segunda-feira, 31 de março de 2008

-->> lavras novas [4]

Pra falar a verdade, acordei 1h30m depois da nossa primeira oportunidade de descanso. Fomos deitar às 17h e quando já era 18h30m eu estava levantando. Deve ser por causa do barulho, as demais pessoas na casa encheram o terreiro e ficaram de bate boca por longo tempo. Me senti encomodado e acabei levantando. Não foi ruim o curto tempo de sono. Consegui recuperar um pouco das minhas energias.

Já de pé, vi que já tinha passado da hora de tomar um banho. Peguei minha toalha e minha roupa limpa. Fui em busca do banheiro, chegando lá um dos donos da casa passou a seguinte mensagem: primeiro as mulheres, depois os homens. Pensei, não vai ser hoje que vou tomar meu banho. =p Só pra recorda, como eu tinha dito, estavamos acampados no terreiro de uma família daqui de Belo Horizonte também. A casa tava cheia por causa do feriado mesmo e tinha outras barracas pelo terreiro nos fazendo companhia. Tentei buscar lugar numa fila que não existia pra tomar banho. Sai perguntando quem iria e quem não iria tomar o banho. Um dos hospedes da casa tinha levado um Play Station para a meninada destrair, acabou que a televisão foi colocada pra você e os "marmanjos" ficaram jogando futebol. Não tive muitas escolhas, já que eu não encontrava o fim da fila pro banho resolvi entrar pra fila dos que iriam jogar o futebol. (risos) Na "adedanha" dei a grande sorte do dia de ser escolhido o primeiro a jogar a primeira partida. Não valeu de nada, entrou um camarada que sabia jogar bem mais do que eu, e me coloco pra fora com 2 gols (dane-se). Os homens da casa tiraram todas as atenções pro joguinho moderno, aproveitei a chance e furei a fila imaginária e fui tomar o banho. Estou de banho tomado.

Enquanto isso, Cristiano, Antônio e Junin DORMINDO sem despertador para acorda. Ouvia-se os roncos de ambos à distância e já estava dando 20h e eu não sabia se eles iriam acorda, sair, beber, ou sei lá o que. Eu fiquei alternando os lugares que ia. Horas na turminha do video game, outrora ao lado das barracas bebendo de leve. Resolvi então acorda os camaradas, tava me
sentindo uma "carta fora do baralho" naquela imensa família que não conhecia. Primeiro foi o Junin que levantou e foi tentar pegar vaga na fila imaginária para tomar o banho, logo depois o Antônio e por último o pequeno grão, Cristiano! Esse feliz homem parecia esta bebado. Um bebado folgado, dizia ir tomar banho só na presença da toalha dele que ninguém sabia onde estava. Toda vez que ameaçava entrar na barraca pra voltar à dormi, tinhamos que segura-lo e ouvir "cadê minha toalha para tomar banho? eu não vou tomar banho! cadê a toalha?" Não sabiamos de toalha nenhuma merda! Até que ele encontrou ela em algum lugar lá e foi tomar seu banho. Nem me lembro as horas em que estavamos todos arrumadinhos e perfumados prontos pra ir para noite da cidade. Fomos...

Ficamos andando pela única rua da cidade sem mutos lugares pra ir, mas a garrafa de Montila não faltava nas nossas mãos. Assim dava pra andar tranquilamente. Até que passando em frente a uma casa noturna lá, ouvimos um som bem a nossa cara. Um rock and roll anos 70/80, logo colocamos o rosto na janelinha do lugar e vimos uma banda bem legal tocando ao vivo. Pensamos e falamos: vamos entrar! Lá dentro fomos obrigados à pagar pela cerveja de 3,50 pilas e o som rolando. Depois de muito rock and roll decidimos ir embora. Tinhamos tomado 6 garrafas de Brahma, APENAS! Quando fomos pedir a conta veio a facada, 67 pilas. A gente quase surto lá dentro, queriamos pegar o culpado. Chamamos o garçon e falamos que tinhamos bebido apenas 6 garrafas, como iriamos pagar 67 pilas? Até que veio o maldito dono e disse que teriamos que pagar um valor de entrada de 10 pilas cada um de nós. Pra que, ai que veio a furia do Antônio e Cristiano que alegaram que ninguém tinha nos avisado sobre esse valor ao entrar. O dono pegou nossa comanda e refez os calculos. Voltou com um valor nem tão baixo pelas 6 garrafas, mas tinhamos assim aceitado pagar o valor de 43 pilas. Saímos do lugar jurando nunca mais voltar naquele maldito lugarzinho.

Já eram 2h da manhã e fomos em busco do que comer, a dona da casa tem um pequeno comércio por lá. Uma pastelaria muito bem conhecida da cidade. Fomos pra lá comer o pastel que não tinha mais. Isso mesmo, não havia pasteis da Dona Dulce mais. Ficamos lá por alguns instantes pensando no que fazer para conseguirmos comer algo. Saimos e continuamos andando na única rua da cidade em busca de algum lugar aberto pra comer. Entramos dentro de um buteco muito estranho que oferecia "mexidão" por 5 pilas. Nem animamos, vai saber da onde veio esse "mexido", resolvemos ir embora enquanto Cristiano estava nos chamando pra continuar no buteco, colocar 20 pilas na máquina de música e ficar enchendo a cara ao invéz de procurarmos algo pra comer. Perdeu dessa vez! (hsuahsuahsuahuahsa) Não estavamos nos aguentando em pé de cansaço, de um fim de tarde mal dormido! Resolvemos então voltar pra casa e dar sorte de encontrar algo pela rua, quando na esquina da rua que tinhamos que desce pra chegar em casa havia uma barraca de churrasquinho. Olhamos o cardápio e vimos que tinha também espaguete. Não pensamos duas vezes, eu e o Antônio pedimos o espaguete. Cristiano e Junin olhando. Junin muito viadinho ficou fazendo de difícil e falando que não queria. Deixa de ser bobo rapaz! Quando estavamos comendo nossos espaguetes, ele resolveu então pedir um pra ele também. O Cristiano nem me lembro muito bem o que ele comeu, tava alucinado querendo beber mais! Assim que acabamos de comer resolvemos ir embora pra tentarmos dormi mais. Fomos embora, nos alojamos e dormimos...

