quarta-feira, 25 de julho de 2018

Olá, olá!
Quem vivo está, logo aparece! Não vou na contramão ao clássico trocadilho. Fato é que se passou mais um ano desde o último post e as perguntas ao nosso "Eu, particular!" se intensificaram com passar do tempo.  

As tantas histórias narradas passaram por brutas transformações. Parece até assustador, mas nada mais é que, a evolução do "Eu, particular!"

Até antes dos 30, a visão ao horizonte era de puro passeio. Literalmente, teria eu sido enviado ao "Planeta Selva" a passeio e o que fosse feito neste relâmpago da minha existência, o que fosse feito independentemente do que seria, eu conscientemente consideraria puro lucro líquido, sem qualquer rastro de arrependimentos?! 

É..., tantas descobertas!

Passagens, músicas, rotinas, olhares, gestos, amores, tristezas, alegrias, ausências, medo, força, superações, sonhos, desejos, visões...

Infinito os adjetivos, por pouco não seria capaz de descrever em palavras. Claro que tal vida não se resume apenas em palavras. São gestos, falas, toques, acenações, olhares, pessoas, vidas, dias, noites, sol, chuva, frio... vento...!

E amanhã, ao amanhecer?
Fará sol ou será de chuva?

Bom, hoje eu não vi a moça da meteorologia no jornal da noite. Não vou esperar pela próxima previsão do tempo. Vou agir, vou avançar independente se fará calor ou frio.

Até daqui a pouco. 

Ouvindo - Elis Regina - Querelas do Brasil   

sexta-feira, 16 de junho de 2017

... precisamente no dia 20/mai estava eu na companhia da amada Jennifer. Como de praxe, faço companhia a ela na volta pra casa nas manhãs de sábado depois do trabalho. 

Resolvi fazer um percurso diferente do habitual para conseguir abastecer em um posto de gasolina no bairro Rio Branco por um preço "mais em conta". Pura ilusão, é praticamente um assalto disfarçado, mas a gente acaba sendo vencido pelo mal necessário, enfim...

O posto é pequeno e naquele dia não foi diferente dos demais, meu veículo entrou em uma fila que se estendia rua a fora. Enquanto esperávamos fomos abordados por uma "moradora de rua" de 45/50 anos aparentemente. Ela aproveitou a janela do carro aberta para se aproximar e fazer seu pedido. 

Pediu qualquer quantia em dinheiro, sem titubear logo fui dizendo que não podia ajudar. E dei como encerrado o ocorrido. A moradora por sua vez, não se dando como vencida, logo fez o seu segundo pedido ... Eis que ela me pedi para comprar 1 litro de leite. 

Foi aí que ela conseguiu atingir meu lado solidário e eu já com a resposta na ponta da língua, te diria; _O litro de leite eu posso comprar.  Pedi que ela nos esperássemos do outro lado da rua, pois ali existe um supermercado e nele eu faria a compra. 

Após ter abastecido o carro, tive o trabalho apenas de atravessar a rua sentido supermercado. Cheguei a parar o carro de frente ao estabelecimento em uma vaga que parecia só me aguardar. Ao descer do veículo notei que a "moradora de rua" não estava por perto, pra minha surpresa ela estava me esperando próxima dali, em uma padaria. Antes mesmo que eu continuasse meu caminho para entrar naquele mercado, ela veio me freando já dizendo que havia separado o leite naquela padaria ao lado. 

Até aquele momento não tinha eu ainda criado nenhuma desconfiança daquela situação se não fosse o cenário desenhado para tal;

1º O leite Itambé já estava separado no caixa.
2º Junto ao tal leite, havia uma lata de achocolatado. (ainda sim, não me importei. Não me faltaria nada pagar por R$2, R$3 a mais. 
3º A atendente do caixa daquela padaria sempre muito sorridente, parecia ser amiga próxima daquela moradora... Muita conversa fiada, piadinhas desnecessárias pra ocasião. 

Enfim.. naquela altura do campeonato eu já tinha criado uma ideia não tão solidária da situação, muito pelo contrário, eu já havia mudado por completo o pensamento sobre tudo que ocorreu naquele momento em que fui abordado no posto até o pagamento do tal leite e achocolatado naquele caixa. 

