tinha que saber o horário certo em que chegamos na casa, mas não recordo nem um pouco. Deixa pra lá, chegamos!

A casa é realmente isolada do mundo, a visão era linda e única! Descobri que o nome da cidade era Piedade Paraopeba, nunca ouvi falar! O céu continuava nublado e com pequenos chuviscos e logo fomos para uma mesa de sinuca que lá existia nos fundos da casa. Não foi uma festa com muitos convidados, três carros na garagem, poucas pessoas e algumas delas com seu companheiro(a). Assim que encontramos o Junin e a Nina resolvemos jogar um pouco de sinuca e tomar uma cerveja, logo em seguida a carne ficou pronta e completou a festa.

Foram várias duplas, até que entrou o motorista que me levou até o sítio. O rapaz de "camisa rosa", esse cidadão jogava tanto que parecia impossível ganhar dele. Podia fazer, desgazer duplas que ele batia na gente igual cachorros. E quando a galera tava toda entrosada ai que o rapazinho de "camisa rosa" caia no deboche e irônias pro nosso lado. Tudo estava na esportiva, precisavamos ganhar dele alguma hora. A dupla Leonardo e Cristiano foi formada com a única intenção de atropelar esse rapazinho e seu parceiro de mesa. Precisamos apanhar mais de 5 vezes para, ai sim depois, ganharmos deles. Foram duas seguidas para nunca mais desde então. Depois dessas duas vitórias não lembro mais de vitórias. Entraram outras duplas no nosso lugar, fomos lá para frente de casa conseguir algumas fotos com a paissagem do lugar. Eu, Junin, Cristiano e Nina fomos lá para frente. Batemos algumas fotos, conversamos e ficamos lá até chegar um cidadão para nos avisar que eles já iam cantar os parabéns para os aniversariantes. Isso já eram 17h e alguns minutos. A carne já tinha acabado, nos restava então o bolo de chocolate com cerveja! Vamos beber e comer o bolo gostoso de chocolate.

Depois desse momento de cantigas de aniversariantes e entrega de pedaços de bolo, vejo a Nina conversando com a dona da casa (a menina que nos deu a primeira carona). Fiquei curioso pra saber sobre o que elas estavam falando, já acreditando que era sobre nossa volta pra casa. Já que estava ficando escuro. Eis que a Nina nos diz que iriamos ter que voltar de ônibus pois uma certa amiga tinha furado e ela seria então, nossa carona de volta! Fudeu!

Já prontos para ir embora, nos despedimos daqueles que obtivemos alguns momentos de conversa e formos para dentro do carro em busca do imaginário ônibus que nos pegaria na cidadezinha de Piedade Paraopeba. A dona da festa sempre falando "o ônibus vai passar às 18h30m, certeza!". Chegando lá na pracinha onde ele iria passar, vimos um tanto de gente esperando o mesmo ônibus e um pequeno trailler funcionando. A motorista (Priscila) e dona da festa pergunta ao dono do trailler se o ônibus se ele iria passar. Ele responde com o mesmo ar de irônia que nosso amigo de "camisa rosa" falava quando nos elogiava: "aaaa, eu acho que..... vai passar".

Junin nos fala que tem uma garrafa de vodka dentro da mochila dele. Primeiro sai Cristiano e fica se protegendo da chuva que caia naquele instante no trailler do Nelsinho (dono do trailler). Em seguinda vou eu para lá. Cristiano pede duas latinhas de Brahma para tirar um pouco aquela preocupação de ônibus passar ou não. Assim que começamos à beber resolvem sair do carro Nina, Junin e Priscila. Ficamos todos nós debaixo do trailler bebendo. Junin resolveu entregar o ouro e abriu a vodka. Ai que meu peito esquentou de vez, a cada dose para dentro da garganta uma careta diferente e em seguida, um peito quente contra o frio que estava fazendo.

