segunda-feira, 26 de novembro de 2012

-->> A cidade do E.T de Varginha parte! III

... após os cumprimentos ao motorista que iria me dar a carona de retorno pra casa, uma bombástica notícia assustadora sairia da boca daquele cidadão que dirigia o caminhão grandãoo. "_Vou rodar até Itaguara/MG (120/km de Belo Horizonte)."!

Logo fiquei sem saber o que fazer. Imaginem, eu tendo que dormir, e pior, dividindo um espaço em uma cabine de caminhão com outro cara??! Seria literalmente "a machadada final" para uma aventura cheia de situações inusitadas. E mais essa eu não poderia ficar quieto, tinha que pensar em algo pra tentar converter está idéia maluco do motorista. 

No bolso eu tinha apenas pouco menos que R$10, já havia gastado praticamente toda grana. E só de ver no relógio que naquela altura ainda era 19h30m me deixava desnorteado. Estaríamos naquele posto de Itaguara/MG no mais tardar às 22h daquele domingo à 120km de casa, eu não podia dormir naquele posto estando tão perto, ao mesmo tempo, tão longe de casa diante das situações. Segue viagem...

A cada hora que se passava naquele breu da rodovia Fernão Dias eu me torturava com estrategias salvadoras que me levassem embora direto pra casa. Viagem foi ficando cada vez mais longa. 

Entre uma conversa e outra chegaríamos no posto de parada em Itaguara/MG às 22h20m. O pior foi ajudar o motorista fazer a manobra daquela enorme carreta em uma vaga no estacionamento. Eu só pensava em ir embora. 

Após parar a carreta, fui logo ao frentista do posto perguntar sobre as linhas de ônibus que passavam por ali que pudessem me levar embora. Sem sucesso, me lembrei de algo muito importante naquele momento que dificultaria ainda mais a minha volta, o fator grana! Na carteira, apenas R$8. =X Voltei pro caminhão quase conformado em passar a noite em claro, angustiado pelo fato de não voltar pra casa mesmo estando tão "perto". 

As coisas começariam a mudar depois que eu, mexendo na mochila procurando meu fone de ouvido encontraria jogado uma nota de R$20. =D Logo os ânimos foram retomados e eu sai novamente pro estabelecimento do posto a procura de alguém que pudesse ir pra Belo Horizonte naquela noite, afinal, eu agora teria R$28 pra ajudar na gasolina.

Dentro daquele restaurante só tinha gente estranha. Fiquei até com pé atrás de sair perguntando sobre a tal carona. Resolvi ficar calado. Fui pra fora, nas escadas fiquei parado pensando no que poderia fazer, quando...

De longe notei um ônibus da empresa Gardênia de seta ligada pra direita indicando parar. E não é que havia parado mesmo? kkkkk Corri feito louco, atravessando todo o posto pra não correr o risco do ônibus sair sem que eu conseguisse alcança-lo.

Devo ter assustado quem desembarcou, e funcionário da empresa. Cheguei sem fôlego suficiente pra falar de imediato. Depois de respirar disse ao trocador do ônibus que estava precisando ir embora pois estava ali "perdido" sem referência alguma, e que, só precisava voltar pra casa. A propósito, a passagem teria que ser no máximo R$28, que era exatamente o que tinha no bolso. 

Negócio fechado! O valor fechou em R$26. Mais feliz do que nunca, corri até o motorista que havia me trago do Sul de Minas para agradecer e dizer que tinha conseguido a tal "carona" pra Belo Horizonte. Todo mundo feliz, já com a mochila nas costas embarquei no ônibus e a viagem continuou.

Cheguei em Belo Horizonte à 00h40m. Muitíssimo satisfeito com tudo que aconteceu. Pelo susto, acabou valendo o passeio e tanto. Por fim, entrei no coletivo que me leva até o meu bairro minutos depois. Em casa à 01h, um banho e sono.

Foi isto! Abz. 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

-->> A cidade do E.T de Varginha! parte II

... amanheci naquele domingo (19/08/12) ainda meio perdido. A bateria do celular já estava no aviso de alerta para o fim da carga e eu sem o carregador. Levantei pra tomar um banho ressuscitador, acabou sendo um "murro na cara" não ver nenhum sabonete de amostra do Hotel na saboneteira foi bem tenso. =X

Sem sabonete, sem escova, muito menos uma pasta de dente pra usar, acabaria entrando no chuveiro somente pra bochechar um pouco de água quente e molhar o corpo. O banho foi bem mais rápido e prático que pudesse imaginar. =p

Juntei minhas coisas 4 horas antes do fim da estadia. Ao ir entregar a chave após lançar a mochila nas costas, o funcionário do hotel me ofereceu o café da manhã. Ótimo! Tava com sede, o suco resolveu e o pão com queijo cairiam bem. Aproveitei a chance pra perguntar sobre o carregador de celular. '_não tenho." diria o homem!