Podem acreditar, o oportunismo das pessoas existe em todas as esferas na raça humana. 

Reparei que após efetuar o pagamento, a "moradora de rua" não tomou a iniciativa de embalar o que eu havia pago. Numa situação comum, numa situação que eu mesmo esperava, séria que ela saísse daquela padaria sorrindo, como estava, e satisfeita por ter conseguido o tal leitinho das crianças. 

Fui em direção ao carro observando o que ainda estava por acontecer. E já sem nenhuma surpresa, não aconteceu nada, arranquei o carro e a "moradora de rua" continuou no caixa. 

Moral da história; Aquela "moradora de rua" que veio com um semblante abatido me pedir ajuda para comprar um leite, por fim sorria sem parar junto a moça do caixa. Me fez sentir enganado, por mais que eu esteja totalmente equivocado nos meus pensamentos, acredito que o teatro encenado por essa "moradora de rua", não passou de um golpe para conseguir reverter o valor do leite e achocolatado em dinheiro vivo (R$8,45) para o seu bolso tendo a atendente da padaria como cúmplice. 

Mergulhando ainda mais nas hipóteses criadas daquele ocorrido, penso, muito rentável e lucrativo a ideia de arrecadar R$8,45 por cada pessoa sensibilizada pelo litro de leite e achocolatado.. 10 pessoas diariamente caindo nessa ideia, R$84,50 pelo dia de "trabalho".

Abraços. 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Bom dia!

2014... se eu fosse escrever detalhadamente tudo que passou nesses últimos três anos pra cá, faltaria tempo.. sobraria contos. E olha que foram muitos acontecimentos que mereciam ser registrados em palavras e gravados na função; Publicar.

Decidi logar depois de anos o blog pra praticar o simples ato de recordar do que um dia foi uma verdade, passagem na minha vida. O divertido disto tudo é que eu mesmo fico me perguntando como aqueles momentos foram possíveis um dia. De 2008 pra cá, quase 10 anos e muitas situações.

Confesso que a "molecagem" praticada nesses anos foram inesquecíveis. Tempos que não voltam mais, ainda bem, não me imagino fazendo coisas que fiz neste período. Só não me arrependo, mas indico pra quem quer viver a vida bem vivida. 

O amadurecimento abriu um leque cheio de novas experiências, novas responsabilidades, novos sonhos e visões como um todo. Os dias de hoje tem exigido muita perseverança, serenidade, sabedoria e tantos outros adjetivos que cabem no contexto. É preciso acima de tudo acreditar que o bem vencerá e que não devemos nos permitir abalar pelos obstáculos diversos que vem pela frente. 

Quero usufruir este espaço para registrar acontecimentos passados por mim nos dias de hoje. O que um dia era literalmente um filme "Curtindo a Vida Adoidado", hoje dará espaço ao cotidiano dos novos tempos. 

Até logo. =)

terça-feira, 25 de março de 2014

-->> A falta do sono

... no mês de novembro/14 completaria exatos dois anos desde a última publicação neste blog. O tempo deixou de andar muito tempo, apenas voa cada vez mais alto e veloz!

Na verdade, estou cumprindo 15 dias de férias. Os outros 15 ficarão para o meio deste mesmo ano. O computador é "novo", a placa mãe do meu notebook queimou já faz alguns meses e desde então ele está encostado na assistência técnica. Acabei optando por um computador nada compacto. Tem mouse, teclado, tela, cpu, e, não posso mais coloca-lo debaixo do braço e leva-lo comigo.

Volto ao trabalho ainda nesta semana, precisamente no próximo dia 27/mar. Não fiz muito diferente daquilo que se espera de uma férias digna de 2 anos de trabalho dia após dia. Não faltou oportunidade pra descanso, poupei até nos desejos de poder viajar pelo mundo e conhecer novos ares (=P). Dois motivos não só motivaram, como literalmente me forçaram a conter os planos mais avassaladores que pudessem planejar, 1º a falta de grana e 2º ando estudando definitivamente bem mais que os anos anteriores.

Ainda não sei se este post irá me motivar a voltar postar as coisas que sempre achei que pudessem ser postadas e não deixei de escreve-las. Mas hoje o marcador das horas no canto inferior/direito do "novo" computador está marcando 01h52m e o sono não chegou. 