A verdade foi que já tinha mais de 1h que estavamos ali e o ônibus não veio. Só pra quem conheceu as condições daquela estreita estrada de terra, lama e chuva para saber que um ônibus não conseguiria passar ali tão cedo. Depois de muito tempo, resolvemos então voltar para casa com a seguinte idéia pregada pela dona da casa, Priscila: amanhã tem um ônibus 06h15m, certo! Eu e o Cristiano já estavamos do jeito que a vodka iria mesmo nos deixar depois de bebermos doses e mais doses para esquentar o peito. Voltamos para a casa com a péssima idéia de que não iriamos conseguir voltar para casa naquela noite. De imediato tentei ligar para minha família avisando sobre o imprevisto, mas ninguém atendia o telefone. Fiquei até mais tranquilo, mas por pouco tempo, minha tia assim que soube da notícia me ligou só com a única intenção de me chamar de
'irresponsável', não adiantou falar que tinha sido um imprevisto, ela não cessava, resolvi ficar calado até desejar boa noite e até amanhã.

Já que a merda estava feita, vamos tentar destrair com mais sinuca e com o que nos resta de bebida. Comida já não tinha. E ali naquela varanda, eu, Cristiano, Nina e Junin ficamos jogando sinuca com a presença de mais dois casais próximos da gente. A vodka já estava acabando quando o Cristiano cansou de jogar sinuca e foi ouvir músicas no celular do Junin. Já eram 22h, estava mesmo
um saco ficar jogando sinuca. Cristiano capotou na varanda de acesso a casa da menina, de tanto incorporar Stones numa agitação que só ele senti quando ouvi Rolling Stones, aparece a mãe da menina pagando um pau pra ele. (risos) Resolveu deitar na cadeira de sol ao lado da piscina sem se preocupar se estava molhada ou não por causa da chuva. Resolvi ir encher o saco dele, depois de um
tempo atormentando ele lá, resolveu então ir deitar em outro lugar, chutem o lugar escolhido por ele! O menino foi pra debaixo da mesa de sinuca e continuou naquela adrenalina de Stones...

Depois de um tempo ao redor daquela sinuca, o quarteto resolveu ir pra beira da piscina. Cristiano já tinha nos dito que boa parte da vodka estava no chão ali do lado, havia vomitado! (hsuahsuahsuahsuas) O quarteto parecia esta deslocado naquela casa onde as pessoas insistiam em nos enganar em falsas promessas de ônibus pela manhã, não tinhamos muitas opções. Tinhamos que acreditar e esperar!

Já era 00h, resolvemos ir deitar então pra podermos levantar cedo. Nessa hora eu tive até dó da Nina que penou pra conter os momentos de embreaguês do Cristiano. Nos apresentaram um belo quarto com uma cama solteiro e uma casal. De ínicio estava decidido Junin e Nina dormirem na de solteiro. Cristiano e eu iriamos dormi na de casal por causa do espaço. Não deu certo! Cristiano tava doido e eu tava com a pá virada também, começamos à provocar um ao outro com agressos físicas e verbais. Nina e Junin pedindo de todas as formas para gente ir dormi por causa do horário que iriamos ter que levantar na manhã seguinte. Não adiantou de nada. Eu e Cristiano ficamos revesando as sessões de agressões. Minha arma era uma toalha de rosto molhada onde eu enrolava feito parafuso e jogava contra o Cristiano pra dar aquela sapecada violenta. A arma dele era uma camisa de botão, não precisava esta úmida, ele quase arrancou todos os botões da camisa nas minhas costas. Foram vários momentos em guerra onde corriamos toda a casa para vingar uma pancada recebida do amigo alheio. Até ameaças de arremeçar na piscina teve que não se concretizou. Depois de muito tempo, Nina apelou e disse que iria colocar o Cristiano num quarto separado. O casal resolveu então deitar na cama principal e colocar um terceiro colchão do outro lado do quarto pra nos deixar bem divididos. A guerra estava chegando ao fim depois dessa divisão. Conseguimos dormi... =D

continua...

ouvindo - paralamas do sucesso - ela disse adeus


segunda-feira, 7 de abril de 2008

-->> lavras novas [6]

Acredito que o desfecho dessa perfeita viagem esta ficando longo. Resolvi então agilizar em menas palavras o fim dessa viagem à Lavras Novas. Vamos lembrar sempre que, apesar da velocidade da história daqui pra frente, a gente ainda estava sempre com a companhia de uma garrafade vodka ou montilla em mãos.