continuaa...

ouvindo - nenhum de nós - melhor lugar

quinta-feira, 27 de março de 2008

-->> lavras novas [3]

COnseguimos ser fortes e esperamos pelo ônibus de Lavras NOvas que foi passar às 09h. Entramos e pegamos os últimos lugares. Já com o sol rachando fomos dar continuidade na viagem. O pique animado ficou por conta do Cristiano, meu e um pouco do Antônio pra continuar cantando com a viola. Junin tentava pegar no sono o tempo todo, coitado, não deixavamos ele fechar os olhos. Aa, estava com a gente e tinha que esta com a gente em todos os momentos. Durmi ele também não vai! =p Bom, o ônibus foi ficando cheio e antes mesmo de sair da cidade de Ouro Preto o ônibus já tinha ocupado todos os seus lugares. Aposto que o quarteto era o único que não tinha dormido ainda, tudo por Lavras NOvas. Quem se importa? Estavamos bem... Ficamos conhecendo pessoas novas dentro do ônibus que tentaram aproximar da gente nas canções cantadas pela gente. Foi legal. Mas nada muito sério.

Chegamos em LAVRAS NOVAS! =D

A cidade parecia bem movimentada, mas deve ser por causa do tamanho também. Ela se resume em apenas uma imensa rua onde existem os bares, pousadas e mais pousadas. No meio dessa rua também tem uma pequena praça e uma bonita igreja! Ao descermos to ônibus fomos em direção ao alojamento. (risos) Eu já não estava sentindo tanto o meu corpo, não sabia dizer se era a ressaca, se era a coxinha, o cansaço pela viagem, não sei.

Ao chegar no local e fazer os cumprimentos, resolvemos então arma as barracas. Pensei: puta merda, isso é um saco. Mas arma as barracar era o de menos, quando já estavam de pé, tivemos que encher os colchôes de ar com uma bomba VAGABUNDA de ar. O Antônio mais forte logo pegou a responsabilidade e começou à bombar seu colchão de ar. Não via diferença, a merda do colchão continuava na mesma condição. O ar parecia não entrar naquele imenso saco inflável. Resolvemos revesar as bombadas, logo chegou minha vez e eu tava morto de sono, muito afim de dormi. Vocês não tem idéia do que é desejar uma boa soneca e ter que ficar bombando um colchão de ar interminável. Até que eu deixei o Cristiano pegar a bomba da minha mão e continuar o trabalho. Já no colchão do Junin o Cristiano pegou a bomba e começou à fazer o trabalho de bombadas. O rapazinho tava numa disposição.(hsuahsuahuhsa) E foi até orgulhoso, não queria deixar nenhum de nós três pegar o reme. Boas também, eu acho que ele tava tentando se redimir da merda que tinha feito antes. Vendo a dificuldade de encher a porcaria do colchão de ar, resolveu encher a merda de ÁGUA! O sonho dele deve ter sido dormi em um colchão d´água. Não deu certo, quando ele acabou de encher a do Junin fomos pra última, a dele. Esvaziamos o colchão de água e começamos à encher de ar como as outras. Acabamos! Barracas armadas e colchôes de ar no lugar.

Vamos dormi? Coisa nenhuma.
Os três resolveram ir pra cachoeira. Perdi na votação. Vamos pra cachoeira, fomos subindo pro caminho da cachoeira. Eu e o Junin precisavamos comer algo resolvemos parar num restaurante e comer algo. Vimos umas coxinhas lá (mais coxinha). Fizemos o pedido, mas o atendente demorou tanto com aquela coxinha que tava me dando raiva já. Se estivessemos precisando de coxinha pra não morrer, já não iriamos ter chances de sobreviver. =p Anos luz depois do pedido e ele veio nos passar as coxinhas fomos pra cachoeira comendo, a coxinha parecia ter 4 dias de estufa. Eu estava com fome, precisava comer algo. Fome e sono não funcionava.

Entramos para uma trilha sem fim no meio da mata e fomos andando, andando, andando e nada. Nem quiser perguntar sobre o lugar. Eles conheciam melhor do que eu. Fui logo atrás deles. A paissagem era cada vez mais linda, volto à dizer que nos faltou uma câmera qualquer pra registrar todos aqueles momentos. Chegando na cachoeira vimos várias pessoas que estavam com a gente dentro do ônibus. Diferente da gente foi que eles tiveram uma noite de sono bem agradável, acredito. Nós estavamos em aceso ainda. Quem se importa, vamos dar alguns pulos. O Antônio era sempre o mais animado, ia sempre nas partes mais altas pra pular nas mais fundas. Animadaço! =p Eu estava um pouco cauteloso, não gosto de me aventurar em lugares em que não sei até onde meus pés podem alcansar. Resolvemos então subir um pouco às margens da cachoeira, quando nos deparamos com os passageiros que tentaram se aproximar da gente dentro do ônibus. Agora era eles que estavam com o violão e vinho! Sim, vinho... vamos beber. =D

Ficamos tocando, bebendo e de quebra ganhamos a oportunidade de usar o protetor solar deles, já que esquecemos de comprar um pra gente. =p E as horas foram passando e a gente lá, cantando músicas que já tinhamos cantado, contando pequenos casos e falando da vida atual de cada um. Eu e o Junin estavamos morrendo de sono já e parecia que ninguém estava se manifestando à ir embora. Quando foi às 17h mais ou menos resolvemos então ir embora. Era difícil imaginar a volta pra casa, já que a caminhada até a cachoeira era um pouco longa. Mas vamos láa... nos despedimos da galera, trocamos alguns contatos e fomos embora.

