segunda-feira, 10 de maio de 2010

-->> Vander Lee em Vespasiano (07/05)

Se não fosse por uma conhecida recente aquele show iria passar despercebido mesmo já sabendo que ele estaria para acontecer no último dia 07/05 (sábado);

Vander Lee e banda em Vespasiano no último sábado não poderia ser deixado passar em vão. De graça em uma praça daquela cidade, seria o primeiro show daquele artista que tanto admiro. Por outras vezes havia planejado e não concretizado devido a algum motivo não recordado.

Às 11h acordo naquele dia 07/05, ligo para o amigo Cristiano para uma visita ao Mercado Central. Uma cerveja cairia bem naquele dia de sol. O plano de ir a casa da mãe para um almoço não vingou. Apenas ficou certo de que eu passaria na casa da minha Vovó (Edite) para leva-lá até Matozinhos. Antes, fui a uma especializada em som automotivo para a instalação de um cd player no carro. Processo demorado. Fui encontrar com o Cristiano em sua casa para irmos ao Mercado, comprariamos nossa primeira cerveja do dia até o primeiro destino. No Mercado o movimento estava fraco e mesmo assim iniciariamos ali nosso final de semana acompanhado de uma boa cerveja gelada! Figado, cebola, jiló e mais cerveja gelada nos faria companhia enquanto o flanelinha dava uma lavada no carro.

Já indo para casa da Vovó às 15h o carro estava limpo. O carro soltava uma fumaça vinda do capor, fumaça suspeita. Não ligariamos para aquela situação, andariamos até o carro parar no meio da rua! E andamos. E o carro forte foi... Minha Vovó pede para que parassemos em um sacolão, levaria frutas e legumes para a roça. Enquanto as verduras eram escolhidas, mais uma brahma era servida aos amigos em um buteco próximo dali. Viagem tranquila até Matozinhos. Chegariamos por volta de 17h na casa da Mãe. Ficamos pouco ali, visitariamos o amigo Robinho, vizinho da minha mãe. Conversamos por algumas horas, contamos as novidades enquanto o amigo do interior lavava seu carro. Vontade de beber mais nos fez dar o primeiro passo à despedida.

Às 18h e pouco resolvemos ir embora. Passamos em casa para despedir da mãe e deixar avisado de que no dia seguinte, em seu dia, estariamos ali para um almoço familiar. A idéia acertadada com o amigo foi de descer até a cidadezinha para tomarmos outra cerveja enquanto não se aproximava o horário do show que estava previsto acontecer às 22h. Cristiano pede para levar o carro até o centro, eu lhe entrego a chave, peço uma prova de suas novas habilidades como motorista - ele estaria ainda na sua sétima aula de direção - A princípio aquele controle de embreagem havia me convencido de que a nação estava pronta para receber mais um condutor "responsável" para guiar nas ruas do país. Me enganaria profundamente! Em linha reta o amigo consegue arrancar o veículo sem maiores dificuldades. Cruzamentos foram passados até chegarmos ao que a preferência era para os que cortavam aquele caminho reto. Aviso;

_ Olha o cruzamento?! Vire a direita.
_ Ok

O cidadão me esquece do freio. Vira o volante de uma vez para o lado direito, desconsidera a placa de pare, invade o lado contrário da mão e por fim, aguarda o volante voltar sozinho (coisa que não acontece como os novos da auto escola). Conclusão; haveria uma Sprinter parada do lado direito onde o carro apontava, uma pessoa passava, um atropelamento certeiro não acarretado por sorte dá própria "vitíma" que recuou antes mesmo do carro manda-lá pro alto da Sprinter. Eu não sou instrutor, sou amigo, a mão suou e eu não soube onde colocar minha mão e pernas para fazer o carro parar. O carro parou, por segundos respiramos fundo, o pedestre não nos xingou, brincou e eu resolvi pegar o volante novamente! Fomos embora debatendo a situação. Quantos anos de cadeia?!

No posto parado para abastecer decidimos ir direto para Vespasiano, deixamos para beber na própria cidade em que estaria para acontecer o show. Voltamos com destino à Belo Horizonte, entrariamos por São João Del Rei como acesso rápido ao destino.