O celular era algo extremamente necessário. Naquela altura da hora, com 50 pilas no bolso e o valor da passagem do ônibus a R$74, não tive escolha, teria de voltar de carona novamente pra casa em Beagá. Dá mesma forma que cheguei, voltarei! 

Na rodoviária de frente ao hotel, passaria na livraria à lanchonete perguntando aos funcionários sobre o carregador, ninguém pode ajudar. Iniciei caminhada com destino a casa da Jussara e pulando em comércios de um lado ao outro na avenida da cidade, nada!

Ali próximo a casa da Jussara, um supermercado e a prioridade em comprar uma escova de dente. Por sorte, já na casa da amiga, o irmão da moça tinha o tal carregador pra ajudar. Na tomada ele ficou durante todo o dia. Enquanto isto...

Os guias turísticos da cidade me levariam para conhecer o tal famoso Disco Voador, Nave Mãe no centro da cidade. Alguns ET's espalhados pela praça, fotos e curiosidades. Uma feira enorme de frutas e legumes dava espaço para as barracas de pastéis e cerveja gelada. Boas fotos!!

Às 16h começaria a rodada do brasileirão. Fiquei na sala para ver o que iria ser transmitido. Por muitoo azar, fui obrigado a assistir o jogo horroroso do Coxa x marias. E no rádio, fortes emoções com o jogo do meu GALOO x bostafogo. Fortes emoções, e naquele terceiro gol salvador, até lágrimas os olhos se encheram com a narração do tal Caixa!

Três Corações/MG - Estátua do Pelé
18h30m, hora de me despedir e ir para estrada. O Sr. Amauri (pai/Jussara) me levaria até a rodoviária para pegar o coletivo que me deixaria no trevo das cidades Varginha/Três Corações na Fernão Dias para ir de encontro com o Sr. José Filho (motorista). Eu, chinelo, bermuda, camisa do GALOO e mochila nas costas acabei descendo às 19h10m na beira do rodovia. Para um final de domingo, fortes emoções estar à beira estrada sob fortes ventos, frio, carretas em alta velocidade fazendo aquele viaduto tremer constantemente sob fortes correntes de ar contra o meu corpo. Foi meio assustador. Ali eu fiquei, naquela condição fiquei por 30m. Até que, quem eu esperava, chegou!

(ainda muito aconteceu.)

continua...

ouvindo - marisa monte - maria de verdade





 

sábado, 25 de agosto de 2012

A cidade do E.T de Varginha! parte I

... decidi de última hora na última sexta-feira ir para o Sul de Minas para uma festa de bebida liberada em Varginha/MG.

Do colégio liguei para o Sr. Célio Aparecido (motorista/carreteiro) para lhe avisar que na manhã seguinte (sábado), eu iria aproveitar a carona em sua viagem com destino a Guarulhos/SP para ir até o Pelé a beira estrada no trevo de Três Corações/MG. Dali, um coletivo me levaria estrada simples à dentro 15km, até a tal cidade do E.T!!

Diante de tantas noites perdidas, insônias sem explicações, naquele dia foi bem vinda o amanhecer às 04h (am) para me preparar e encontrar com o moço da carona duas ruas acima de casa às 7h. Viagem começaria mesmo às 8h e pouco, após o abastecimento em Contagem/MG.

Às 13h30m eu desembarquei no trevo de Três Corações/MG, de mochila nas costas, tênis, bermuda e um sol quente no lombo do cidadão. Entre uma travessia e outra acabei chegando ao ponto de ônibus que me levaria pra Varginha/MG, ali tinha uma barraca de vendas, logo naquele calor, cerveja gelada desceria bem demais. Com latinha na mão, a segunda em questão de minutos, o ônibus veio. E, na cidade da Nave Mãe, eu chego às 14h e poucos minutos.

O compromisso  com a amiga Jussara estava marcado para às 15h em um clube na cidade, bem no centro. Aconteceu um tal de Cervejada do Patrão, 35 pilas por bebida liberada até 00h. 

Antes, na rodoviária busco pelo ônibus que me levaria para casa da Jussara. E, em um hotel de frente a mesma, fecho uma diária por 30 pilas. Uma cama, um chuveiro e trinca na porta para a privacidade, foi o suficiente.