A caminhada de volta pra casa foi tranquila, quando chegamos lá o almoço tava pronto há tempos e só faltava a gente comer. Nos servimos a vontade, meu prato estava recheado. Por ele dava pra ter uma noção da falta que a comida de sal estava fazendo na minha barriga. Desde do dia anterior aqui em casa ainda.rs Fora o sono. Quando acabamos resolvemos nem tomar banho, o sono falava mais alto e logo nos acomodamos nas barracas. Cair no sono foi questão de minutos... Fomos conseguir dormi um pouco, quase 40h depois.

continua...

ouvindo - manitu - fico a te esperar

-->> lavras novas [2]

E vamos que vamos pra Lavras Novas! =D

Com o quarteto junto novamente, não faltava mais nada. Aa, faltava sim! Pega o violão, faz uma mistura bem saborosa de Montilla e Coca Cola. Vamos beber. =)

Eu estava tão animado com aquela viagem de amigos que nem me importei ao saber que não iriamos encontrar ônibus que nos levassem à Lavras Novas em Ouro Preto. É isso mesmo, a gente tinha que passar a noite em Ouro Preto acampados e/ou na rua mesmo bebendo para esperar dar 8:00, que era o horário do único ônibus que ia para Lavras Novas... Pros três que estavam indo comigo isso não era nenhum problema e essa tranquilidade passou para eu que também não estava nem um pouquinho incomodado. Se tratando de loucuras, o quarteto já estava bem afiado. (risos)

A viagem foi muito tranquila, mesmo com as luzes apagadas dentro do ônibus, a música continuou e a bebida não faltou. O tempo de viagem foi de 1h e 40m, se não me falha as idéias. Chegamos em Ouro Preto e vou falar pra vocês, eu já estava variando e a Montilla já tinha ido toda embora. Do lado da rodoviária tem uma lanchonete, paramos lá para comer alguma coisa. Comprei uma coxinha de 3 dias, parecia! Assim que acabamos de comer, continuamos a caminhada até a estação que iriamos pegar o ônibus pra cidade de Lavras.

Bem ao lado da estação que estavamos precisando, há uma praça com um coreto legalzinho. Resolvemos sentar no coreto, cantar e beber (isso para aqueles que aguentavam ainda), eu mesmo já estava variando horrores. Olhei pro relógio e vi que não eram nem 2h ainda. (risos). Estavamos mais ou menos ferrados.

Mais ferrados que isso foi a hora em que a Montilla com Coca começou a ter efeito contrário. (fudeu). Minha cabeça começou a rodar além da conta e ficar de cabeça baixa naquela hora não era o melhor à se fazer. Mas eu estava deitado, todo o corpo estava bem no baixo, estendido no chão (risos). Não aguentei, coloquei boa parte do que bebi pra fora. Isso mesmo, vômitei boa parte do que bebi na viagem de ida. Logo em seguida me ajeitei em uma parte do coreto e fechei os olhos por alguns instantes e dormi. Alguns minutos depois acordei novamente e não achei correto simplesmente desabar no coreto. (hsuahsuahsuahsuhsa) O melhor de tudo foi que, colocar tudo que bebi na viagem pra fora foi o melhor que eu tinha feito. Lá estava eu tranquilo feito grilo mais uma vez! As vezes cheguei até à pensar que foi a coxinha que me fez mal. (KKK)

diamond escrevendo para léo:

Foi quando apareceu um sr. mendigo no coreto para conversar com a gente. O nome dele lembro um pouco, Davis, peça rara demais, ele começou a cantar um pouco com a gente, algumas msuicas do Raul, e logo, logo... já começou a soltar suas pérolas, segundo esse cara, ele havia conversado com Robert Plant (Led), além de outros grandes nomes do Rock'n Roll, também disse que era professor de inglês na federal de Ouro Preto (UFOP), hieuhiehieuhueiuee, MUITO engraçado, mas além de tudo, das histórias que ele contava, ele aparentava ser uma pessoa super legal, ele estava acompanhado de um cara, mas esse era malandro mesmo do tipo intragável, insuportável³. Ficamos nessa tocando violão, alguns cochilando, outros fumando, e conversando com o nosso amigo Darvin, que nos convidou pra sua casa, ele iria servir um frango com quiabo, que seus empregados iriam preparar, ele morava numa mansão humilde de 45 cômodos em Ouro Preto. (nessa hora quase caguei de rir), ele bolava as histórias numa facilidade, puta inteligência, eu estava dizendo a ele que ele estava desperdiçado, uma hora ele disse q já teve muitas mulheres lindas, sensuais, no estilo Sharon Stone, mas que atualmente estava casado com uma bisonha de 180kg, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... meu Deus... enquanto isso o Léo ficava falando com o outro:

_ Vc acha bonito essa vida que vc leva?

_ Tu é um MERDA!
_ Tu é um vagabundo cara!

kkkkkkkkkkkkkk, cômico!

Até que deu 07:00 a padaria abriu e fomos tomar um café, tinha uma boa variedade de guloseimas bem quentes, hahaa, compramos cervejas tb, pra dar uma aliviada naquela gasolina (é um elogio) que estávamos tomando... continuamos na pça da estação, conversando... até que deu 09:00 e o BUS pra Lavras chegou, nos despedimos do peça (Darvin) e do outro tb, que no final de tanto ser xingado, ficou gente boa!

segunda-feira, 24 de março de 2008

-->> lavras novas [1]

O telefone toca e eu atendo:

eu: pronto.
diamond: você pode me dar 50 pilas?
eu: posso
diamond: à tarde eu apareço ai.

E ai começou a história de 4 dias de descanso em uma cidadezinha muito legalzinha, Lavras Novas! Diamond apareceu aqui em casa por volta de 13h30m pra pegar a grana que eu tinha prometido e aproveitour para almoçar. Eu já sabia por alto pra que ele estava precisando da grana, iria pra Lavras Novas no final do dia. =p

Olha que nem demorou muito e se não me falha a memória a primeira coisa que saiu daquela boca foi o convite pra está indo com ele, Junin e Antônio. Por minha vez já fui soltando a resposta negativa que até ele já parecia saber qual seriaaa... Diamond é chato (=p) e não se contenta com a resposta e insiste. Fala das vantagens e dos valores que não iriam ser muitos (bom pra mim). Fiquei pensando e negando à todo tempo o convite dele, até que pensei comigo depois de um tempo: estou de férias e tenho algumas moedas ali, eu vou e seja o que Deus quiser!

