terça-feira, 2 de agosto de 2011

-->> dezesseis do 07-11 III

... estávamos nos arrumando para a noite de Lavras Novas quando entre uma conversa e outra resolveríamos voltar numa oportunidade para a cidade de Ouro Preto/MG pra curtir um Ranoi Ranoi naquela mesma casa da noite passada.

Arrumamos as mochilas, lançamos contra as costas e saímos naquela noite que para a maioria estaria fria. Ascendemos a "luz" e saímos em caminhada. Para nós, uma doze de cowboy daquele Jack Daniels peito abaixo resolveria nosso problema de frio! Rua movimentada, todos os bares abertos ao público e a sorte por uma carona naquela hora da noite cada vez mais distante.

No bar de nome Nativos, rolava um som bacana. Estava cheio, nele decidiríamos ficar para curtir aquele cara tocando teu violão elétrico e sua gaita pendurada em torno do pescoço. Ao entrar, notava-se o público em aplausos.

No corredor, entre um esbarro e outro os dois amigos mochileiros em busca de várias coisas ao mesmo tempo, carona, cerveja, dozes de wisky sobre a mesa, música boa e por que não uma companhia, encontrava ao fundo uma mesa e dois lugares.

No fundo do bar, ao lado do homem responsável pelas boas músicas lançadas aos presentes, uma mesa e dois lugares. As mochilas deixadas de lado, a garrafa de Jack posta sobre a mesa, quatro copos e uma garrafa de cerveja pra acompanhar.

De um lado, família... pai, mãe e um jovem aproximadamente de 14 anos que acompanhava alegremente cada música que rolava ali. Ao meu lado direito, uma mulher sozinha, na mesa atrás, duas mulheres, um senhor!

Na nossa mesa, a mistura de energético e Jack era preparada constantemente, o paladar saboreava o gosto daquela bebida! A garrafa foi lançada à mesa ainda cheia, quase não tínhamos bebido na noite anterior. Horas depois...

Só nos restava no paladar o gosto do que restou da garrafa de Jack Daniels. O presente tinha acabado!

Se eu estava bêbado? Não sei! Eu bem que tentei flerta a guria que fazia companhia ao casal da mesa de trás. Ganhei apenas um sorriso bonito de lembrança. Aquela que sozinha estava ao lado era justamente a companhia do homem que tocava pra todo mundo. Fechamos o bar ao ser solicitado a nossa retirada de lá.

Voltamos pra casa! Apaguei, devia está bêbado!

Naquela manhã seguinte descobri que todo o Jack foi jogado fora pelo mesmo lugar que entrou. Não recordo mesmo. Nos arrumamos para ir embora definitivamente.

Em Belo Horizonte (17) a prima, Juliana, fazia seu aniversário em sua garagem com cerveja e churrasco por conta. Tínhamos que contar muito com a sorte de pegar uma carona de volta até Ouro Preto. O único ônibus da cidade só sairia às 17h30m.

Uma cerveja, "luz" e a caminhada já estava começando pouco mais de 10h da manhã. O sol naquele dia estava forte! Antes mesmo de queimar todo o corpo por conta da falta do protetor solar, na primeira oportunidade de apontarmos os braços sinalizando sentido Ouro Preto o carro parou abaixando toda aquela poeira para nos levar!

Um Gol, um casal. O cara mineiro, a guria gaúcha. Muita sorte, não pensávamos que a sorte seria tão grande. Enfim, vamos para Ouro Preto voltar o quanto antes para Belo Horizonte aproveitar naquele domingo o churrasco na prima.

A estadia em Lavras Novas terminaria naquela manhã de domingo. Estávamos prontos para voltar pra casa. Na Praça Tiradentes fomos deixados, uma outra cerveja, pinga com mel, "luz"! Fomos em busca da rodoviária. As passagens foram compradas para o ônibus que partiria 10m depois...

ouvindo - rolling stones - new faces

continua.