Na carteira ainda tinha dinheiro suficiente. Dava pra esbanjar um pouco. Já dentro da lotação, chego rápido no ponto referência para descer. Logo, encontro com a Jussara me esperando na porta junto a tua mãe e irmão. Foi legal! Ela já estava se preparando pra festa, e eu, mesmo recusando ao almoço oferecido, havia me contentado com os dois pastéis à beira estrada na viagem. Bora pra festa!!

Os trajes do cidadão aqui não condizia muito com os dos demais. Muita gente bem arrumada pra festa, saltos, grifes, modas e afins. E eu, só queria encher o copo de golo pra espantar aquele calor =p

Com um pouco de atraso, acabamos entrando às 17h. E a festa já estava acontecendo. Cerveja, litrão, Itaipava e um copo descartável sempre cheio foi se estendendo no anoitecer.

Ainda somente com aqueles dois pastéis na manhã enquanto viajava, sono interrompido às 04h, viagem cansativa e bla bla bla, o "churrasquinho de gato" vendido por 3,50 pilas não sustentaria o suficiente para equilibrar o fator álcool x alimentação!!!

Numa determinada hora, exatamente às 23h, eu já estava COMPLETAMENTE chapado. Sério, tava quase impossível de me manter em pé naquele pagode ao vivo. Eu ainda naquele estado demente pensei "puta que me pariu, não será fácil como pegar um táxi na Praça Sete e ir pro São Francisco, estou longe de casa demais (300km)". Os conhecidos já não estavam próximos, uma fome do cão e o copo ainda cheio. Decidi ir embora sem deixar recado pra evitar qualquer semelhança ao mico/caos.

Eu devia ter procurado pelos amigos para me despedir. Me desculpem, eu não estava dando conta. =X

Acabei encontrando a saída. Por sorte, a festa estava acontecendo na mesma avenida da rodoviária, logo, de frente os guichês, do outro lado da rua estava o hotel que havia me hospedado. Eu não sei como consegui pedir e ESPERAR pelo sanduíche imenso que vendiam numa lanchonete ali perto.

No hotel, eu não sei de quem foi a culpa, muito menos de quem estava envolvido. Entrei tropeçando na escada, quase de cara com o chão. Peguei a chave do quarto e entrei. O sanduíche desceu seco, tinha me esquecido de pedir algo pra beber. Na pia do banheiro, a água me ajudaria bem pra fazer o pão descer.

Capotei logo depois. =X

Continua... 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sorria, Alegria!





... eu já aprendi que deixar acumular acontecimentos do nosso cotidiano não é nda muito favorável quando se tem um blog que você gosta e sente prazer em escrever um pouco sobre tudo aquilo que acontece nas horas que fazem o tempo correr, passar...


Temos mesmo que ter Fé, acreditar que o amanhã será bem melhor do que o dia de ontem. A busca pelo equilibro é constante. Se apegar talvez seja desnecessário, acreditar que o dia seguinte será bem melhor é alegria!


Dia 16 serão 25 anos! Dizer que "assusta" seria até covardia demais. Não quer que o tempo passe, vá pra geladeira. Eu to bem contente.


Voltei pra sala de aula. Faço um curso técnico. Indicação do lendário amigo Cristiano! Ando me saindo razoavelmente bem, sou o líder da turma e isso também é bem legal, votação unânime a meu favor. O amigo anda feliz no curso de Eng. Civil, o que passa a ser muito bom pra mim também. Meu currículo como Técnico em Segurança do Trabalho andará na pasta deste engenheiro pra onde ele for. =D


Fiz a barba, cortei o cabelo e estou com uma imensa vontade de comprar meu primeiro sapato. Já pedi para ser presenteado com uma bonita camisa de manga comprida. O all star já não existe mais no guarda tênis. É uma evolução, que coisa, não?!


O GALOO é líder do campeonato nacional com 19pts e isto faz todos nós, torcedores alvinegros, acreditarem que este ano será diferente de todos os outros 40 e tantos que se passaram. Acreditamos SEMPRE!


Andei bebendo em excesso dias atrás, notei há tempo de tirar o pé do acelerador, ou porque não, a mão do copo e moderei.  


Minha avó ontem ficou muito feliz em fazer um almoço delicioso para os netos. Dona Edite ficou bem agitada só de pensar que pudesse está faltando algo pra agradar os netos, Leonardo e Marcelo. Talvez já se havia passado muito tempo desde a última vez que ela conseguiu unir os irmãos ao mesmo tempo para apreciarem o teu almoço feito com tanto amor.


Sorria para o dia que se amanhece!


Abraços! 



ouvindo - jorge ben e toquinho - que maravilha