Resolvi aceitar o convite, logo, Diamond liga pro Junin e confirma minha ida com eles pra Lavras, iriamos acampar no feriadãooo. =D Fizemos algumas contas, pensamos no que fazer, no que comer e beber por lá. Encaixamos os valores na nossa realidade e em questão de minutos já estavamos com tudo esquematizado pra viagem. Diamond já estava com duas passagens compradas. Era a dele e a do Junin, com a minha ida Diamond resolveu então passar a dele pra mim, e ele dava um jeito de comprar outra no centro (Já que ele iria trabalhar naquela tarde de quinta ainda).

Comecei ficar ansioso pela viagem e a hora não passava. Chegou a hora do Diamond ir embora trabalhar, fui com ele no ponto. Nos despedimos e ficamos de nos encontrar dentro do ônibus em um ponto lá no centro, ele não iria pegar comigo na rodoviária.

Passei o resto da tarde em casa arrumando as roupas que iria levar. Nem isso me tomou tanto tempo e em questão de minutos já estava tudo arrumado dentro da mochila. Quando notei que ainda faltava muito tempo para começar me arrumar, resolvi dormi um pouco. Dormi até às 17h. Quando o relógio marcou 17h minha tia chega do trabalho me chamando para lhe fazer companhia até o sacolão (é longe e fomos apé). Até que eu gostei da idéia, assim eu tirava aquela viagem um pouco da cabeça. =p

Coloquei uma bermuda qualquer e uma camisa de malha bem fina, o calor era intenso naquele momento. No caminho minha tia pergurou sobre a passagem que tinha visto na mesa e eu respondi dando a notícia de que naquela noite eu estaria viajando para acampar com amigos. MInha tia é muito cismada com as coisas, começou a pedir para eu ter cuidados e mais cuidados e eu prometendo desde o ínicio seguir os conselhos dela. E a caminhada até o sacolão continuava. Chegando lá ela ficou surpresa com o tanto de gente fazendo compras naquele final de quinta-feira. Ela foi pegando sacolas e mais sacolas, em questão de poucos minutos o carrinho já estava lotado. Antes das 19h já tinhamos acabado, agora era só aguarda a fila, pagar e ir embora. Por já ter anoitecido, minha tia achou melhor pegarmos um ônibus e assim fomos pro ponto. Não demorou muito e o ônibus passou, foi ai que voltei à pensar na viagem de logo mais.

Chegando em casa fui logo pegando minha roupa e indo para o chuveiro. Tomei um banho que demorou um pouco. Fui me arrumando e a tia fazendo sua janta. Eu já havia marcado o encontro às 22h com o Junin lá na rodoviária, já estava chegando nas 20h e eu em casa me arrumando. De ínicio tinha conseguido aperta tudo que eu pensei em levar dentro de uma única mochila. Por insistência da minha tia, resolvi dividir minha bagagem. Tudo já nos seus lugares fui para o ponto pegar o ônibus.

Eu já estava no centro às 20h40m e resolvi ligar pro Diamond, já que ele trabalha ali perto e largava serviço basicamente nesse horário. Dei sorte de pega-lo por ali perto e como faltava 2h20m pro nosso ônibus sair, chamei o Diamond para uma cerveja. =) (e vamos beber).

No bar liguei pro Junin e convidei para uma gelada antes de entrarmos no ônibus, ele parecia esta um pouco atrasado na sua arrumação e não animou descer pro centro mais cedo. Tudo bem.

Eu e Diamond ficamos bebendo no barzinho que gosto muito. Diamond tinha que passar em casa ainda para pegar suas coisas. Mas pra ele é mais simples porque ele mora por ali mesmo. Era pegar um ônibus e logo estava em casa, muito rápido.

Ficamos bebendo, bebendo até a hora em que o Diamond resolveu ir embora, já eram (22h25m). Já no meu caso, resolvi ficar tomando mais uma. Diamond foi e eu continuei. Tava mais animado ainda. Tão animado que perdi a noção das horas e quando fui ver, faltavam apenas 7m pro ônibus sair e eu lá no buteco bebendo cerveja. Puta merda, lascou tudo. Fechei minha conta e comecei à correr feito louco pelas ruas da minha Beága em direção à rodoviária. Eu acreditei que o Junin já estaria dentro do ônibus esperando por mim. Cheguei no ônibus em cima da hora de sair, 23h. Cadê o Junin? Ele não estava dentro de ônibus e eu fiquei desesperado mais uma vez, a campanhia da rodoviária tocou liberando os ônibus para a viagem. O ônibus começou à sair e quando consegui falar com Junin, ele me diz que esta lá na plataforma de espera fumando um cigarro. Puta merda! Disse pra ele correr o quanto antes porque o ônibus já estava saindo da rodoviária, ele correu. Quando o Ônibus já estava na avenida do lado de fora da rodoviária consigo vê-lo procurando por mim. No telefone fui dando as cordenadas pra ele: olha pra esquerda, olha pra esquerda aqui na av. do Contorno.

Quando ele conseguiu ver o ônibus! Foi uma puta sorte, porque o motorista não queria esperar e nem podia também. Tava tendo até torcida de passageiros dentro do Ônibus, foi engraçado quando o Junin entrou todo assustado e eu aliviado pela situação. Agora era pegar o Diamond e o Antônio no meio do caminho. Fiquei com o celular na mão esperando chegar proximo do lugar. =p Liguei pro Diamond e disse pra ele ir pro ponto porque o ônibus já tinha saído.

Fui até o motorista e trocador e falei que ainda tinha mais dois pra entrarem no ônibus. Eles e inclusive os passageiros dissem em coro: mais gente?!

Pois eh, mas com esses dois foi mais simples. Falamos que eles iriam esta no ponto certinho esperando pelo ônibus e que não haveria necessidade de esperar por ninguém. Chegando no ponto marcado estava eles lá. Diamond e Antônio. Enfim, estavamos os 4 juntos dentro do ônibus prontos pra viagem para Lavras Novas

...



