quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

-->> amanheceu em boa esperança

... e que venha 2011!

Final de ano sempre se especula vários lugares para está ás 00h do dia 31/12 para o dia 01/01. Não poderia ser diferente para este ano. A princípio até quando eu era funcionário da última empresa, tínhamos acertado até a quantidade de cerveja que seria necessário levar para Guarapari/ES com o amigo Cristiano. Acabou que houve um desligamento no mês de Outubro, e, logo no mesmo dia o inicio das minhas atividades por outra empresa, em outro lugar, novos ares. Conclusão, aquelas férias planejadas de final de ano não iriam acontecer mais, pelo contrário, trabalho dobrado por mais um ano.

Com o descarte do litoral capixaba, me rendi por mais uma vez às águas doces naturais da minha Minas. A dúvida até então seria para qual cidadezinha do interior ir. Lavras Novas/MG por mais uma vez surgiria nos planos, Boa Esperança/MG também como forte candidata apareceu na lista, Pará de Minas/MG desconhecida por mim entrou na escolha, e por fim, ficar em Beága mesmo e não sair de uma festa na virada com muito álcool e comida.

Enfim, vou para Boa Esperança/MG! =D

A amiga envolvida na história desta vez será a Amanda, teus familiares são da cidade. E ela, lá já estava. De Belo Horizonte viajaria somente teu pai naquela manhã de sexta-feira (31/12). Desta vez, fui de carona e o carro ficaria na garagem.

Após o trabalho de quinta-feira volto ao lar para arrumar as malas. Pequena, os dias não me trariam dúvidas em quais peças levar. Na mochila coube quase tudo, dos lados o perfume, escova de dente. Às 23h chego na casa da amiga para dormir e amanhecer logo no primeiro horário da manhã para pegar estrada. Seu pai apesar de está dormindo, me aguardava ainda naquela noite. Na casa da amiga me acomodo no sofá, ligo a tv e uma motocicleta atravessada na sala me faria doer a coluna no esforço de uma melhor posição para assistir algo. Decido levantar, buscar a chave e sair para tomar uma cerveja nos bares ao redor. No meu retorno já com sono e longa hora da madrugada me deito ansioso pelo dia próximo, dia de viajar!

Muito pontual, o pai da cara amiga me chama logo cedo. Lá do lado de fora ainda está escuro e no relógio o ponteiro marcaria 05h. Chovia naquele momento. Sem dificuldades me levanto para começar me arrumar. Nos últimos detalhes, nada faltaria. Até a raquete eletrica levaríamos para matar algum mosquito. Porta trancada, mala jogada ao banco traseiro e boa viagem!

A viagem como um todo foi tranquila. Em uma longa reta antes de pegarmos a tão conhecida Serra de Igarapé o carro chegou a aquaplanar, tudo sobre controle. Em um posto à beira estrada já no município de Itaguara/MG pararíamos para um rápido e gostoso café preto com pão de queijo feito na hora. Seguimos com destino a cidade de Boa Esperança/MG, pegamos pouca chuva após a primeira parada. Em Oliveira/MG o carro iria para o encostamento, eu sem saber o que teria acontecido o pai da amiga sairia do carro dizendo que ali em diante eu quem iria dirigir o restante do percurso. Pouco depois de Santana do Jacaré/MG em outro posto pararíamos somente para uma Coca Cola. Ainda nos faltava aproximados 40km de viagem.

Às 09h00m chegaríamos precisamente na casa em que todos estavam nos esperando ou não. Todos ainda dormindo, nas minhas costas a mochila e debaixo do braço um litrão de cachaça invadiria o lar em busca do povo que ali estava há 01 semana para iniciarmos a bebedeira de final de ano. Também de dentro da mochila saquei a caneca do Galo Mineiro, uma grande caneca de cerveja com capacidade para uma lata inteira da bebida. Na geladeira não havia cerveja, fez com que eu fosse direto ao armazem do outro lado da praça por várias vezes comprar uma outra lata gelada da bebida. Às 09h30m iniciou desenfreadamente a bebedeira que se estenderia até a madrugada de sábado. Feito grude aquela caneca não sairia da minha mão nem para ir ao banheiro...

Ainda na cama me recordo da Amanda (amiga), Dêdee
(amiga), Dalise (amiga), Carol (amiga), Tia Mariava, Junior e outro candango deitados.

Tempo nublado, pouco frio e um dia longo pela frente prometeria. Falar precisamente do decorrer daquele dia seria muito complicado hoje. Na verdade, o momento será muito bem resumido se eu dizer que passei o tempo todo me embreagando. A Amanda estava bebendo menos, ficou encarregada de fazer as compras para a virada daquele dia. Eu em alguns momentos na praça sentaria para ver as pessoas passando, outros senhores em suas bicicletas percorrendo as ruas calçadas da cidade.

Fui ao mercado com a amiga comprar carne, na drogaria comprar um desodorante e dali volto para casa, para aquele armazem do outro lado da praça para mais uma lata de cerveja. O vendedor via-me apontar em seu estabelecimento e logo já lançava a lata sobre o balcão sem ao menos esperar ouvir meu pedido. Fui pego de proza por várias visitas ao local por outros senhores que ali também tomavam sua bebida.

Com a chegada da tarde vem também um pouco do cançaso da noite passada mal dormida e viagem longa. Na cozinha jogava um pouco de truco com Carol, Dalise e o candango. Em seguida, Amanda me chama para irmos a compra, me recuso a companhia e prefiro ir pro sofa descansar.

continua...

ouvindo - peter murray - lost soul

domingo, 19 de dezembro de 2010

-->> em casa, lavras novas!

... o calor em Beaga cada vez mais forte e há tempos não íamos para Lavras Novas em um único final de semana para descanso e água fresca. Não vai ser nenhuma novidade se eu dizer que a ideia de irmos para Lavras Novas neste final de semana partiria de um encontro entre amigos no Mercado Central! Falaa Cristiano, bora bora...

Após uma rodada de fígado acebolado naquele bar completamente cheio, decidimos ir embora. No bairro Sta Tereza, pouco mais de 16h pediríamos nossa segunda conta. Na casa do Cristiano passaríamos somente para pegar uma coberta, nunca se sabe, da última vez foi dolorosa nossa noite dentro do carro. Fomos desta vez protegidos para tal eventualidade de frio na espinha apesar do calor.

O Paulo não estava disponível para um pré encontro. Por conta própria resolveríamos os pequenos detalhes para iniciarmos a viagem. No posto de gasolina um pouco de combustível e pé na estrada. A lei seca não nos abalou, a viagem não tinha indícios de economia, com isto invernamos na cerveja desde o mercado até a última curva na chegada em LN.

O céu ficou escuro, o frio já de costume surgiu. Fomos para os bancos de frente a igreja, ficamos ali sentados. Ao lado amigos faziam caras e bocas por algumas fotos. Não dá pra tirar uma explicação clara daquela crise de risadas injetada em nós. Parecíamos que iríamos morrer de tanto rir. Os risos permaneciam, em caminhada até o pastel era cada vez mais incontroláveis.

