sábado, 30 de agosto de 2008

-->> vamos trabalhar [2]

continua...

Se passaram dois dias e eu estava lá mais um dia trabalhando para o Elço quando ouço minha tia do outro lado da rua me chamar. Logo imaginei que era alguma oportunidade aparecendo, me enganei, era apenas para falar sobre uma TV que eu planejava dar minha outra tia de aniversário. Hora depois, minha tia me chama mais uma vez, quando vejo de longe Luis Sérgio (empregador) que havia conversado dias atrás para concorrer pela vaga na aréa administrativa daquela empresa de transportes. Nos cumprimentamos e ele foi direto ao ponto, me perguntou: Quer o emprego ainda? Não pensei duas vezes e com um grande sorriso aceitei a oportunidade prometendo aprender o quanto antes o processo de todos os dias daquela empresa.

Marcamos de nos encontrar às 14h daquele mesmo dia na transportadora onde eu iria trabalhar. Era uma quarta-feira e eu iria ter apenas mais dois dias para aprender todo aquele processo para conseguir me virar daí pra frente. Encontro Ana Claudia mais uma vez naquela mesma sala e logo ela começa me explicar um pouco de todo trabalho. Tudo muito organizado, aparentimente tudo muito simples. Mas quem um dia irá dizer que um dia foi totalmente tranquilo se tratando de transporte de mercadorias?? Os problemas apareciam e a Ana resolvia rapidamente. Meu trabalho ali era mesmo pegar o SISTEMA utilizado pela empresa Matriz em Blumenau e trabalhar em cima do mesmo.

Foram dois dias rapidos. As informações foram jogadas em meu cérebro e eu tinha que pegar o máximo de mensagens possíveis pra não esquecer. Na sexta-feira já estava sentindo um pouco de friozinho na barriga por saber que não iria ter mais a ajuda da Ana para começar a segunda-feira. Bom, eu tinha em mente que era um desafio e esse teria que ser superado. Até então eu pensava que estava tudo muito fácil e que o serviço era simples de entender.

Me enganei da situação quando se inicionou a segunda-feira. Primeiro que a empresa que estava saindo obtinha TUDO que havia no local. Não levaram a porta do banheiro porque o Luis Sérgio entrou no meio frizando o mínimo de respeito por aqueles que iria ficar ali. A desorganização foi maior ainda quando descobrimos que estavamos sem internet, com isso, sem sistema, sem outlook, contato com Blumenau. Eu trabalho em cima disso horas! Tudo começou no manual. Tudo que algumas digitações resolvia até o último dia de ensinamento pela Ana na sexta-feira foi trocado por caneta e papel. A sujeira era outro ponto negativo da situação, não havia material para trabalho, não tinham deixado uma condição torerável. Eu ali estava tenso por saber que as coisas não iam muito bem e o pessoal da Matriz em Blumenau pouco sabiam da situação e marcavam em cima pedindo informações e respostas para problemas que eu até então desconhecia. Começo complicado na ausência da Ana.

Os dias foram passando e as coisas se ajeitando. Mesmo assim cada dia era um dia novo para um novo problema e solução de outro. Digo que tenho problemas na impressão de documentos até nos dias de hoje. =p As coisas estão se ajeitando como dá. Estou aprendendo no dia-a-dia com os erros e poucos acertos que venho tendo nesse ínicio.

Pior quando os donos da empresa vieram nos fazer uma visita dias atrás. Vieram de Blumenau para conhecer nosso espaço aqui. A visita não foi tão ruim se não fosse as NOVAS regras de controle do sistema que os mesmos haviam passado para mim. Perdi um dia de trabalho para ficar por conta dos novos ensinamentos lecionado por eles próprios. A verdade é que eu não tinha me adaptado ao jeito antigo de trabalho e logo já me ensinaram um jeito novo do mesmo. Logo pensei que estava começando do ZERO mais uma vez. O dia foi tenso, me senti inseguro mais uma vez e pressionado por ter aquela obrigação de aprender em meio dia tudo que eu iria desempenhar dali pra frente.