(vou continuar amanhã.) Sono, não durmo desde ontem pela manhã.

ouvindo - nda

sábado, 15 de março de 2008

-->> all star

A verdade é que desde muitos anos atrás venho adotando um estilo diferenciado para mim. Sempre buscando aquilo que me fazia e faz me sentir bem. Já tive vários momentos de rebeldia mesmo. Já diziam que isso era uma fase, conhecida como "aborrecente"! (risos)

A verdade é que em todas as fases que tive em minha vida, algo sempre esteve comigo. Seja na aborrecência, seja pós à ela. O tênis All Star sempre esteve presente. É mesmo um tênis de história que entra época e sai época e ele sempre esta nos pés das pessoas. No meu então, nem se falee... não me vejo sem um legítimo All Star! =p

E hoje, não podia ser diferente aos anos passados. Fui em busca de um novo All Star. Acordei às 12h e resolvi descer pro centro decidido à comprar o tênis tão querido. Poxa, tava difícil escolher um. Os modelitos estam inovando todos os dias, nunca perdendo a originalidade, que é o mais importante! Já tinha passado por três/quatro lojas e em todas já tinha escolhido um. Só me esqueci de meter a mão no bolso e sacar a grana. Com isso, ia sempre para a proxíma. Até que cheguei no shopping Cidade. Encontro uma imensa vitrine, CHEIA de All Star´s. Diversos modelitos, varias cores, vontade de ter todos eles. Até que bati o olho em um que me chamou demais atenção - e nesses casos sempre tem a hora em que você bate o olho e diz: é esse! - O preço tava até bacaninha demais. (risos)

Depois da compra, o momento precisava de uma comemoração particular. Fui ao buteco mais agradável de se tomar uma ali no centro (apesar do preço da cerveja ser 3,50R$). Mais alguém tinha que compartilhar esse momento comigo e logo me veio uma brasiliense em mente. Peguei meu celular e escrevi uma mensagem passando a notícia como se você um serviço de drop´s qualquer. =p Carla foi a primeira guria à saber da compra!

Depois de já ter comprado o meu mais novo All Star, tomado minha cerveja e enviado uma mensagem pra guria do Planalto. Resolvi ir embora. Chegando em casa logo fui mostrando o calçado novo pro meu irmão. Eu não estava satisfeito, queria que todos vissem ele (não liguem, isso aconteceu com todos que tive e tenho). A verdade é que a Brahma me dá um pouco de sono e eu já estava cansado às 17h, resolvi então deitar na sala e dormi um pouco.

Acordei quase às 19h, fiquei vendo um pouco mais de tv enquando um amigo meu mexia na internet. Minha tia logo chegou e viu minha compra. Agora no final da noite eu até calcei o novo par de tênis e fiquei desfilando pela casa. =p

Agora, estou aqui finalizando meu dia de descanso, de All Star, de Brahma! Boa noite pra vocês meus caros, até uma proxíma. =**

Eu sou facinado por All Star, fato!

ouvindo - nenhum de nós obsessão

terça-feira, 11 de março de 2008

-->> show nenhum de nós [5]

Continuação...

Bom, meus caros amigos vim pra finalizar a viagem aos dois shows do Nenhum de Nós que ocorreram nos dias 01 e 02 de março, em Itatiaiuçu e Sete Lagoas.

Como tinha dito no último post, chegou a hora da apresentação do segundo show da banda, já em Sete Lagoas. Foi muito especial desde o ínicio daquele dia (02) porque eu estava muito próximo deles, e sabia de algum jeito que, eles também sabiam quem era aquele menino com a mesma camisa do fã clube, de óculos ali na primeira fila! O repertório foi o mesmo da noite passada (em Itatiaiuçu), a diferença era que o lugar era menor do que o último show, e ainda, tivemos que pagar pelo ingresso, só tinha mesmo a galera que realmente conhecia a banda e gostava. Isso fez o show ser mais perfeito ainda. A verdade é que pelo menos a maioria cantou TODAS as músicas junto com a banda! Inclusive, a música inédita. "Santa Felicidade".

Enquanto o show acontecia, tirei minha atenção por segundos pro meu lado direito. Logo me deparo com duas gurias que estavam no show da noite passada também. Poxa, fiquei até muito empolgado com toda situação, mesmo sem ter muitas oportunidades de conversa no último. Mas dava pra ter uma idéia de que eu, o casal de matemáticos não eram os únicos alucinados aponto de ir atras da banda. Deixei pra conversar com elas quando o show acabasse, não podia perde um minuto sequer daquele momento. =p

O Thedy (vocal), o Veco(guitarra) e o Carlos (guitarra) logo identificaram a gente ali da primeira fila. Foi emocionante ver ambos acenando pra nós ali na frente.

Toda essa situação de acompanhar, de buscar uma identidade com uma banda de rock era nova pra mim. E quando vi que eu estava sendo reconhecido pelos esforços de esta em cidades diferentes por uma banda, eu me sinti muito satisfeito com tudo. Não me arrependo
em nenhum momento de tudo que fiz nesses dois dias. Se fosse pra faz
er nesse proximo final de semana tudo novamente, eu iria fazer!

A parte do show mais alucinante, foi a parte em que o público mostrou mesmo porque estava ali. Foi na canção Sobre o Tempo. É complicado explicar como foi de fato a situação, mesmo porque, só quem estava lá sabia realmente o que tinha se passado. Foi um momento inesquecível ver um coral vindo do público para o palco e do palco para o público. No final daquela música, Thedy disse: Arrepiei todo.

Nesse dia também houve brincadeiras por parte da banda com o público que também não irei saber descrever. Bom, vocês perderam muita coisa e
eu não vou ser capaz de relatar tudo. ^^

Eu vou deixar aqui os links que consegui encontrar no YouTube de algumas músicas do show em Sete Lagoas, segue abaixo;



Quando o show acabou, todos ficaram agitados para saber como iriam entrar em camarim pra pedir autografos, fotos e bla bla bla. Eu também queria saber, mesmo porque, precisava voltar pra casa (Belo Horizonte) e já eram 22h. Não iria ter mais ônibus. =p Eis que aparece uma terceira guria que estava também no show de Itatiaiuçu e lembrou de mim. Nos comprimentamos e eu disse que precisava voltar pra casa porque meus amigos matemáticos iriam pra outros lados. Ela disse: você vai voltar comigo! _ Então fiquei bem e resolvi ser paciente e eesperar toda aquela multidão realizar o desejo de uma foto com banda. Já que eu tinha conseguido na noite passada também.