Ficamos pouco tempo em um canto na praça tocando e bebendo. Resolvemos ir logo pro pastel para jantarmos. Lembrando que Dona Lucy tinha me dado de brinde um dos teus famosos pastéis. Cheguei e fiz meu pedido, quando já estava com ele mãos não sabia por onde iniciar. Era um pastel completo, tinha até batata palha!

Cheguei na barraca às 08h e todos estavam dormindo, consegui pegar no pulo as pessoas que conversavam todos os dias aos redores das nossas barracas. Logo fui deitar, não consegui ficar nem 10m dentro da barraca. Meu corpo já estava todo sujo, suado e o pior, queimado. A barraca estava muito quente e meu corpo ficou pregando no plástico do colchão e nas laterais da barraca.

Aceitei que mais uma noite eu já tinha perdido e que não iria conseguir dormi naquela manhã. A conversa paralela entre os outros hospedes da casa acabaram acordando mais uma vez Cristiano, e Antônio. Junin parecia esta "morto" na barraca. Deixamos ele quieto.

Já era domingo, nosso último dia na casa. Tinhamos que voltar para nossas casas em Belo Horizonte. Já sabiamos que ônibus iria sair da cidade para Outro Preto às 17h30m. Então, tinhamos pouco tempo para curtirmos nossos últimos momentos ali. Foi então que Cristiano nos chamou para ir na pracinha encontrar um buteco e tomar um "cafè". O café era isso mesmo que vocês estam pensando, CERVEJA! Fomos com um dos hospedes da casa, o Márcio (tuquinha). O Junin ficou dormindo. E na praça ficamos bebendo por vários minutos que resultaram em horas. Quando já estavamos voltando para casa, o carro do Tuquinha estava já na praça esperando por ele, estavam indo embora. Nos despedimos dele e voltamos para casa enquanto ele estava voltando para sua casa.

Fomos nos servir do gostoso almoço da Dona Lucy. Junin tinha levantado num porre violento, enquando para eu, Cristiano e Antônio o café tinha sido cerveja na praça, o dele foi tomar boldo no terreiro. (risos). Logo depois do almoço tinhamos que começar à desmontar nossas barracas. A hora de ir já estava chegando. O desarme das barracas ficou completo às 17h. Foi ai que resolvemos subir para a praça mais uma vez, mas agora iria ser em definitivo. Despedimos das últimas pessoas presentes na casa, e fomos embora.

Chegamos rápido no ponto do ônibus que iria nos levar até Ouro Preto. Pessoas apareciam de todas as partes. Parecia que todos aqueles turistas que passaram seus dias de feriado naquela cidade tinham resolvido ir embora naquele único ônibus. Quando o motorista liberou a porta para podermos entrar foi uma luta. O ônibus foi sair muito tempo depois do seu horário previsto. Ele estava completamente lotado e ainda tinha pessoas do lado de fora. O quarteto chegou à pensar que não ia dar pra ir embora no único ônibus. Era muita gente para um transporte de 44 lugares. Depois de muito tempo e posições desagradáveis, o ônibus saiu. Havia pessoas em cima do motor daquele transporte. Foi uma viagem desagradável e perigosa, pois chovia na hora e as ruas não eram asfaltadas até parte do caminho. Se não fosse um hilário trocador que tirasse nossas atenções para seu gênero humorístico e simples, muita gente teria perdido a cabeça naquela viagem perigosa para Ouro Preto. Chegamos na cidade e já eram mais de 19h. Começamos numa caminhada cansativa interminável de várias ladeiras em busca da rodoviária da cidade para pegarmos o ônibus para Belo Horizonte. Estavamos "mortos"! Quando chegamos na rodoviária depois de muito tempo, tivemos a notícia de que não haveria mais lugares para voltar pra casa. Sentamos no meio-fio por alguns instantes pensando talvez em nada ou no que fazer para voltarmos para casa. Taxistas cobrando 140 pilas para levarmos a gente para casa, era muita grana para o quarteto que mal mal tinha a grana de voltar para casa.

