sábado, 25 de agosto de 2012

A cidade do E.T de Varginha! parte I

... decidi de última hora na última sexta-feira ir para o Sul de Minas para uma festa de bebida liberada em Varginha/MG.

Do colégio liguei para o Sr. Célio Aparecido (motorista/carreteiro) para lhe avisar que na manhã seguinte (sábado), eu iria aproveitar a carona em sua viagem com destino a Guarulhos/SP para ir até o Pelé a beira estrada no trevo de Três Corações/MG. Dali, um coletivo me levaria estrada simples à dentro 15km, até a tal cidade do E.T!!

Diante de tantas noites perdidas, insônias sem explicações, naquele dia foi bem vinda o amanhecer às 04h (am) para me preparar e encontrar com o moço da carona duas ruas acima de casa às 7h. Viagem começaria mesmo às 8h e pouco, após o abastecimento em Contagem/MG.

Às 13h30m eu desembarquei no trevo de Três Corações/MG, de mochila nas costas, tênis, bermuda e um sol quente no lombo do cidadão. Entre uma travessia e outra acabei chegando ao ponto de ônibus que me levaria pra Varginha/MG, ali tinha uma barraca de vendas, logo naquele calor, cerveja gelada desceria bem demais. Com latinha na mão, a segunda em questão de minutos, o ônibus veio. E, na cidade da Nave Mãe, eu chego às 14h e poucos minutos.

O compromisso  com a amiga Jussara estava marcado para às 15h em um clube na cidade, bem no centro. Aconteceu um tal de Cervejada do Patrão, 35 pilas por bebida liberada até 00h. 

Antes, na rodoviária busco pelo ônibus que me levaria para casa da Jussara. E, em um hotel de frente a mesma, fecho uma diária por 30 pilas. Uma cama, um chuveiro e trinca na porta para a privacidade, foi o suficiente.

Na carteira ainda tinha dinheiro suficiente. Dava pra esbanjar um pouco. Já dentro da lotação, chego rápido no ponto referência para descer. Logo, encontro com a Jussara me esperando na porta junto a tua mãe e irmão. Foi legal! Ela já estava se preparando pra festa, e eu, mesmo recusando ao almoço oferecido, havia me contentado com os dois pastéis à beira estrada na viagem. Bora pra festa!!

Os trajes do cidadão aqui não condizia muito com os dos demais. Muita gente bem arrumada pra festa, saltos, grifes, modas e afins. E eu, só queria encher o copo de golo pra espantar aquele calor =p

Com um pouco de atraso, acabamos entrando às 17h. E a festa já estava acontecendo. Cerveja, litrão, Itaipava e um copo descartável sempre cheio foi se estendendo no anoitecer.

Ainda somente com aqueles dois pastéis na manhã enquanto viajava, sono interrompido às 04h, viagem cansativa e bla bla bla, o "churrasquinho de gato" vendido por 3,50 pilas não sustentaria o suficiente para equilibrar o fator álcool x alimentação!!!

Numa determinada hora, exatamente às 23h, eu já estava COMPLETAMENTE chapado. Sério, tava quase impossível de me manter em pé naquele pagode ao vivo. Eu ainda naquele estado demente pensei "puta que me pariu, não será fácil como pegar um táxi na Praça Sete e ir pro São Francisco, estou longe de casa demais (300km)". Os conhecidos já não estavam próximos, uma fome do cão e o copo ainda cheio. Decidi ir embora sem deixar recado pra evitar qualquer semelhança ao mico/caos.

Eu devia ter procurado pelos amigos para me despedir. Me desculpem, eu não estava dando conta. =X

Acabei encontrando a saída. Por sorte, a festa estava acontecendo na mesma avenida da rodoviária, logo, de frente os guichês, do outro lado da rua estava o hotel que havia me hospedado. Eu não sei como consegui pedir e ESPERAR pelo sanduíche imenso que vendiam numa lanchonete ali perto.

No hotel, eu não sei de quem foi a culpa, muito menos de quem estava envolvido. Entrei tropeçando na escada, quase de cara com o chão. Peguei a chave do quarto e entrei. O sanduíche desceu seco, tinha me esquecido de pedir algo pra beber. Na pia do banheiro, a água me ajudaria bem pra fazer o pão descer.

Capotei logo depois. =X

Continua...