Cristiano arrumou confusão com um nativo da cidade, na verdade nem o próprio conseguiu explicar o motivo pela qual aquele homem veio tirar satisfações conosco por conta de algo que não fizemos. Aquele nativo chegou alterar a voz para nos intimidar alegando ser polícia, nesta hora o amigo mesmo rindo sem parar ficou puto e avançou em sentido ao nativo em claro e alto som dizendo ser polícia TAMBÉM. Nesta hora o momento engraçado aconteceu, o cidadão da cidade de cabeça baixa foi se afastando resmungando timidamente. Será mesmo que ele acreditou que o amigo fosse polícia também?! :|

A noite continuou. Deu fome! O pastel mataria aquilo que estava nos matando. A vontade de comer passou para gula, após 03 pastéis fomos embora para o carro onde dormiríamos naquela noite. O frio que esperávamos naquela noite não nos incomodaria dentro do carro. Noite tranquila. Às 03h40m acordo incomodado com o freio de mão atravessado na minha coluna, serviu para eu perceber que estaria com uma sede insustentável.


Em meio a neblina do lado de fora ligo o carro e ando em busca de algum bar ainda aberto para comprar uma água. Após encontrar o único ainda aberto, ab
ro mão de R$2 reais por uma garrafa d'água. Voltou para o carro para dar sequência no sono.

Às 05h50m volto a acordar e agora sem sono, ainda com sede resolvo correr para as pedras da cidade para presenciar o nascer do sol. Cristiano ainda dorme no banco de trás!

Voltamos para o lugar onde ficamos com o carro parado. Resolvemos então esperar D. Lucy acordar. Naquela demora na espera decidiríamos ir até a mercearia daquela esquina para tomar um café. Não passaríamos de 02 latinhas de Coca Cola. Tempo de D. Lucy acordar e abrir a porta de sua casa. Na higienização pessoal ouço Cristiano em vómitos do lado de fora, parece que aquela gula da noite passada não lhe cairia bem no dia seguinte.

Fomos para as águas naturais. Não havia ninguém nos pocinhos. Nos acomodamos em pedras "confortáveis" ao som daquelas águas claras. Me sirvo enquanto o amigo se contenta ao cochilo naquela pedra.

Nuvens e árvores em várias formas, desenhos, imaginárias cenas ao leu me fazendo companhia entre o sol quente e nuvens carregadas no alto.

Cristiano desperta, de própria vontade da alguns mergulhos. Me recuso ali ainda deitado olhando para o céu. Ali ficaríamos por um longo tempo... Um descanso e tanto para ambos. Diferente do que já conhecíamos, o lugar estava completamente vazio. Melhor assim!

Ao voltarmos para cidade, sentamos em um dos bares para apreciarmos uma boa cerveja gelada. A propósito, muito boa. Pediríamos a terceira se o amigo não me alertasse dizendo que o dinheiro em bolso pagaria apenas as duas já na mesa.

Sem mais dinheiro, entramos no carro e voltamos para nossa Beága, o objetivo foi alcançado, DESCANSO!

ouvindo - ana carolina - quem de nós dois



domingo, 7 de novembro de 2010

-->> rage against the machine 09-10 part II

... notando os amigos ao lado acordados, ouvimos de longe a única banda que talvez fosse também interessante presenciar. Eu particularmente nunca havia ido em um show do Los Hermanos. Em retornou ao palco que a apresentação acontecia o frio era mais intenso do que no inicio. A solução imediata do problema foi procurar nos esconder entre a multidão que ali estava concentrada. Diferente do que havíamos deixado para trás ao procurar um lugar para descanso, todos os pontos de boa visualização estavam tomados pelas pessoas. Parecia está muito mais cheio do que antes, foi difícil encontrar um ponto em que podíamos visualizar o palco. Os telões também nos ajudaram quando não conseguimos ver nitidamente os integrantes da banda.

Muita gente ali tinha. Inquietos, procurávamos por um ponto onde conseguiríamos melhor ver o show que tanto esperávamos. O show do Los Hermanos também surpreendeu, mesmo depois de muito tempo sem tocarem juntos, aquela apresentação mostrou que os caras são bons. Foi uma boa apresentação. Viria acabar hora depois. Com a ansiedade nos corroendo cada vez mais, no palco paralelo entraria a última banda antes da GRANDE esperada.

No palco, entraria o câncer do evento em forma de banda; The Mars Volts (acredito que seja assim mesmo a forma de escrever ¬¬), está entrou em palco às 20h55m com instrumental indicando que teríamos mais uma banda de rock in roll com "sangue nos olhos". De repente, o vocalista abre a boca e do céu ao inferno aquela apresentação se tornar um tormento em nossas vidas. A ansiedade deu espaço a tortura sonora que aquela banda havia nos causado. O frio voltou na hora. Enfim... o show se estendeu por 02h.

Com o fim da apresentação daquele câncer como dito, aceleraríamos os passos mesmo entre tantos com a mesma ideia atrás de uma melhor visibilidade, pois, estava para começar o tão esperado show do RAGE AGAINST THE MACHINE!

Houve incrivelmente um suspense no ar, a ansiedade fazia os olhos arregalarem contra o palco em busca de uma boa imagem. Luzes apagadas, quando de repente, no telão principal subiria a mesma estrela vermelha que ilustra o inicio deste texto bem lentamente com uma sirene ensurdecedora em claro e bom som. Era o aviso de que iríamos ter a recompensa pela espera de quase 04 meses por aquela apresentação!

para termos uma ideia, abaixo o link desta abertura em video;

http://www.youtube.com/watch?v=2SbhDuFI2hc

... fúria, raiva, nervosos elevados, sangue nos olhos, tudo se encaixava naquele momento em que a banda iniciaria sua apresentação com Testify (video acima).

Todos em uma única sintonia. Por todo tempo, em todas as músicas com tua presença de palco impecável no auge dos teus 40 e poucos anos, Zack mostraria que aquele show seria realmente para ser marcante. E foi! Você notava a satisfação da própria banda pela recepção que tanto os aguardavam. Foi fantástico! Se em algum momento achávamos que havia algum efeito irreal naqueles solos de guitarra do Tom Morello, nos enganaríamos brutalmente, chega ser mentiroso mas é verdade, ele é foda! Indiscutivelmente a sintonia do baixo do integrante
Tim Commerford era de se arrepiar, e, por fim a fúria estampada no rosto do baterista Brad Wilk era notado de longe em suas porradas em seu instrumento! Quarteto fantástico!

Muito se foi falado, criticado antes daquele dia, a proposta dada pela organização com relação a área Vip naquele show não seria engolida pelos seguidores da banda, os próprios integrantes desde o inicio mostrariam a reprovação desta modalidade colocada pela organização para quem tivesse maior poder aquisitivo.

"Uma forte característica do RATM é a mescla de hip-hop, rock, funk, punk, reggae e heavy-metal, com letras enérgicas e politizadas. Junto com a música de protesto, demonstraram a luta pela causa política, contra a censura, a favor da liberdade e em prol dos menos afortunados."