No dia seguinte já havia passado 15 dias corridos de trabalho. Apesar das novas regras de trabalho eu estava bem, mas eu tinha um outro problema, a falta de ORGANIZAÇÃO. É muito papel, nota fiscal, conhecimentos para pouco espaço. Como já havia dito, a empresa que se mudou levou tudo. Eu tinha um suporte que funcionava como arquivo de documentos, um pequeno armário onde eles guardavam suas pastas em seus devidos lugares. Tudo que era guardado foi parar em cima da uma pequena mesa juntamente com o computador e impressora. Era poeira, era papel, era uma desorganização visível à qualquer olhar que presenciava aquilo. Foi um ponto que me deixava bastante chateado todos os dias, era um ponto que me trazia muita inseguranda por não saber o que fazer. É como se eu não tivesse muitas escolhas e tinha que me virar com o que tinha. Uma nova funcionária apareceu para trabalhar e me ajudou um pouco na organização. Inicialmente foi muito bom, mas tudo continuava ali. É como se mexessemos para um lado e para outro e visse tudo ali no mesmo lugar. Mas aparentimente tudo estava um pouco mais organizado. Essa dor de cabeça era o ponto mais crucial para um melhor desempenho. Eu enchergava uma organização se eu tivesse a assistência que precisava, mas essa assistência não aparecia e a zona continuava.

Nessa última semana, já 29 dias corridos de trabalho eu ganho um armário que me dá uma condição diferente de trabalho. Consigo desaforgar minha mesa e consigo colocar tudo em ordem. Ainda preciso de uma pasta sanfonada para alguns documentos, mas só de saber que tenho um armário e que eu posso organizar tudo na minha maneira é muito bom. A verdade é que já se passaram quase 1 mês e as coisas demoraram para ficar do jeito que eu queria. Não estão ainda, mas andam para o caminho certo pra que tudo de certo.

Vou continuar falando de momentos legais, ruins e demais de meu novo e bom trabalho que tenho. Até!

ouvindo - nada

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

-->> vamos trabalhar

O trabalho é legal e surgiu em um ótimo momento. Quando tudo começou: era mais um dia cansativo no Elço, no último sábado eu teria ligado para um senhor à pedido do meu irmão para concorrer a uma vaga na empresa de transporte localizada aqui perto de casa mesmo. Meu irmão já havia dito que ele queria alguém com experiência mas que não custava arriscas e eu pensando da mesma forma contei as horas para poder ligar para ele. Já era sexta-feira a noite e não iria ser viável ligar para o "futuro" patrão para pedir uma vaga de emprego em uma sexta-feira a noite. Liguei então no sábado pela manhã acreditando que a transportadora iria abrir no mesmo dia, acabou que não abriu e eu falei direto com o "futuro" patrão.

Ele começou a me fazer algumas perguntas sobre mim e sobre minha experiência que não existia. Eu falei a verdade mas não escondi em momento alguém a vontade de APRENDER e TRABALHAR nessa aréa nova para mim. Perguntou sobre experiências, idades, quanto estava planejando ganhar, onde eu morava, etc. As perguntas foram basicamente essas finalizando com uma marcação de entrevista pessoal na segunda pela manhã. Foi um começo legal! A falta de experiência não pesou tanto na conversa e eu me senti otimista com a rápida conversa pelo telefone. Também, se não fosse pra admitir nas condições que informei ele se tratava de tirar meus cavalinhos da chuva! ;)

Segunda-feira deixei de ir no Elço e me arrumei para entrevista. Estava confiante e preparado para "lutar" por aquela vaga. Fui logo pela manhã, 08h estava eu lá e ele ainda não havia chegado. Fiquei um pouco apreenssivo, um pouco nervoso com a situação de passar por uma entrevista. Luiz Sérgio é o nome do "futuro" patrão, para meu irmão é um camarada de cara não muito agradável, com isso só me criou um aspecto mais duro e difícil de lidar sobre a pessoa dele.