Faltam dois dias para minha volta ao trabalho, tenho que me reeducar aos horários de um trabalhador assalariado comum. 

Enquanto isto não acontece, eu resolvi logar no meu, cheio de história, blogspot pra deixar um; Oi!

Abz.

ouvindo - range against the machine - guerilla radio     

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

-->> A cidade do E.T de Varginha parte! III

... após os cumprimentos ao motorista que iria me dar a carona de retorno pra casa, uma bombástica notícia assustadora sairia da boca daquele cidadão que dirigia o caminhão grandãoo. "_Vou rodar até Itaguara/MG (120/km de Belo Horizonte)."!

Logo fiquei sem saber o que fazer. Imaginem, eu tendo que dormir, e pior, dividindo um espaço em uma cabine de caminhão com outro cara??! Seria literalmente "a machadada final" para uma aventura cheia de situações inusitadas. E mais essa eu não poderia ficar quieto, tinha que pensar em algo pra tentar converter está idéia maluco do motorista. 

No bolso eu tinha apenas pouco menos que R$10, já havia gastado praticamente toda grana. E só de ver no relógio que naquela altura ainda era 19h30m me deixava desnorteado. Estaríamos naquele posto de Itaguara/MG no mais tardar às 22h daquele domingo à 120km de casa, eu não podia dormir naquele posto estando tão perto, ao mesmo tempo, tão longe de casa diante das situações. Segue viagem...

A cada hora que se passava naquele breu da rodovia Fernão Dias eu me torturava com estrategias salvadoras que me levassem embora direto pra casa. Viagem foi ficando cada vez mais longa. 

Entre uma conversa e outra chegaríamos no posto de parada em Itaguara/MG às 22h20m. O pior foi ajudar o motorista fazer a manobra daquela enorme carreta em uma vaga no estacionamento. Eu só pensava em ir embora. 

Após parar a carreta, fui logo ao frentista do posto perguntar sobre as linhas de ônibus que passavam por ali que pudessem me levar embora. Sem sucesso, me lembrei de algo muito importante naquele momento que dificultaria ainda mais a minha volta, o fator grana! Na carteira, apenas R$8. =X Voltei pro caminhão quase conformado em passar a noite em claro, angustiado pelo fato de não voltar pra casa mesmo estando tão "perto". 

As coisas começariam a mudar depois que eu, mexendo na mochila procurando meu fone de ouvido encontraria jogado uma nota de R$20. =D Logo os ânimos foram retomados e eu sai novamente pro estabelecimento do posto a procura de alguém que pudesse ir pra Belo Horizonte naquela noite, afinal, eu agora teria R$28 pra ajudar na gasolina.

Dentro daquele restaurante só tinha gente estranha. Fiquei até com pé atrás de sair perguntando sobre a tal carona. Resolvi ficar calado. Fui pra fora, nas escadas fiquei parado pensando no que poderia fazer, quando...

De longe notei um ônibus da empresa Gardênia de seta ligada pra direita indicando parar. E não é que havia parado mesmo? kkkkk Corri feito louco, atravessando todo o posto pra não correr o risco do ônibus sair sem que eu conseguisse alcança-lo.

Devo ter assustado quem desembarcou, e funcionário da empresa. Cheguei sem fôlego suficiente pra falar de imediato. Depois de respirar disse ao trocador do ônibus que estava precisando ir embora pois estava ali "perdido" sem referência alguma, e que, só precisava voltar pra casa. A propósito, a passagem teria que ser no máximo R$28, que era exatamente o que tinha no bolso. 

Negócio fechado! O valor fechou em R$26. Mais feliz do que nunca, corri até o motorista que havia me trago do Sul de Minas para agradecer e dizer que tinha conseguido a tal "carona" pra Belo Horizonte. Todo mundo feliz, já com a mochila nas costas embarquei no ônibus e a viagem continuou.

Cheguei em Belo Horizonte à 00h40m. Muitíssimo satisfeito com tudo que aconteceu. Pelo susto, acabou valendo o passeio e tanto. Por fim, entrei no coletivo que me leva até o meu bairro minutos depois. Em casa à 01h, um banho e sono.

Foi isto! Abz.