A banda por sua vez, é composta justamente por oposições politicas; Comunistas e Socialistas, a banda prega isto em suas letras! Não obtendo retorno positivo contra está questão imposta, vieram as várias manifestações em fóruns que planejavam a invasão desta área. Quando em, BombTrack, segunda música daquele show, se iniciaria algo que eu daria o nome de "AVALANCHE HUMANA".

Com a movimentação intensa daquele público eufórico não notaríamos que chegaríamos a um ponto daquela música em que perderíamos o controle da situação. Sem poder sobre os movimentos das pernas e dos braços, éramos literalmente arrastados sem direção e sem controle para o lado em que o vento, mesmo que não soprasse, tocava... A situação ficaria insustentável ao percebermos que éramos guiados contra nossa própria vontade. Ao lado pessoas desesperadas sendo arrastadas sem poder de escolha. Houve suor, pânico de pessoas, algumas em desmaios, Cristiano ao meu lado pedindo em gritos para que fosse contida aquela situação, todos sem controle! Cristiano sumiria de vista. Por instante pensei que poderia ter caído, pisotiado ou algo do tipo. A avalanche então se estendeu até um ponto em que eu e o Antônio, ali também, conseguiríamos sair ilesos. Mas e o Cristiano?


Com o show em alta a todo vapor, resolvemos voltar para a multidão mesmo com receio do paradeiro do amigo. Procuramos curti aquele show como esperado. E foi feito! Tudo até então era esperado, toda aquela rebeldia ocultada seria libertada em cada música tocada. A adrenalina fazia o corpo se jogar contra as outras pessoas numa forma de manifesto jamais visto por mim em outras oportunidades. Incrível!

Preocupados, abriríamos mão da reta final daquela apresentação para sairmos em busca do amigo. Iniciaríamos pelos pontos de apoio de primeiros socorros, nada! Algumas caminhadas até às áreas de menor movimentação. Mesmo longe, era possível ouvir nitidamente a apresentação da banda. Com aproximadas 02h de show, chega ao fim o que dali sairia mesmo com as situações inesperadas, o melhor show já visto por mim.

Em determinado ponto referencial, o celular toca com uma numeração desconhecida de DDD 061, era o amigo avisando que estava bem e que era para aguardamos ele em um ponto marcado por nós naquele instante. Ficamos em teu aguardo. Ao chegar, algumas palavras e o inicio da nossa volta para casa.

Com aproximadamente 50.500 mil pessoas saindo ao mesmo tempo daquela fazenda distante da civilização, dificuldades teríamos. O caos se armou do lado de fora. Muitos carros, vários ônibus e a dúvida de qual iríamos entrar. Com um cansaço estampado começaríamos notar a desordem, o receio de como faríamos para ir embora. Todos aqueles ônibus pareciam já está tomados pelas pessoas. Em caminhada sem rumo entre todos aqueles carros, ônibus, buzinas e principalmente pessoas, encontraríamos o nosso transporte já cercado por pessoas. Nos infiltramos entre tantos outros, ao abrir a porta parecia que o mundo estaria acabado e aquele veículo seria a salvação dos que conseguiriam entrar. Empurros, discussões, murros e outros atrativos foram as principais dificuldades para conseguimos entrar naquele ônibus. Eu sentei, Cristiano sentou e Antônio de pé. Nos restou aguardar a chegada na rodoviária.

Isto tudo por volta de 12h30m. Quando, às 04h30m me desperto ainda sentado naquele banco de ônibus. Vejo ao lado, todos que no ínicio estavam em pé, agora todos sentados no chão de cabeça baixa. A viagem de volta com 08km de distância para rodoviária durou nada mais do que 04h. Incrível.

Para finalizar em definitivo está aventura mais do que satisfatoria e única, voltariamos para o carro naquele momento e durmiriamos até às 07h30m. Passo para o banco de trás e Antônio se propõe trazer o carro de volta para nossa Beága.

Às 14h estamos em casa! Inesquecível!

ouvindo - rage against the machine - take the power back



terça-feira, 12 de outubro de 2010

-->> rage against the machine 09-10

Há alguns meses antes de sabermos sobre a vinda da banda Rage Against The Machine ao Brasil, por vários finais de semana e momentos na casa do Cristiano nos pegamos vendo e ouvindo os vídeos da banda no Youtube. Imaginávamos a sensação de estarmos em um show da banda...

Alguns dias depois meu irmão me dá a notícia de que a banda confirmaria sua vinda ao Brasil com apresentação única em Sampa, Itu/SP no dia 09/10. Sem pensar duas vezes afirmamos entre os amigos a certeza de que este show não deveria ser deixado passar em branco em hipotese alguma. Fechou a confirmação entre Leo, Cristiano, Antônio e Junior. Alguns dias depois Junior desistiria da missão alegando problemas em conseguir liberação no trabalho para o dia que estava ainda previsto para 03 meses a frente... ¬¬

Procuramos providenciar os ingressos logo quando se iniciou as vendas no shopping 5a Avenida. Com a possibilidade inexistente de se esgotarem os ingressos logo providenciamos a compra do mesmo. Isto, há 3 meses ainda do show, enfim, tínhamos que ter aquele ingresso em mãos para acreditar que o RATM estaria de verdade no Brasil.

Houve dúvidas no período de espera com relação ao meio de transporte. Inicialmente optaríamos pelo voo que não aconteceu devido ao impasse entre os amigos. Ir até Itu/SP à 660km de Belo Horizonte de carro era praticamente certo, ficou para a reta final apenas a escolha do carro em que iria nos levar até a cidade. Ford Ka 1.0 do Léo ou o potente Vectra 2.0 do Antônio?! Nos últimos dias antes da viagem optamos pela segunda opção até mesmo por escolha do próprio dono. Queria ver teu carro andar na estrada e viu... sem contar a agilidade e conforto do mesmo.

Tá difícil ainda de acreditar que eu estou escrevendo por aqui sobre aquele que para mim, foi o melhor show já visto até hoje! Segue...

Um dia antes da grande viagem quase tudo parecia certo para o esperado show do RATM. Faltou ir ao centro adquirir aquela camisa que iria nos vestir para o espectáculo. Não encontrei nda que pudesse ser voltado ao RATM. Decidi então, comprar uma camisa nova do Glorioso Clube Atlético Mineiro e me perfurar por dois piercing's =p Volto para o trabalho satisfeito com a compra e dores localizadas devido ao dois piercings.

A noite chega, é hora de seguir viagem! Eram 22h e deixo o serviço. Um colega de trabalho vindo de Blumenau/SC estava por aqui, precisava dar uma volta com ele antes. Fomos ao centro tomar uma cerveja, acabamos tomando várias. Bebi o suficiente para não me importar em imprimir o boleto bancário que comprovaria os meus estudos e nem mesmo gravaria os 05 cd´s em áudio que o amigo Cristiano havia pedido para gravar; Fui pra casa correndo, Cristiano e Antônio já tinham me ligado para saber sobre mim.