Foi ai que tive a oportunidade de me aproximar das duas gurias que conheci no show passado e não tive tempo pra conversar com ambas. Numa troca de idéias rápida descobri que ambas eram mais loucas do que qualquer outro ali dentro. Se por algum instante eu pensei que era louco por sair de Belo Horizonte pra ir em um show do Nenhum, me enganei. Elas eram mais loucas ainda! Sara com Y de Porto Alegre (RS) e Carla, Brasília (DF). E eu ali, Leonardo de Belo Horizonte! =D

Ficamos conversando até que começaram a mostrar no auditório em te
lões a gravação do DVD ao vivo Nenhum à Céu Aberto. Aaaa, lá estava eu novamente naquele espaço todo livre pós show cantando, pulando e interpretando a forma do Thedy no palco... hsuahsuahsuahsuhas Eis que me aparece a brasiliense (Carla) e começa a incorporar a gravação junto comigo também. Agora, podem imaginar. Leonardo e Carla dançando e cantando naquele auditório vago pra quem quisesse ver. Estavamos sim, muito felizes. O certo é que, daquela dupla radiante de felicidade iria surgi uma amizade muito grande. Até nos dias de hoje, concerteza! =D

Eu não disse que, por esta uma confusão pra conseguir entrar no pequeno camarim, a banda resolveu descer até nós e atender à todos os pedidos! Foi ótimo demais a atitudes deles também.

Assim que a fila acabou por completo e o auditório já estava quase que vazio por completo, fui eu tirar minhas fotos, comprimentar, elogiar, e pedir mais autografos pra banda que tanto marcou minha vida naqueles dois dias. O mais legal foi a atenciosidade com nós todos, o reconhecimento com nossos esforços. Foi inesquecível mesmo.

Chegou a hora de ir embora, minha mais nova amiguinha que me ofereceu a carona de volta pra casa me chamou pra irmos embora! Já estava me batendo saudades daqueles dois dias, do show, das pessoas, dos momentos, de tudo aquilo que presenciei. Nâo dá pra esquecer!

Agora estou aqui, finalizando meus dois dias de Nenhum de Nós. For
am dias especiais e espero que vocês tenham gostado do depoimento. Cheguei em casa às 23h e fui dormi. Precisava voltar à realidade do trabalho às 07h do dia seguinte. =p

O grande abraço pra quem me acompanha por aqui, e pra combinar com o momento,

ouvindo - nenhum de nós - sobre o tempo


A banda em ordem de cima para baixo; a banda, Carlos Stein (guitarra), Thedy Corrêa (vocal), João Vicente (teclados), Estevão Camargo (baixo), Veco (guitarra), Sady (batera)







domingo, 9 de março de 2008

-->> show nenhum de nós [4]

A história tem que ter ínicio, meio e fim. Por isso estou de volta pra contar pra vocês como foi o último dia da banda Nenhum de Nós em Minas Gerais! =D

Recapitulando, cheguei do show de Itatiaiuçu às 06h do domingo e precisava dormi. Foi o que aconteceu então.

Um pouco assustado e muito cansado, me desperto com o toque do meu celular, quando atendi e perguntei quem era, veio a resposta: sou eu léo, o matemático! Dê imediato dei um pulo da cama e fui ver as horas, já eram 13h e o show estava previsto pra começar às 18h em Sete Lagoas (e eu dormindo em Belo Horizonte).
Falei com o meu mais novo amigo matemático que eu já estava saindo pra cidadizinha, e que, com duas horas eu estaria lá. Conversa! Eu tinha que me arrumar e almoçar além de tudo. Procurei fazer tudo pela metade, banho pela metade, almoço pela metade, escovar dente pela metade e por ai vai... Eu precisava descer pro centro o quanto antes. Uma viagem pra Sete Lagoas não fica por menos de 1h30m e tinha que conciliar com o horário do ônibus tb. Tinha outro problema, o meu ingresso estava na casa de um amigo em Matozinhos. Liguei pra ele e perguntei se tinha a possibilidade dele me esperar no ponto e me passar o ingresso sem que eu precisasse descer. Não adiantou muito, ele conseguiu me convencer de descer em Matozinhos e pegar com ele. Fomos nós!

Desci pra rodoviária e resolvi pegar o ônibus que me levaria até Matozinhos, ele saíria às 14h30m. Eu estava lá no ponto 15m antes. Até ai tava tudo bem, a viagem em si, foi muito tranquila. Eu já estava em Matozinhos às 15h10m. No caminho apé pra casa do meu amigo, consigo encontrar com ele de carro no meio da estrada. Entrei pra dentro do carro e conversei com ele sobre as novidades e de como iria fazer pra chegar em Sete Lagoas, já que o tempo estava se esgotando. Ele já tinha me precavido de que, não iria poder me levar pelo fato da documentação do carro esta atrasada. Infelizmente, eu tive que voltar à torce pelos horários dos ônibus. E os horários não estavam me ajudando, pelos calculos dele tinha um ônibus pra Sete Lagoas apenas às 17h. Eu não iria conseguir chegar na cidade com 1h, sem contar que eu tinha que encontrar o local do show. Eis que acontece o inesperado. Andando pelo centro de Matozinhos eu consigo avistar um ônibus indo pra Sete Lagaos. Logo, logo meu amigo vai àtras desse ônibus e em questão de minutos, ele consegue alcansar e passar o bendito ônibus. Paramos logo no ponto à frente e desci. Me despedi do meu amigo e agradeci pela ajuda, em instantes já estava eu acenando pro ônibus parar pra mim.

Entrei no ônibus já em busca do trocador pra saber o tempo que levaria pra chegar até o destino. Ele tinha me dito que até às 16h30m estariamos lá. Fiquei aliviado, lembrando que o show tinha previsão pra inicio às 18h. Meu amigo matemático me liga e pergunta onde estou, tranquilizei-o avisando de que já estava dentro do ônibus chegando à cidade.

Em fim, cheguei à rodoviária! Parei em uma lanchonete pra comer algo, pois já estava com muita fome. Não tive muito tempo pra almoçar, precisava reabastecer. ^^ Na cidade funciona um meio de transporte rápido e barato, substituindo o táxi. Se tratava do moto-táxi. Foi até facíl encontrar um na saída da rodoviária, perguntei se ele conhecia o local onde seria o show e ele me disse que sim. O percurso me custou 5 pratas. Tudo em ordem, desde que ele me levasse ao lugar correto. Fomos!