Meu irmão se enganou sobre a pessoa dele. Bom, primeiramente me recepcionou muito bem. Me pediu para aguarda alguns instantes e saiu para resolver alguma pendência no interior da empresa. Voltei a me sentar no sofá da recepção, peguei um jornal e fiquei foliando as páginas daquele jornal do dia. Momentos depois Luiz Sérgio me chama para sua sala e começamos a nos apresentar formalmente. Me explicou as condições da empresa, me explicou a carência de um funcionário experiente na aréa, me falou sobre tudo um pouco do trabalho que eu irei de assumir brevemente. Eu acredito que passar confiança para o empregador ajuda bastante, o jeito de falar, perguntar e responder as perguntas ajuda bastante. Nunca se prender em uma entrevista seria minha dica MASTER para uma próspera palestra de consultória! ;)

Me apresentou a funcionária que eu iria substituir. Me mostrou um pouco da empresa, daquela movimentação agitada, do que se tratava aquele serviço de todos os dias. Logo notei também que ele tem um vício, claro, o cigarro não podia faltar! Depois de me apresentar um pouco sobre a empresa ele me pede licença e vai para a calçada fumar teu cigarro. O legal é que o acesso a rua é muito simples, sem restrinções, proibições, desde que você esteja com o seu trabalho em dia. E o que parece é que o Luiz Sérgio tá com o seu trabalho bastante adiantado, ele quase não fica dentro da empresa, nem na calçada, ele voa. Já dizia um amigo, se dar um tiro para o alto, o Fulano (morcego) cai!

Conversei um pouco com a funcionária que eu iria substituir para saber um pouco sobre o trabalho. Inicialmente foi assustador, "se deixar os e-mails chegarem e não responder, são mais de 200 por dia". Essas palavras dela me fez pensar que eu iria ficar mais um tempo no Elço cortando ferro. Ouvi um pouco a explicação do trabalho com ela, não era pra eu estar aprendendo nada por não ter a vaga ainda. Tratei de me despedir dela e ir atrás do me futuro patrão na calçada. Ele me manteve com os pés no chão e me pediu um curriculo para manter apenas um conhecimento pessoal sobre mim. Fui em casa e voltei para entrega-lo, ao chegar com o curriculo ele me pediu para deixar com sua funcionária (Ana Claudia) e aguarda em casa...

Foi o que fiz. Deixei minhas informações pessoais com a Ana e voltei para calçada para me despedir. Fui esperando ter uma resposta positiva e me enganei no prncípio quando ele disse que era pra eu ir e que ele iria avaliar melhor as condições dos outros entrevistados e escolher o mais hábito para o trabalho. Não gostei da notícia de que ele iria avaliar, de ínicio isso é um NÃO em outras palavras. Voltei para casa um pouco desanimado mas não deixei de levar meu curriculo em outros lugares que acreditava ser legal para mim...

continua...

ouvindo - red hot chill peppers - this velvet Giove

domingo, 10 de agosto de 2008

-->> galo 6x1, galo 0x4 = 70R$

Pode se dizer que não sou tão ligado ao time no quesito ir ao campo para vê-lo jogar de perto. Se tratando de emoção, fidelidade e respeito pelo meu time pode se dizer que o amor é o mesmo para todos os gêneros de atleticanos que existe. A verdade é que todo atleticano tem correndo em suas veias um sangue alvi-negro. E ser atleticano não é questão de gosto ou preferência, é um dom vindo desde sempre! Mas...

PUTA QUE PARIU é essa nossa diretoria que comanda nosso Glorioso e nos deixa passar por humilhações que um time da grandeza do Clube Atlético Mineiro não podia nunca passar. Isso não é de hoje, e entra ano, sai ano e o time só caí pelas tabelas e passa ser um cachorro sem dono em vista dos times do Brasil. Todo mundo vem e bate no Galo, mas isso tudo todo mundo vê e sabe que não é culpa de esquema tático ou escalação do time. A sacanagem vem de dentro, setor administrativo do meu time é uma VERGONHA! Eu não vou entrar em detalhes pra não passar mais raiva, então vamos para o assunto do dia.