Encontro com os dois na calçada de casa. Entro correndo para pegar algumas peças de roupa e volto para dentro do carro. Um pouco tonto, sem ter gravado os cd´s, sem o boleto, com sono e 02 amigos agitados com pressa para a saída. Pegamos estradaa...

Durmo até às 03h daquela noite. Havia descansado o suficiente para assumir a direção já em condições legais para dar sequência na viagem. Trocamos os lugares em determinado ponto da estrada. Pararíamos apenas por mais uma vez em terras mineiras para um rápido abastecimento. Aproveito para comer algo, me assusto ao pagar a conta por 01 pão de queijo com café, R$5,20, R$2,20 por um café. =p

Voltamos para estrada, em momento algum o carro pediu para ser reduzido. Com isso, ao amanhecer já estávamos cruzando a fronteira dos estados, MG/SP. Sentido Campinas/SP mantivemos a velocidade 140km/h à 160km/h. Ninguém nos avisou e sem se importar descobriríamos em um dos pontos pedágiados que toda a rodovia era monitorada por câmeras e radares (as multas farão parte dos gastos da viagem, irão chegar)!

Já em Campinas/SP mal sabíamos que estávamos longe do esperado. Ao pararmos para solicitar as primeiras informações sobre como chegar em Itu/SP se iniciaria uma demorada localização naquele grande Estado. Praticamente nos perdemos naquelas informações diversas que nos foram dadas. Enfim, foram muitas voltas até conseguirmos chegar na cidade que aconteceria o festival.

Em sua primeira movimentação de pessoas na cidade de Itu/Sp acontecia uma modesta feira meio a rua com barracas típicas de verduras, legumes e frutas. Pararíamos o carro por ali para podermos assim explorarmos a cidade desconhecida. Em caminhada chegaríamos até o centro da cidade, lá estava o tão famoso orelhão gigante junto ao sinal de trânsito e algumas outras coisas em tamanho exagerado.

Fomos ao banco, paramos para comer algo em uma daquelas várias lanchonetes que haviam ali. Algumas fotos, poucas fotos, a máquina com pouca bateria registraria poucos momentos desta viagem. Decidimos então voltar até o carro para traze- para mais próximo do centro. No caminho de volta ao comprar uma cerveja descobrimos o quanto a cerveja Brahma daquelas terras era ruim, não aguentamos nem mesmo tomar aquela lata que tínhamos comprado para nos acompanhar na caminhada de volta ao carro. Deixamos elas em um poste qualquer. Em um buteco ali também tinha sinuca, resolvemos jogar uma acompanhados então da Skol, outro lixo na minha opnião. Não saí do primeiro copo. Conclusão, a cerveja do local é totalmente diferente da que temos em Minas.

Voltáriamos com o carro para o centro da cidade. A missão era tomar um banho, almoçar e imprimir o tal boleto. Em em hotel qualquer conseguimos por R$10 o direito a um banho quente que nos daria uma nova dose de ânimo. Ao lado uma lan house precária nas condições das máquinas obrigaria Cristiano a mostrar tuas habilidades no ramo para agilizar a impressão que não aconteceu em Beága. O almoço, um prato feito por R$5 já nos daria a ideia de como seria o almoço...

O evento aconteceria em um parque há 8km dali. Com os valores super faturados dos estacionamentos, com valores de R$100 com três pessoas e R$50 com quatro pessoas pela vaga, pensamos na hipótese de ir com o ônibus da própria cidade. Na rodoviária descobrimos o valor pela viagem; R$6 ida e volta. Vamos de ônibus.

A movimentação na cidade era intensa. Todo mundo com suas estampas fixadas nas camisas em nome da banda. A rodoviária cheia de pessoas com o mesmo destino. Logo nosso ônibus chegou. Entramos por volta de 13h. Nossa ideia era de que o show aconteceria no período do dia. Ao contrário do que encontramos ao chegar no local do evento. Muitas pessoas, várias tribos no mesmo local. Não tinha porque as apresentações se iniciarem em um momento em que todos ainda estavam do lado de fora. Empurra, empurra e a nossa entrada foi contemplada.

Estamos do SWU Festival 2010... =D

Com um espaço imenso a nossa disposição, saímos em busca do palco que aconteceria o show. Logo depois de caminharmos por um tempo lá estavam os 02 palcos que montaram para as apresentações. Muito grande, prometeria! A surpresa negativa do dia se iniciou pela grade de horários e apresentações dos shows. Contudo, o tão esperado pelo trio de amigos por mais de 3 meses estaria para acontecer às 22h, isto, a gente descobriu sem nem ter percebido no relógio que ainda eram 14h. Logo em seguida os valores das guloseimas e bebedeiras ali também fugiriam do esperado com cerveja à R$6 a lata, R$10 um fraco cachorro quente e outros...

Tínhamos pela frente um longo período de espera, as filas cada vez maiores para a compra das fichas de consumação. Literalmente um "murro na cara" nos foi dado. Uma pequena injeção de desânimo nos foi aplicado. A organização não poupou nos valores, nas condições estabelecidas até mesmo para tomar uma leve cerveja. Não nos restou outra condição a não ser ir para frente do palco e curtir a primeira banda que ali começou sua apresentação, melhor, a dupla. Supla e seu irmão (desconheço) abririam os shows daquele dia.

Para nossa própria satisfação, sem a necessidade absurda de gastos com os produtos de elevados preços, acenderíamos o primeiro cigarro. E assim, curtiríamos o show do Japa Girl (Supla). Cristiano ficou conhecendo um nativo do estado paulista, Bruno, passou a nos acompanhar em nossa nova injeção de energia e ânimo para o que estava por vim ainda às 22h. Bruno também guardava em seu bolso algo que nos pouparíamos de gastos. O auge ainda estava por vim acima de qualquer loucura insana.

No cair da tarde, dando espaço a noite na cidade algo cortaria toda nossa onda. O fator, FRIO, nos pegou despercebidos. Naquelas poucas peças de roupas apanhadas antes de seguir viagem, nenhuma blusa de frio foi lembrada. As rajadas de ventos fortes vindas de todas as partes começaria a fazer a espinha doer, o queixo bater, os dentes se debaterem em si desenfreadamente. Saímos em busca de um lugar fechado para nos proteger. Dentro de uma das tendas ali montadas entramos com o intuito não só de fugir do frio, mas também para um descanso. Todo o dia passou, a noite já havia tomado conta do ambiente e ainda não tinhamos descansados da longa viagem. Ali, descansaríamos por um tempo. Leves cochilos interrompidos por alguma movimentação de pessoas.

continua...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

-->> soneto do amigo

Dedicado aos grandes amigos, enviado por Jr. via e-mail.

VINICIUS DE MORAES - SONETO DO AMIGO


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

domingo, 8 de agosto de 2010

-->> 24h em lavras novas

... o Cristiano dias atrás estava me questionando o valor base que gastaríamos se fossemos para Lavras Novas/MG por um final de semana. Além da gasolina, acredito que nda mais do que R$50 para resolver nossas despesas na nossa "segunda" casa.