Logo chegando ao local do show avistei meus amigos matemáticos, fiquei muito feliz com o reencontro daqueles que tanto me ajudaram na noite passada. Nos comprimentamos, conversamos muito mais e ficamos falando sobre o show de logo mais. Por volta das 17h40m começaram à liberar a entrada e fomos nós sendo os primeiros da fila. O local não parecia muito tumultuado, parecia que não iria encher.

Quando entrei no auditório, vi que aquele show iria ser um dos melhores da minha vida. Tudo muito compacto, o palco tinha uma altura um pouco abaixo da minha cintura, e a largura bem compacta também. Desde então, resolvi ficar grudado naquele pequeno palco imaginando que iria ter muita disputa pra conseguir a primeira fila (nda, não tinha gente suficiente pra isso).

O tempo foi passando e nada do show começar, alguns diziam que não tinha chegado todos que tinham comprado o ingresso, outros diziam que a casa estava esperando chegar pelo menos 90% do público que comprou o ingresso. Eu não estava nem ai pra eles, eu já estava lá dentro mesmo. Mas foi dando 19h, 19h30m e nada de show começar. Eu estava ficando preocupado até com minha volta pra Beága, já que eu trabalhava no dia seguinte. Assim, o lugar foi dificilmente enchendo. Já tinha um povo bem considerável.

Eis que surge o que muitos diziam, o "dono" da rádio que estava fazendo o show. Ele veio anúnciar a banda. (magnifico) Nâo esta aguentando mais esperar. A galera foi a loucura, e eu? Nem te conto...

bom, não vou finalizar hoje. estou com sono. Amanhã eu finalizo o melhor show da minha vida! bjos =**

ouvindo - alarido - sensibilidade


quarta-feira, 5 de março de 2008

-->> show nenhum de nós [3]

continuação...

... logo depois da apresentação do Nenhum, eu, o casal de matemáticos e sua filha resolvemos voltar para atrás do palco pra entrar pro camarim. O problema agora era que tinha muita gente querendo fazer o mesmo, houve um pouco de tumulto no ínicio. Tanto é que, tivemos que esperar entrar em 6 em 6. Até que chegou nossa vez e eu tive o imenso prazer de entrar no camarim da banda. Foi tudo muito emocionante e eu na maioria das vezes não sabia ao certo o que dizer pra eles. Não saia nda além de, me dá autográfo e foto. Mas bem que valeu muito apena. Pude comprimentar todos e mais um pouco, foram super carismáticos,educados, atenciosos conosco. Valeu muito apena aqueles minutos perto deles.

Logo depois de ter se passado um tempinho lá dentro, começaram à nos pedir pra sair pros demais entrarem. Fui contornando os seguranças até não poder mais e deixei um aviso pra eles: vou esta amanhã em Sete Lagoas, me esperem!

O legal foi que eles diziam que iria me esperar. Gostei dessa parte também.rs

A visita acabou e voltamos lá pra fora. Meus amigos matemáticos me ofereceram carona até a metade do caminho. Iria me ajudar muito, pois, economizei na passagem de volta e precisei gastar apenas com um ônibus que iria de Betim para Belo Horizonte, muito mais barato e rápido!

Logo pegamos estrada e fomos conversando sobre o show, foi uma viagem de volta bem animada e certa, de que, estaríamos de volta no dia seguinte. Porém, em Sete Lagos! =) Até a gurizinha deles estava muito feliz com o show. Me imprecionou demais.

Bom, chegamos no ponto onde eu iria ficar. Meu mais novo amigo resolveu esperar comigo o ônibus. Não me deixaram só. O problema agora era fazer um ônibus parar na BR às 3h da manhã. A guriazinha já estava no quinto sono e eu estava lá na beira da BR tentando fazer algum ônibus parar. Nenhum parava e o tempo se passava, não estava sentindo frio, nem fome, apenas cede. Até que 1h30m depois um ônibus parou. Me despedi dos matemáticos e entrei pra dentro do ônibus que iria me levar apenas até mais uma metade do caminho. Pelo menos, iria ser mais fácil ainda chegar em casa depois daquele ônibus de 1h30m.rs

Às 5h30m eu estava no centro de Belo Horizonte prestes à entrar no ônibus da minha casa. O ônibus que iria me deixar na porta de casa. Minha sorte foi que ele nem demorou muito à passar. Fiquei esperando por uns 10m e com mais 10m eu estava chegando em casa. A verdade é que eu cheguei às 06h20m em casa. Tinha que dormi o quanto antes pois iria sair logo, logo pra viajar pra Sete Lagoas. Tinha mais um espetáculo pela frente ainda.rs

Comprimentei o povo daqui de casa e disse que iria dormi, deitei e desmaiei...!

continua e finaliza no proximo post.

ouvindo - herdeiros da resistência - nosferatu

segunda-feira, 3 de março de 2008

-->> show nenhum de nós [2]


Continuação,

depois de já ter esperado praticamente 1h pela saída do ônibus da rodoviária, chegou a hora da viagem. =) Dentro do ônibus, assim que sentei, fiquei conhecendo um casal da cidade. Não conheciam nada do Nenhum e já vieram me pedir pra cantar uma música deles, só pra ver se eles conheciam algo. Logo pensei em uma muito conhecida deles, e foi a Astronauta de Mármore que cantei, não é que eles conseguiram lembrar da banda por essa música? Mas também, que
não iria?!

Até a metade da viagem foi de boa conversa com esse casal que me contou sobre a cidade, sobre as pessoas de lá, a festa e muito mais... Me convidaram até pra dormi na casa deles, foram pessoas de boa fè que conheci dentro do õnibus. Gostei! Do meio da viagem em diante acabei pegando no sono e dormi até Igarapé, já estava chegando ao meu destino. Resolvi então, não dormi mais.rs Apenas do dia cansativo eu precisava esta acordado pra não me perde completamente, e o casal sempre lá procurando saber sobre um pouco da banda, das músicas, da minha vida em Belo Horizonte. Eu com muito prazer fui tirando todas as suas dúvidas, e eles, tirando todas as minhas. Bem legal.