Já na cidade procuramos por informações sobre a tal praça em que aconteceria o evento, praça da Câmera, perguntamos por algumas vezes até chegarmos próximo ao local. Com fome procurariamos por uma lanchonete para comer algo. Tivemos dificuldade em encontrar uma simples lanchonete para nos vender algo do que comer. Resolvemos então parar em um buteco naquela rua sem trafego de veículos para outra cerveja. Uma garrafa apenas. Iniciamos uma nova caminhada na cidade, conhecemos o local do show, várias barracas, e nda de comida. Um inútil estabelecimento, Lanche da Cidade, sem sequer um salgado para vender!

Surgiu um bar rustico com rock in roll de fundo. Cardápio tinhamos Crepp e Tapioca (me esqueci do nome). Resolvemos experimentar. Mais uma cerveja para acompanhar. Já na terceira garrafa, Cristiano me chamando para ir embora devido a demora para servir o pedido. Uma mulher senta à mesa ao lado, começa a se contorcer com o reaggae que tocava. Nossa presença à incomodou, não se segurou e abriu a boca pra falar com a gente. Disse ter 50 anos, estava tonta, insistia em nos dizer sua idade (eu tenho 50 anos!) e o tão lendário nome; _ Me chamo Maria bla bla bla SALES! Para essa mulher, Maria, não era o suficiente. Tinhamos que pronunciar todo o seu nome em bom e claro som, Maria bla bla bla SALES! Cristiano já sem paciência e eu ali do seu lado ouvindo-a tive que negar por várias vezes os teus convites. Ela nos convidaria a dormir em sua casa para podermos ir embora no dia seguinte (risos). Já cansado de tanto ouvi-lá falar, resolvo me virar para o Cristiano. Daí ela me chama pela última vez, notando nosso limite da paciência para soltar o que nos faria rir; _Eu sou lésbica, não gosto de homem! Pra acabar... nosso pedido chega, comemos, pagamos e voltamos a praça para o show.

A praça já estaria lotada. Todas as cadeiras estavam preenchidas. Comprariamos mais cerveja enquanto o show não acontecia. Ainda tinhamos tempo. Ficamos andando aos redores daquele lugar. A cidade começou a se movimentar, várias pessoas começaram a surgir de todos os lados. Em minutos todos os pontos estavam cheios de pessoas.

Antecedeu o show mais esperado uma apresentação de senhoras em coral e um cansativo sorteio de cortesias da drogaria Araújo sem fim. O sorteio foi baseado em uma numeração indicada naquelas rosas distribuidas antes ao público. E o sorteio se prolongou, foi muita cortesia distribuida, a Araújo distribuiu cortesia para todas as mães ali presente, foram muitas. Eu também peguei uma rosa para trazer, mas o número 2235 não passou nem perto. Não me lembro do horário e o Vander Lee entra em palco. Agitação para os que o conhece! Tento me aproximar, fico na primeira fila curtindo aquele show enquanto o Cristiano me abastecia com cerveja! Show perfeito! O cara é bom mesmo. Show do caralho!

Ao fim, voltamos para o buteco rustico. Já mais movimentado, resolvemos sentar. Tapioca ou Crepp não iriamos mais pedir. Apenas, cerveja! Em uma mesa ao lado algumas mulheres na companhia de um ou dois rapazes, não nos intimidaram, logo flertariamos uma em especial. Ela veio nos fazer companhia. Naquela cidade nunca sabiamos no que e em que acreditar, já não nos bastasse a coroa de 50 anos, essa guria em resposta aos nossos flertes diz não poder se envolver, motivos expostos; é casada, tem 04 filhos, e pra fechar, TODOS ali presentes no bar tinham parentesco com essa mulher. Vá a merda! Nestas condições já não sabiamos mais o que aconteceria.

Resolvemos ir embora. Cristiano quase inicia já do lado de fora seu show particular junto a um violão. Também não vingou, chame-o para irmos embora. A mulher que havia sentado junto à nós insiste em nossa permanencia, não funcionou, fomos embora.

continua ...

ouvindo - vander lee - iluminado