Deixamos para viajar este final de semana (07/08). Levantei cedo no sábado, tinha dentista, o tal iria extrair o cizo. Fui obrigado a pedir para ele apenas tapar um pequeno grande buraco que estava ali à me incomodar no lado esquerdo da boca, agenda para 10h (am) 07.08.10 (sábado). Enquanto o amigo por conta da noite passada não ter tido sucesso na sua caça ao seu único documento, a carteira de trabalho, não conseguiu fazer seu terceiro exame de rua. Algo que lhe deixou virado de revolta! Por conta de seu pen drive foi infeliz em sua visita a um cliente naquela mesma manhã de sábado. Contudo perdido para o amigo, me restou lhe chamar para o Mercado Central para uma cerveja. Nos encontramos por lá às 12h.

Até mesmo aquele Mercado não parecia o mesmo de costume. Sem a movimentação esperada resolveríamos ir embora uma hora e meia depois. O carro ficou longe e no caminho a pé decidimos ir para Lavras Novas/MG, isso aconteceu por volta de 14h daquele dia 07/08. Não passei em casa. Fizemos uma parada na casa do Cristiano para pegar uma mochila, montilla, dinheiro, chinelo...

Antes, no caminho, passaríamos no bairro Cabana/BHZ para encontrar o colega de trabalho do Cristiano, Paulo! Nos levou a um lugar para uma pequena aquisição que nos acompanharia os momentos de paz em Lavras. Pé na estrada! Viagem tranquila!

Uma rápida passagem na cidade de Ouro Preto/MG, ainda nos faltava algo que posteriormente iríamos encontrar em uma padaria na própria cidade histórica.

Em Lavras Novas/MG chegamos por volta de 16h, nossa primeira parada aconteceu à beira trilha. Aquela mesma trilha que nos levaria aos famosos pocinhos. Quando já com os pés em águas claras corrente, algumas fotos para recordar...

daí em diante; fora do AR!








...!

É basicamente um registro de 24h em Lavras Novas, um gasto de R$50, duas garrafas de cerveja, um almoço. A montilla voltou intacta, dois pães com apresuntado no domingo e o carro usado como estadia. E paz, simplesmente paz...


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ouvindo - nei lisboa - facineira

segunda-feira, 26 de julho de 2010

-->> em Buenópolis/MG

... lembro que há pouco mais de um mês atrás eu já havia alertado os amigos sobre está festa. Falei para o Cristiano, Junin, Antônio e Junior. Festa do Fazendeiro em Buenópolis/MG, norte de Minas há 300km da capital mineira. Outras bocas tinham também dito que a festa é famosa e valeria apenas conhecer.

Nesta última sexta-feira, 23/07, somente o Cristiano e a surpresa do meu irmão (Marcelo) confirmaram a certeza de viagem. Resolvemos ir ao final do dia, logo após cada um cumprir teus compromissos com o profissional. Cristiano foi o primeiro a está de prontidão, eu logo em seguida chego em casa e o encontro. Marcel
o o último, chegaria mais tarde, por volta de 21h. Por volta de 22h saímos em viagem, já com toda a bagagem acondicionada no porta malas. Eu dirigiria, Marcelo ao lado e o Cristiano no banco de trás do carro. Fomos primeiramente ao supermercado comprar alguns itens que seriam primordiais para nossos dias no interior;

lista do Cristiano/Leonardo;
02 garrafas de montilla
02 garrafas de coca cola
01 bisnaga (sanduíche)
01 energético

lista do Marcelo;
01 cueca da Red Nose
01 chinelo havianas
01 desodorante sprey
01 pasta de dente
01 escova d
entária
01 empada

01 garrafa de vodka (descartada ao caixa)

A principio, é o que me lembro ao certo. Realmente no trio parecia ter uma diferença grande de gosto e intensos para o final de semana em Buenópolis. Eu até pensei que o Marcelo estaria fazendo as compras do mês para a casa e a certeza de que o resultado à lista do Cristiano e Leonardo não iria acabar saudavelmente falando.

Saímos em partida com destino a cidade por volta de 23h. Seguiríamos BR-040 até o trecho a direita sentido a Curvelo/MG, MG-135. A estrada está em boa conservação. Passando por reformas e tudo mais.

Às 03h chegaríamos a cidade, ao lado esquerdo da estrada avistamos o primeiro posto. Nele paramos para buscar informações sobre a festa. _Desçam, virem a terceira direita e
mantenham a reta até ouvirem a música alta. Já dizia o frentista ainda acordado. Fomos em busca da tal Festa do Fazendeiro. Até mesmo pelo horário não era de se assustar vendo as pessoas indo embora, haviam muitas. O asfalto deixou de existir, daria espaço para a terra seca e impoerada. Um estacionamento totalmente coerente à suas condições, por apenas R$3 o carro teria seu direito naquele campo gramado até às 05h.

Um enorme espaço ali havia. Parece ser um grande campo de futebol com um palco nas alturas à frente. Aos arredores barracas de todas as variedades de comida, bebida e artesanato. Não perdemos nosso tempo, armamos a mochila, tiramos a primeira garrafa de montilla e coca. Ali naquele instante começaríamos beber desenfreados, inconsequentes. Em nada nos preocupamos. Tínhamos a certeza de que teríamos nosso lugar para dormir, banhar, comer por conta da colega de trabalho que me convidou para a festa no mês anterior... Estamos bem!


A festa tava boa, a música estava agradável. Não me recordo de maneira alguma que hor
as eram. A banda não parou de tocar naquela madrugada, sabia apenas que por questão de minutos ou horas a montilla havia acabado de uma hora para a outra. Ainda perdidos no tempo, saímos do local da festa com destino ao telefone público para ligar para a colega de trabalho. Apenas um número de celular era o que eu havia pegado antes de viajar. A primeira surpresa, o celular estava DESLIGADO. Por conta deste celular desligado nos pegamos na obrigação de ficar naquele resto de noite dentro do carro mesmo.

Marcelo o único consciente assumiu a direção. Depois deste momento, apenas me recordo acordando sob o sol daquela manhã seguinte no mesmo posto de chegada. P.T, amnésia total. Não soube quem foi, por onde foi, porque foi...

Cristiano roncava no banco traseiro, eu no dianteiro/passageiro e o Marcelo no dianteiro/motorista. Vamos despertando aos poucos. O corpo parecia ter sido surrado, a cabeça latejando e logo veio a ideia novamente de tentar o contato com a colega de trabalho. O celular continua DESLIGADO. O sol esquentando e a gente ali jogados ao leu, sujos, rostos inchados, fome, sede...

Obrigados a tomar um banho para reviver fomos em busca de um chuveiro. Naquele posto não poderíamos ficar, o banheiro estava em condições precárias. O Hotel em frente não pode nos alugar o banheiro para uma ducha, nos deixou a dica do posto ao lado, o segundo de lado ao que dormimos. Cristiano nesta altura do tempo estava completamente sem paciência para a condição submetida devido a falta de contato com a colega de trabalho. Eu também fui inocente acreditando apenas em um número de celular, enfim, naquele segundo
posto havia um banheiro muito mais em conta. Limpo, espaçoso, com duas duchas de agua forte, FRIA!