Chegando na cidade esse casal me ensinou passo-a-passo do que fazer para chegar no campo onde iria ser o show do Nenhum de Nós. Por esta com muita cede, resolvi parar em um buteco muito pop na pracinha e tomar uma cerveja. Acabaram sendo duas... =p No bar tinha um imenso cartaz divulgando o show do Nenhum de Nós, depois de muita insistência com a dona do bar, consegui pegar o poster pra mim. Nossa, eu tive que jurar até beber meia caixa de cerveja.rs

Com o poster na mão, resolvi ir pro campo. Faltava ainda 1h pro í
nicio do show. Assim que fui chegando no campo fui analisando o local. E vou falar para vocês, parecia um xiqueiro. Me disseram que era um campo, logo pensei que fosse um lugar gramado. Muito pelo contrário, era um lugar cheio de minério e muito barro, sem contar os chuviscos que estam caindo naquele momento.

Não tinha ninguém nas margens do palco, logo pensei, "vou lá pra tras do palco e ver se a banda chegou". Foi o que fiz, fui pulando certas e mais certas até chegar lá tras, logo o segurança veio atras de mim. Disse pra ele que eu não sabia o que estava fazendo e só queria saber se a banda já tinha chegado. Ele me disse que a banda ainda não tinha chegado e que era pra eu esperar num quarteirão proximo dali. Fui me destraindo, acabei destraindo ele também e quando vi, eu tinha acabado ficando ali atras mesmo. Só aguardando a banda.

Então, foi a hora que eu tive a oportunidade de conhecer um casal fantástico. São matemáticos com uma filhinha linda de 6 anos. Me surpreendeu saber que um casal ficou se conhecendo na faculdade cursando o mesmo curso de matemática e acabaram se casando e tendo uma filha linda. Detalhe, todos, ouvin
tes e fãs da banda Nenhum de Nós! Mais coinciência que isso era saber que o professor de matemática tem o mesmo nome que o meu, Leonardo! Daí só facilitou mais ainda a aproximação entre nós. Ficamos conversando por muito tempo, falamos sobre vários assuntos até que...

a banda chegou em uma Van. Logo corremos para as grades que dividia o palco da rua. Não me recordo muito bem a ordem em que eles foram saíndo, mas logo saíram o Sady, João Vicente, Carlos, Veco e por último, Thedy Correa. A emoção começou desde ai tomar conta de mim. A família ficou muito emovionada com a chegada deles tb. Também pudera, o show estava marcado pra 22h e eles chegaram pro local ás 23h. Vai entender.rs

Sady, Carlos e Veco depois de ter conhecido o local onde iriam ficar, voltaram pra nos comprimentar. (a emoção foi ainda maior). Tiramos fotos conversamos um pouco e desejamos ótimo show pra eles. Quando eles voltaram pro camarim, vimos que já era hora de ocupar um lugar de frente pro palco. Em poucos minutos, o radialis
ta da cidade faz a apresentação da banda e anúncia o show!

Então eles entraram e foi tudo que estavamos esperando, vou passar o set list deles pra vocês... segue à baixo,

1. dança do tempo
2. camila
3. santa felicidade

4. amanhã ou depois
5. da janela
6. julho de 83
7. das coisas (do jeito que esta no papel =p)
8. tente outra vez

9. diga a ela
10. eu não entendo
11. sobre o tempo
12. v. vai lembrar de mim
13. vou deixar
14. paz e amor

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era um garoto
astronauta


E foi essa as músicas que rolaram na apresentação deles. Foi um show marcante, por vários motivos, era o meu primeiro. Tinha que ser especial.

Amanhã eu volto contando sobre o pós show de Itatiaiuçu, ;)
Boa noite meus caros.

ouvindo - manitu - nosso tema

domingo, 2 de março de 2008

-->> show nenhum de nós

Gente, já vou logo avisando que vai ser impossível eu passar todo o sentimento de satisfação e emoção para com esse show. Nenhum de Nós em Itatiaiuçu e Sete Lagoas.

Meu sábado ja começou tarde, eram 10h30m eu estava levantando com a obrigação de ir ao Correio que fechava às 12h, para ta pegando meu prêmio que incluia o cd ao vivo Nenhum À Céu Aberto, eu percisava pegar para ta levando pra autográfo no mesmo dia, em Itatiaiuçu. Foram 1h de caminhada que me valeram apena. Agradeço ao Fã Clube FeedBack pela premiação. ;)

Nossa, eu já estava até cansado da longa caminhada. Estava convicto de que o dia iria ser longo. Liguei pra um amigo que tinha me dito que ele também iria ta indo pra cidade de Itatiaiuçu pra ver o show comigo. Não se concretizou o que tinha prometido e eu me vi na obrigação de correr pra pegar o último ônibus na rodoviária que saia às 18h30m. Tinha outro porém, eu precisava pegar a câmera na casa da minha prima no Piratininga (bairro distante). Logo depois que liguei pro meu amigo e tive a resposta negativa sobre sua ida, procurei almoçar rápido, me arrumar e ir pro bairro da minha prima. O dia passou todo nublado e quando entrei no ônibus dela a chuva caiu. Mesmo embaixo de chuva eu estava tranquilo, não parava de pensar no show da mesma noite na cidade. Cheguei na casa da minha prima já eram 15h30m. O tempo estava se esgotando e eu precisava voltar pro centro. O ônibus saiu da rodoviária mesmo. Quando no relógio estava marcando 16h resolvi descer pro centro, até que o percurso foi rápido. Cheguei no centro por volta de 16h40m e logo fui pra rodoviária. Procurei informações sobre o ônbus e vi que só me restava mesmo, esperar pelo horário que era 18h30m. Comi um chocolate, fui à banca, li poucas partes de um livro e com isso foi me destraíndo enquanto a hora não chegava.

O horário do ônibus chegou e eu estava lá, indo de encontro à ele.

Continua no proximo post... (a história é longa e eu preciso dormi) ;)

ouvindo - NENHUM DE NÓS - extraño