Eis que surge um perueiro cobrando o mesmo valor da rodoviária, porém, com apenas 2 lugares. Eramos 4! Sem muitas alternativas, escolhemos aqueles dois que tinham que trabalhar no dia seguinte pela manhã e deixamos ir na frente. Essa missão ficou por conta do Antônio e Junin, eles foram nesse carro clandestino. Ficou eu e Cristiano pra pegarmos outro na sorte. Resolvemos parar numa lanchonete para descansarmos e comermos alguma coisa antes de voltar para rodoviária. Quando já estavamos voltando eu tive a curiosidade de ir mais uma vez no guichê da rodoviária pra saber sobre as passagens, já na aréa de embarque em direção ao guichê nos aparecem duas pessoas distintas nos oferecendo duas passagens que seriam delas. Mas que, haviam desistido da viagem. Conferimos as duas e resolvemos pega-las. Estavamos salvos! Quando fomos ver, as passagens tinham horários diferentes: 20h45m e 21h45m. Mais uma vez fomos dar preferências para os mais necessitados. Cristiano ficou então com a de 20h45m pois trabalhava no dia seguinte, independente do horário (15h), já eu, estou de férias. ;) E ele foi embora.

O meu horário nem demorou muito para chegar também, quando sentei na minha poltrona fiquei até aliviado. Estava eu voltando para casa. A viagem foi super tranquila e às 23h30m eu já tinha chegado na minha grande cidade. A rodoviária estava lotada para aqueles que estavam assim como eu, voltando do feriado prolongado. O meu ônibus para o bairro passou alguns minutos depois e às 00h10m eu tinha chegado enfim, em CASA!

Conclusão: é simples, foi uma das melhores viagens da minha vida com companhias mais do que agradáveis. E logo de quebra, foi uma aventura e tanto. Até a próxima meus caros!

ouvindo - nenhum de nós - tudo que passou

quarta-feira, 2 de abril de 2008

-->> lavras novas [5]

continua

Até parecia que era sacanagem certos momentos naquele terreiro da Dona Dulce, como tinha dito antes, haviam mais pessoas entre a gente. Tanto na casa quanto no terreiro também em
barracas. Agora, não eram nem 09h da manhã e parecia que as pessoas resolviam ir pra beira
das nossas barracas falar alto só pra nos incomodar até não aguentarmos mais e levantar! O mais legal de tudo era que, quando estavamos de pé e já acordados sem chances de voltar à dormi, a conversa paralela entre os outros hospedes ACABAVA. O terreiro ficava completamente em silêncio, se ouvia apenas os sons que as vacas faziam no pasto ao lado. Bom, vamos deixar isso de lado pois já amanheceu e temos que aproveitar o sol.

Assim que acabamos de nos arrumar com os costumes de todo ser humano de higênie pela manhã, seguimos para a praça da cidade em busca de café da manhã. Na casa até tinha algumas
gotas mornas de café, nada muito gostoso de se apreciar. Cristiano e Junin resolveram então nos
levar pra um tal de empadão de camarâo. Chegando lá fizemos nossos pedidos e pra nos ajudar
à comer a empada tão conhecida, ao invés de cafézinho, pedimos uma garrafa de Brahma. Nada
melhor que uma cerveja pra acompanhar no empadão! =D Assim que comemos e bebemos naquele lugarzinho, resolvemos então ir pra cachoeira logo pela manhã. Chegamos na cachoeira e logo encontramos com alguns meninos e meninas que estavam na casa conosco. Eles nos falaram de um churrasco que iria ter na parte da tarde na casa. Opa, a notícia foi até muito boa. Ficamos curtindo as águas frias daquela cachoeira até certa hora. Não me recordo muito bem no horário que resolvemos voltar para casa, mas era já pós 12h. No caminho pegamos de volta a garrafa de Montilla e refrigerante que tinhamos deixado no caminho de ida, pois a bebida já tinha se esgotado. No caminho de volta para casa encontramos um pequeno bar com uma sinuquinha bem legal, foi ai que entrou o massacre LEONARDO! =D