Paramos o carro em frente ao banheiro. Tudo que foi levado não saiu do carro, a barraca ficou desarmada no porta-malas. As bolsas ali também ficaram. Cristiano sugeriu o nosso retorno imediato para casa. Marcelo disse está por conta e eu por várias vezes ligaria para o celular DESLIGADO. Fomos tomar o tal banho frio.

Ao final da d
ucha, saio do banheiro e do lado de fora Cristiano puto com a situação senta-se no banco e aguarda uma definição. Tenho a ideia de pegar o violão e a primeira canção sairia modestamente da dupla sentada no posto, na rodoviária que ali também era. Os ânimos tomaram outras dimensões. As vozes em grandes e altos dons corria no posto. Quem passava, olhava, quem havia bebido naquela manhã parava e cantava junto. Foi o caso de um Sr. não identificado, ali parou, gostou e cantou também. Para apreciação, tem até documentado;

Cristiano Acústico
http://www.youtube.com/watch?v=cz5E6fbAYIQ

Após este momento cultural à beira estrada. Resolvemos descer para a cidade na intenção de comer algo e por sorte, encontrar a única conhecida na cidade. Comemos misto na padaria, compramos um chinelo e pela cidade caminhávamos por um tempo. Em cada orelhão uma nova tentativa sem sucesso. Acabamos nos rendendo ao acontecimento. Resolvemos nos virar por conta própria, tínhamos dinheiro para comer, carro para dormi e ducha gelada no posto para nos lavar.

O dia foi passando. A cidade tem muita poeira, o caminhão pipa passa
constantemente jogando agua nas ruas abaixando a poeira, criando lama e mais sujeira. Enfim, eles tentaram fazer algo... voltamos para o estacionamento coerente, os R$3 nos daria direito de deixar o carro ali parado por todo o dia e noite. Direito tínhamos com a apresentação do ticket de recibo sair e voltar para lá. Nos aprontamos para nossa tarde. A manhã ficou para trás. Fomos em busca da natureza daquela cidade. Antes, almoçaríamos um gostoso tropeiro. O percurso não era próximo, então, nos antecipamos para não sentir fome na caminhada.

O passaporte nos custou R$1 para entrar por dentro de uma pousada. Um longo percurso se iniciou. O sol ficou quente. Aprofundamos trilha a dentro, debaixo das árvores. Se ouvia apenas o som da natureza, agua correndo, pássaro cantando, grilos gritando. Resolvemos ficar em um pouco onde o nível de água era maior. Não havia queda, havia beleza;

Entre Amigos - em Buenópolis/MG
http://www.youtube.com/watch?v=CbDOEuWkNso&videos=qInXK3kWCNw

A tarde foi ficando para atrás. Resolvemos ir embora. O sol já estava bem mais fraco. E voltamos pela mesma trilha. Persisti no silêncio, ouvia a pouca conversa entre Marcelo e Cristiano. Me perdia nos ruídos das pedras arrastadas aos nossos passos na estrada de terra após sair da trilha. Bateu sono, sono forte que nos levou a pegar o carro e voltar para nosso apart hotel, no posto de gasolina!

Algo neste retorno mexeria com o ego do amigo Cristiano, ao voltarmos para a cidade. Andávamos os três viajantes juntos quando uma senhora logo atrás adverte seu pequeno filho com a seguinte mensagem; "menino, cuidado com OIS HOMIS.." Lembrou certamente a dupla Leo Canhoto e Robertinho com suas histórias do Jack Matador e Bily Gancho...

No caminho nos deparamos com uma enorme movimentação em uma praça da cidade, Bar do Tranquilão. Carros feito trio eléctricos movimentavam o ambiente com músicas que faziam as pessoas dançarem até o chão. Muita gente que não tínhamos reparado ou visto na noite passada. Gente bonita, animada, embriagada, enfim... um carnaval!

O sono falou mais alto. Já de volta ao posto, Marcelo inquieto fala que iria voltar para a praça pop da cidade. Eu neste instante abaixava minha cama improvisada para um cochilo. Cristiano também pegou seu lugar no banco traseiro e foi dormir. Marcelo de banho tomado nos deixou no posto e desceu.

Às 18h30m acordo. Cristiano logo em seguida e lembro do banho frio daquelas duas duchas. O corpo todo sujo de poeira precisaria de um banho completo.

Vamos lá! Cristiano logo em seguida. O dia acaba, dá espaço para a noite! Descemos em busca do irmão. O bar ainda cheio mostrava uma movimentação enorme, pessoas cada vez mais animadas, embriagadas. Descobrimos que ali aconteceu uma caminhada alcoológica... tava explicado. Enquanto o som rolava, dentro do bar o Galo jogava contra o Avaí. Fim do jogo, 0 x 0 e dois expulsos no time Alvinegro. Bom resultado.

Instantes depois o que já era esperado. A primeira briga abriria uma enorme roda na rua separando todos os casais, perdidos e afins. Resolvemos ir embora, nossa vaga no estacionamento de R$3 nos esperava. Cristiano me convida para abrir a segunda garrafa de montilla, eu recuso e deixo ele saborear a bebida sozinho. Não estava disposto a me acabar como a noite passada. Mantive a cerveja. O amigo abriu a garrafa. Marcelo resolveu ir dormir, recuperar o sono perdido.

Sessões de visitas ao estacionamento para mijarmos incomodaria um senhor ali que nos faria companhia em uma das situações somente para observar. Pior situação para ele não poderia existir, usamos teu carro como apoiador para nossas garrafas, copos e latas. Se mordeu de raiva, chegou a entrar no seu veículo para notarmos aquilo, a gente já tava bêbado de novo, não adiantou (kkkk).

Comemos também o tropeiro para o jantar. Diversas fotos foram tiradas na companhia ou não de alguma menina. Cristiano disse que era estratégico. Não funcionou, nos polpávamos até mesmo da resposta negativa. Me mantive na cerveja, Cristiano ao run. O Marcelo não dormiu na hora devida por causa das meninas, acabou ficando dentro do carro por toda noite roncando.

A noite se foi, pro carro voltamos e sem embriaguês o corpo sentiria o "conforto" do Ford Ka para três pessoas dormirem dentro. Parei o veículo no posto à beira estrada, acordei às 08h com o sol no rosto, pessoas falando ao lado, os caminhões manobrando e dores. No pescoço, nas pernas, braços, olhos, bocas, o corpo todo doendo.

O Marcelo dificultou mais a nossa saída por conta de seu sono interminável. Pelo frio da manhã, somente o Cristiano animou entrar na ducha fria. Deixei pra tomar o banho em casa. Às 09h30m saímos em viagem com destino a nossa capital mineira...

Viagem tranquila e com 03h30m de duração.

Até.

ouvindo - leoni - 50 receitas

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domingo, 11 de julho de 2010

--> a falta de CERVEJA!