Fui para casa da minha namorada na sexta a noite. Fui para passar o final de semana, sexta à domingo. No dia de sábado me deu uma vontade de ir no jogo do meu Galo, esse ano eu ainda não tinha visitado o Mineirão pra vê-lo jogar. Em frente a casa da minha namorada tem um atleticano roxo como todo outro. Resolvi chama-lo para perguntar sobre o jogo e aproveitar pra saber se ele iria. Ele tem um carro que facilitaria bastante nossa necessidade de chegar e voltar do Mineirão. Ele confirmou a vontade de ir também e marcamos sair às 15h para o campo.

Falei com Lorhanny sobre nosso passeio e ela concordou sem problemas. Na hora de irmos, nos encontramos na rua e fomos. Antes o Cleiton (vizinho atleticano) nos levou para tomar a vacina que todo mundo tá tomando. Depois, fomos para o jogo. Aproveitamos e passei em casa para pegar meu manto sagrado, a camisa do Galo é essencial, não podia faltar.

Fomos para ver Atlético MG x Grêmio. Chegamos no Mineirão e ainda faltava bastante tempo para iniciar o jogo. Nos acomodamos em um lugar tranquilo e mais agradável possível para conseguirmos ver o jogo bem a vontade.

Chegamos no estádio e o nosso time de juniores estava jogando contra um time regional. Era Atlético MG x Venda Nova. No placar marcava 0x0. Depois de alguns minutos os gols começaram a sair. Meu Galo vez o primeiro e logo o Venda Nova empatou o jogo, depois disso foram só mais 5 para o GLorioso. Até então estava tudo ótimo e o Galo já tinha vencido o primeiro confronto, só restava o segundo, o mais importante! O Mineirão já estava cheio e o horário do jogo principal já estava bem próximo. A festa tava ficando muito bonita, a recepção da torcida para com o time estava fantástica. Fogos, cantos, alegria e esperança de um grande jogo de dois times grandes com um gostinho de vitória antecipada para nosso time, todo mundo acreditava naquele jogo.

Os times entraram em campo e a festa foi maior ainda. Eu nem quero falar como foi o decorrer do jogo. Meu time ficava com a maior parte do tempo com a bola, isso só nos fez acreditar que tinhamos toda chance sair dali com a vitória. Mas o relógio foi passando o tempo e nada acontecia naqueles MALDITOS toques de bola. O Grêmio se fechou de tal maneira que nada passava, sem objetividade, sem criação, sem inteligência, sem MERDA nenhuma, meu time ficava com a bola e com os MALDITOS toques de bola.

Até que a sacolada se iniciou, em erros de passa de bola o Grêmio pega a bola, corre, chuta e faz o primeiro. Não dá pra descrever cada gol. É humilhante, depois do primeiro, foi um atrás do outro. Contudo, foram 4 gols por milagre e sorte do nosso goleiro que defendeu mais 2/3 chutes salvadores no decorrer do jogo. E o Galo, com maior posse de bola e com os MALDITOS toques de bola! Não dá pra entender como um time histórico como o Atlético MG pode estar vivendo tão fase que se estende há mais 5 anos. Desânima, muita sacanagem com o torcedor que tanto se dedica ao time. Mas isso tudo é culpa de uma administração BURRA e ERRADA que cuida do Galo todo esse tempo.

No final do jogo esperamos boa parte da torcida sair do estádio. Do lado de fora comemos e bebemos antes de ir embora.

E foi assim, um dia legal e frustrado. Legal até às 18h15m e frustrado daí em diante se tratando de jogo, campo, Galo.

Atlético MG 6x1 Venda Nova,
Atlético MG 0x4 Grêmio.

Finalizei toda a história sem saber onde foi que eu e minha namorada gastamos 70R$! Dinheiro sumiu em picolé de 4R$, água mineral de 2R$ e por ai vai. Lorhanny gostou do dia apesar da sacanagem do com Galo. Tá certo, tem situações em que não vale apena esquentar cabeça e esquentar cabeça com Clube Atlético Mineiro é perda de tempo. Boa noite!

ouvindo - mpb-4 - quem te viu, quem te vê