Primeira dupla - leonardo/antônio x cristiano/junin - Sem chances e sem piedade, leonardo/antônio ganharam sem dó. Resolvemos trocar as duplas, - leonardo/junin x cristiano/antônio - mais uma vez, sem chance e sem piedade, leonardo/junin ganharam sem dó.
Fomos fazer a última mudança de duplas - leonardo/cristiano x junin/antônio - sem a mínima chance, o massacre foi maior ainda, ganhamos! Moral desse pequeno páragrafo, Leonardo estava num dia inspirado em que colocado em qualquer time, era um grande reforço que chegava e aniquilava os adversários! Vamos parar por aqui porque nessa hora já tinha jogadores que estavam perdendo a cabeça pelas derrotas e comemorações vitoriosas por parte do campeão invicto!

Chegamos na casa já em festa com mais visitantes e churrasco para todos. O quarteto foi direto
para cozinha pegar o que tinha restado do deliciosos almoço da Dona Dulce. Nos fartamos de boa
comida. Assim que acabamos de comer, fomos para os arredores das barracas BEBER MAIS. A
Montilla tinha acabado, então iniciamos na garrafa de Vodka com refrigerante. Eu gosto muito de
churrasco e mesmo tendo almoçado em poucos minutos, já estava eu lá com um copo de vodka
na mão e apontando em alguns pedaços de carne assada. Até que um cidadão mais velho e responsável pela churrasqueira falou: você pega carne se me acompanhar no copo de pinga. Putz, no ínicio fiquei até com medo de misturar, acompanhar, mas eu precisava pegar um pedacinho de carne. Peguei o copo de pinga e mandei pra dentro, desceu até rasgando. A carne veio arrebater o gosto quente que aquela bebida tava causando na minha garganta. Vou falar para vocês, foram mais de 5 doses de pinga, eu estava com muita vontade de comer carne assada. Pra minha felicidade não fui ao chão, até que foi escurecendo e eu já estava cansado de tanto virar copo de pinga, vodka, refrigerante e vai saber mais o que. Quando o tempo escureceu, resolvi pegar minha toalha e roupa, fui tomar o banho!

Já de banho tomado, Junin também resolveu ir tomar o dele. Quando já estavamos arrumados
para nossa proxima noite na rua da cidade, fomos obrigados à presenciar e rir muito dos momentos de "pá-virada" que o Cristiano tava tendo. Pena do Antônio que teve de aturar um amigo tonto e que tinha resolvido à chutar o tempo todo a barraca do Antônio. Foram várias sessões em que me fizeram morrer de ri enquanto Antônio só ficava em ameaças para com amigo. Até que de tanto importunar Antônio, os dois resolveram ir para atrás da casa para conversar. A conversa foi longa, enquanto isso, eu e Junin puxamos outra conversa sentados na
varanda da casa. Depois de muito tempo de espera os dois apareceram como se nada tivesse
acontecido. Enquanto os dois foram tomar seus banhos eu resolvi voltar pro video game e brincar um pouco com os poucos que estavam lá. A galera em massa já tinha subido para a praça, stavam botando fogo no judas. Depois de muito tempo de espera, Antônio de Cristiano já stavam prontos para subirmos...

continua...

ouvindo - nenhum de nós - das coisas que eu entendo