A sexta-feira (09/07) foi de pouco trabalho. Tudo parecia está em ordem, não pelo fato do Presidente da empresa está presente nestes últimos dias por lá. =p Enfim, o dia foi tranquilo.

A noite já em casa tento encontrar o amigo Cristiano online pra saber o que teríamos pra fazer no final de semana. Tinha me esquecido que ele teria um encontro naquele dia. Acabou que não encontrei ninguém online que me fizesse sair de casa naquela noite. Às 23h eu já estava me preparando para dormir. Inédito!

O sábado iniciou às 11h30m para mim. Em contato com o Cristiano pelo messenger comento sobre o último dia de apresentação do Morro ao Asfalto e Dois do Samba na quadra do Cidade Jardim no Morro das Pedras. Já tínhamos acordado em aparecer. Tendo em vista as últimas duas apresentações, o samba tinha de tudo pra ser bom naquele dia. Sábado também foi dia de levar as tias para o sacolão, comprar os legumes e verduras para a semana. Em seguida, levaria o carro para alinhamento e balanceamento, meu irmão me fez companhia.

Quando às 16h me apronto para descer. O amigo já me esperava. Não tínhamos uma ideia clara de onde seria o samba. Fomos em busca do lugar. Na verdade o nome da quadra Cidade Jardim não condizia com o lugar correto de localização, a seta indicaria bairro Conj. Sta. Maria onde entraríamos. Logo após algumas informações à quadra chegaríamos no pico de uma serra com vista para toda Belo Horizonte. Com um curto trecho de terra chegaríamos a tal quadra, o samba já em alta.

Fila para as fichas de cerveja. Não houve a promoção de 02 (latas) por R$5, tivemos que pagar R$3 cada. O melhor é que também teve Brahma. Havia pouca divulgação de patrocinadores como a Skol de exemplo, o Cristiano estava certo ao dizer que aquele terceiro encontro parecia não está vinculado ao projeto. O som também estava bem sujo, o nível não era o mesmo apresentado nos últimos dois finais de semana. Tentamos nos apegar as músicas mesmo com a má qualidade do som. Só mesmo os mais dispostos estiveram por lá, na sua grande maioria os moradores ao redor preencheriam o lugar.

A coisa passaria a incomodar quando soubemos que a CERVEJA tinha acabado! Acabou a cerveja, no auge da cede nos pegamos obrigados a ir atrás de um buteco comprar outras latas, garrafas mesmo com os bolsos chegios de fichas... Em caminhada chegamos a Av. Raja G. ao bar à beira avenida, uma garrafa e duas latas de Brahma compraríamos. Voltamos para o local já intrigados com a situação, realmente não havia patrocínio. O samba em pausa, sentamos à beira do pico da Serra sob fortes rajadas de vento. Papiamos ao tempo suficiente para o samba voltar a ativa.

E lá pouco tempo ficaríamos. Novamente fomos pego pela má organização do local. A CERVEJA havia acabado novamente. Cristiano impaciente me convida a deixar o local. Fomos embora! O samba acabou... cedo, antes das 20h.

Voltaríamos para casa insatisfeitos com a despedida do projeto. Já na casa do Cristiano bateu fome, a pimentinha da padaria não daria nem pro primeiro tempo. Fomos em busca do churrasquinho do Paulão, já estaríamos alucinados por algum motivo. O Paulão ainda deve está se perguntando o motivo da crise de risos que nos obrigou a sair do bar. Um forte impacto de risadas afetaria o Leonardo e Cristiano naquela noite, cheguei a pensar em morrer de dor no estômago de tanto rir de algo ainda inexplicável. =p Voltamos para o bar trocando o churrasquinho por mais CERVEJA! Fomos para casa.

Resolvi ir embora. Cristiano após às 23h não se aguentava de sono. Dormiu, fui obrigado a trancar a porta pelo lado de fora e colocar a chave por debaixo da mesma.

Domingo,

Cristiano estava vindo para casa almoçar após o convite pelo telefone. Resolvo pedir para que esperasse. Vamos para feira da Affonso Pena. Chego na casa do rapazinho às 12h30m. Encontro em sua casa lhe fazendo companhia o amigo Antônio também, a propósito, o mesmo deixou de beber novamente. Até quando será? Sai da boca do mesmo que será até o final do ano. Acreditamos! ¬¬

Feira Hippie cheia. Iniciamos a busca por um peixe. Enquanto não encontrado, nos fartávamos de CERVEJA. O Antônio se rendeu ao refrigerante, também capaz, em qual barraca venderia agua GASOSA?!? Teve peixe, CERVEJA e pagode. Até o Antônio se despedir nos obrigando a ir embora também, pudera, a feira já estava terminando. O Cristiano voltou comigo para minha casa. O almoço estava pronto às 15h30m. Hora de nos acomodar na sala para assistir à final Holanda x Espanha.

Com a Espanha campeã da Copa trago Cristiano de volta para casa. Anoiteceu. O domingo acabando faço companhia ao amigo na presença também do Junin em um trabalho que deverá ser entregue amanhã (segunda-feira 12/07).

Fim!

ouvindo - ira - eu quero sempre mais

sexta-feira, 25 de junho de 2010

-->> a sexta dos amigos

...e agora neste final de semana que nda prometeria, nda aconteceria por conta de $$$$$$... Brasil 0 x 0 Portugal! Perdi R$20 no bolão apostando em dois resultados sem critérios, 2x0 pró Brasil, 2x1 pró Portuagal.

Aqui, no Cristiano nda fazemos. Cheguei às 21h45m, encontro Junin e Cristiano assistindo a um documentário, Vinicius de Moraes. Ainda tinha 40/45m de filme. A luz estava apagada. Cristiano dando risadas, Junin mais na dele. Faltou cerveja. Na verdade, Cristiano estaria tomando a última garrafa, dá na mesma!

Junin iniciaria seu trabalho artístico junto ao *************** até a sua forma perfeita para apreciação. Fósforo aceso à uma caixa reaproveitada jogada a beira da cama. Cristiano ali dividiria a cama para se encostar. Eu na cadeira ficaria girando, pulando em sites e sites, no Play List ao som de Beatles.

Chega minha vez, logo em seguida repassado ao último, Cristiano. O processo se repeti por duas vezes. Eu sou o primeiro a rejeitar ao terceiro percurso. Continuamos ali no quarto escuro contando alguns casos que me falham a cabeça agora. Algumas risadas, outras piadas, até a luz do vizinho incomodava. Passaria algum tempo e o processo se repetiria.

Beatles continuou tocando. Deu fome, Cristiano lembrou o pão comprado naquela tarde e do queijo "apimentado" também trago por ele. Junin é o primeiro a se servir do pão com queijo, Cristiano é o segundo e eu bem tranquilo o último. 03 pães seriam 01 para cada. Cristiano parece está com fome, após o pão esquentado ao micro ondas, diz está ainda com fome. O estranho foi ver ambos os amigos lascando pimenta no pão...

Agora eu sento na cama/solteiro do Cristiano, enquanto o mesmo se diverte com seu computador. Junin com uma aparência de suave tranquilidade se despedi e vai deitar. De música toca Barão Vermelho na voz de Frejat, Um Índio.

O telefone toca, Cristiano inicia conversa com sua irmã de Brasília. Dá sono, durmo! Acordou sem lembrar às horas, eram mais de 00h. Vou embora...

Até.

ouvindo - vander lee - a triz

domingo, 20 de junho de 2010

-->> A Roça

O último sábado, 19/07 prometeria ser um dia bom, alegre, divertido junto aos colegas mais próximos de trabalho. Um churrasco aconteceria de um combinado há pouco menos de 01 mês datado por Celso, um dos motoristas agregados da empresa de transporte que trabalhamos. Seus pais são proprietários de um espaço bem a moda interior, bem próximo de Belo Horizonte, fica em Sta Luzia, uma fazenda, uma roça gostosa com cheiro de natureza, vacas, bois, galinhas, tartarugas, tempo gostoso, Galo cantando ao amanhecer e mais...

O combinado foi passar um dia completo neste paraíso com muita cerveja, amigos, e churrasco. Hermes por sua vez, sugeri ir na noite de sexta-feira (18/07). Queria amanhecer no local. Bom, isto me incluiria na companhia. Ao final daquele dia cheio de trabalho passaríamos em minha casa apenas para pegar uma coberta, toalha e escova de dente. Encontraríamos o Celso, Aleanderson e António (também motoristas e organizadores do encontro) no Viabrasil. Lá eles estavam finalizando as compras para o dia de sábado. Hermes também fez sua compra, presunto, pães para o café do dia seguinte, latas de cerveja para a noite do mesmo dia.

30km foi a distância de onde trabalhamos ao local do encontro. Um pequeno percurso de estrada não pavimentada. E ao fim da estrada uma enorme árvore ao centro, tornando-se uma rotatória de retorno. Chegaríamos ao local. O ambiente com características totalmente inversas ao de costume na cidade grande nos impressionaria desde o inicio. O berro de uma daqueles tantas vacas no curral, os grilos, a neblina, o frio, a noite estrelada, tudo nos transmitindo tranquilidade, serenidade. Entraríamos para dentro de casa. Ali na copa mesmo o fogão de lenha esquentava uma panela de pressão, a outra com arroz e um delicioso jantar nos aguardava. Lentilha, carne cozida, arroz e por duas vezes repetiríamos aquele prato. Celso, Aleanderson e António não ficariam para o dia seguinte. Tempos após se despediriam com a promessa de estarem de volta ao amanhecer do dia.

O casal da casa nos mostrou o lugar onde ficaríamos. Logo em seguida nos deixaria a disposição e a vontade. Preferimos ficar mesmo na copa, continuaríamos com o notbook ligado para darmos sequência em algumas questões de trabalho. A cerveja comprada no Viabrasil já estava gelada, iniciaríamos a combinação de trabalho, música, cerveja e diálogos sobre mudanças no mesmo. A noite se estendeu até às 02h, 08 latas de cerveja, vários assuntos, um pouco mais de lentilha e o sono bateu. Fomos dormir.

Amanheceu o dia 19/06. Galo cantando, pássaros na mesma sintonia, o cão, novamente as vacas e o Hermes se movimentando de forma barulhenta na cama ao lado. ¬¬

Continuo deitado sem notar as horas, pego novamente no sono, sou surpreendido momentos depois com António e Aleanderson me incomodando, me acordando com uma garrafa de cachaça em uma das mãos. Hora de acordar, o dia se firmou. Na copa a mesa repleta de coisas gostosas, pão de queijo, café quente, leite fresco, bolo de fubá, pães, presuntos... E os primeiros presentes para o encontro. Café reforçado, conheceríamos mais o lugar. Deslumbrante! Um espaço todo arborizado, cheio de animais espalhados pelo terreiro, as vacas já estariam pastando em outro lugar. Área de churrasco, uma mesa longa e a tv instalada do lado de fora, o primeiro jogo já sendo transmitido. Às 09h abriríamos a primeira cerveja do dia, o primeiro litrão...

Presentes até então seriamos, eu, Celso, Hermes, Aleanderson, António e a esposa do Aleanderson, Valeria. Claro, não citando o casal da casa.

António iniciaria sua perseguição a minha pessoa com os copos de cachaça. Eu negando daquela água ardente. Estava disposto a não misturar para não correr o risco de afetar o andamento do meu dia. A manhã já havia passado das 10h, chegaram mais comprometidos com o encontro. A carne posta a grelha girava em brasas. A cerveja era servida constantemente. A carne em ponto sendo cortada frequentemente. Tudo estava como o desenho imaginado.

Enoque é mais um colega de trabalho que chegaria ao final da manhã trazendo sua esposa, o filho do António e sua namorada. Seu carro com um som com maior potência seria colocado a disposição, o sertanejo tomou conta do ambiente. Seriam os últimos a aparecer. O encontro estava completo mesmo com a ausência de algumas pessoas esperadas. Enfim, me sirva mais cerveja...

Deu vontade de ficar descalço. Na tv mais jogos, na área de churrasco, risadas, histórias, sorrisos, ânimos em alta e António me oferecendo cachaça =p. Em um determinado momento da tarde Aleanderson desaparece do grupo, pergunto por ele, logo me respondem dizendo que o rapazinho estaria no quarto dormindo. Uma mesa de truco foi armada na tarde em diante, joguei pouco, pouco ganhei! Eu estaria mais preocupado com a quantia de cerveja em meu copo.

A tarde indo embora e a promessa de voltarmos para casa às 15h estava longe de acontecer. Hermes até se arrumou no horário, parou de beber, porém, não nos movemos para isto acontecer. Chegou a noite e ainda estávamos lá. Às 19h todos ao mesmo tempo se mobilizaram para pegar a curta estrada de terra para voltar. O fato de ter dormido pouco na última noite proporcionou uma leve tontura ao final do dia, não era de se estranhar, de 09h às 19h com a caneca cheia de cerveja já teria em mim reação de cansaço. O António de tanto me oferecer cachaça ficou embriagado por si próprio. No carro, dois tontos, eu e ele. Conscientes, Valeria, Aleanderson (dormiu) e Hermes motorista. Os embriagados precisaram parar no meio do caminho no centro de Sta. Luzia para ir ao banheiro. Desconhecemos o lugar, entramos sem olhar para o lado avistando à frente apenas a porta com a placa acima informando "Homem".

Contudo, no caminho de volta os conscientes falavam no intuito de me levar a continuação da noite na casa do filho do António para outro churrasco. Definitivamente não dava, eu pescando no banco da frente pedia o Hermes para me deixar em casa de qualquer jeito. Estava cansado, com sono, embriagado. Ele entendeu, parou na porta de casa e as tias estavam lá. Peguei minhas coisas e entrei sem falar muito sobre o dia, melhor para o dia seguinte.

Corri para o banheiro para um banho que havia adiado na roça. Cai na cama às 20h e quase acabo perdendo hora para um compromisso às 23h. Já recuperado do cansaço.

ouvindo - vander lee - pra ela passar