quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

-->> amanheceu em boa esperança

... e que venha 2011!

Final de ano sempre se especula vários lugares para está ás 00h do dia 31/12 para o dia 01/01. Não poderia ser diferente para este ano. A princípio até quando eu era funcionário da última empresa, tínhamos acertado até a quantidade de cerveja que seria necessário levar para Guarapari/ES com o amigo Cristiano. Acabou que houve um desligamento no mês de Outubro, e, logo no mesmo dia o inicio das minhas atividades por outra empresa, em outro lugar, novos ares. Conclusão, aquelas férias planejadas de final de ano não iriam acontecer mais, pelo contrário, trabalho dobrado por mais um ano.

Com o descarte do litoral capixaba, me rendi por mais uma vez às águas doces naturais da minha Minas. A dúvida até então seria para qual cidadezinha do interior ir. Lavras Novas/MG por mais uma vez surgiria nos planos, Boa Esperança/MG também como forte candidata apareceu na lista, Pará de Minas/MG desconhecida por mim entrou na escolha, e por fim, ficar em Beága mesmo e não sair de uma festa na virada com muito álcool e comida.

Enfim, vou para Boa Esperança/MG! =D

A amiga envolvida na história desta vez será a Amanda, teus familiares são da cidade. E ela, lá já estava. De Belo Horizonte viajaria somente teu pai naquela manhã de sexta-feira (31/12). Desta vez, fui de carona e o carro ficaria na garagem.

Após o trabalho de quinta-feira volto ao lar para arrumar as malas. Pequena, os dias não me trariam dúvidas em quais peças levar. Na mochila coube quase tudo, dos lados o perfume, escova de dente. Às 23h chego na casa da amiga para dormir e amanhecer logo no primeiro horário da manhã para pegar estrada. Seu pai apesar de está dormindo, me aguardava ainda naquela noite. Na casa da amiga me acomodo no sofá, ligo a tv e uma motocicleta atravessada na sala me faria doer a coluna no esforço de uma melhor posição para assistir algo. Decido levantar, buscar a chave e sair para tomar uma cerveja nos bares ao redor. No meu retorno já com sono e longa hora da madrugada me deito ansioso pelo dia próximo, dia de viajar!

Muito pontual, o pai da cara amiga me chama logo cedo. Lá do lado de fora ainda está escuro e no relógio o ponteiro marcaria 05h. Chovia naquele momento. Sem dificuldades me levanto para começar me arrumar. Nos últimos detalhes, nada faltaria. Até a raquete eletrica levaríamos para matar algum mosquito. Porta trancada, mala jogada ao banco traseiro e boa viagem!

A viagem como um todo foi tranquila. Em uma longa reta antes de pegarmos a tão conhecida Serra de Igarapé o carro chegou a aquaplanar, tudo sobre controle. Em um posto à beira estrada já no município de Itaguara/MG pararíamos para um rápido e gostoso café preto com pão de queijo feito na hora. Seguimos com destino a cidade de Boa Esperança/MG, pegamos pouca chuva após a primeira parada. Em Oliveira/MG o carro iria para o encostamento, eu sem saber o que teria acontecido o pai da amiga sairia do carro dizendo que ali em diante eu quem iria dirigir o restante do percurso. Pouco depois de Santana do Jacaré/MG em outro posto pararíamos somente para uma Coca Cola. Ainda nos faltava aproximados 40km de viagem.

Às 09h00m chegaríamos precisamente na casa em que todos estavam nos esperando ou não. Todos ainda dormindo, nas minhas costas a mochila e debaixo do braço um litrão de cachaça invadiria o lar em busca do povo que ali estava há 01 semana para iniciarmos a bebedeira de final de ano. Também de dentro da mochila saquei a caneca do Galo Mineiro, uma grande caneca de cerveja com capacidade para uma lata inteira da bebida. Na geladeira não havia cerveja, fez com que eu fosse direto ao armazem do outro lado da praça por várias vezes comprar uma outra lata gelada da bebida. Às 09h30m iniciou desenfreadamente a bebedeira que se estenderia até a madrugada de sábado. Feito grude aquela caneca não sairia da minha mão nem para ir ao banheiro...

Ainda na cama me recordo da Amanda (amiga), Dêdee
(amiga), Dalise (amiga), Carol (amiga), Tia Mariava, Junior e outro candango deitados.

Tempo nublado, pouco frio e um dia longo pela frente prometeria. Falar precisamente do decorrer daquele dia seria muito complicado hoje. Na verdade, o momento será muito bem resumido se eu dizer que passei o tempo todo me embreagando. A Amanda estava bebendo menos, ficou encarregada de fazer as compras para a virada daquele dia. Eu em alguns momentos na praça sentaria para ver as pessoas passando, outros senhores em suas bicicletas percorrendo as ruas calçadas da cidade.

Fui ao mercado com a amiga comprar carne, na drogaria comprar um desodorante e dali volto para casa, para aquele armazem do outro lado da praça para mais uma lata de cerveja. O vendedor via-me apontar em seu estabelecimento e logo já lançava a lata sobre o balcão sem ao menos esperar ouvir meu pedido. Fui pego de proza por várias visitas ao local por outros senhores que ali também tomavam sua bebida.

Com a chegada da tarde vem também um pouco do cançaso da noite passada mal dormida e viagem longa. Na cozinha jogava um pouco de truco com Carol, Dalise e o candango. Em seguida, Amanda me chama para irmos a compra, me recuso a companhia e prefiro ir pro sofa descansar.

continua...

ouvindo - peter murray - lost soul

domingo, 19 de dezembro de 2010

-->> em casa, lavras novas!

... o calor em Beaga cada vez mais forte e há tempos não íamos para Lavras Novas em um único final de semana para descanso e água fresca. Não vai ser nenhuma novidade se eu dizer que a ideia de irmos para Lavras Novas neste final de semana partiria de um encontro entre amigos no Mercado Central! Falaa Cristiano, bora bora...

Após uma rodada de fígado acebolado naquele bar completamente cheio, decidimos ir embora. No bairro Sta Tereza, pouco mais de 16h pediríamos nossa segunda conta. Na casa do Cristiano passaríamos somente para pegar uma coberta, nunca se sabe, da última vez foi dolorosa nossa noite dentro do carro. Fomos desta vez protegidos para tal eventualidade de frio na espinha apesar do calor.

O Paulo não estava disponível para um pré encontro. Por conta própria resolveríamos os pequenos detalhes para iniciarmos a viagem. No posto de gasolina um pouco de combustível e pé na estrada. A lei seca não nos abalou, a viagem não tinha indícios de economia, com isto invernamos na cerveja desde o mercado até a última curva na chegada em LN.

O céu ficou escuro, o frio já de costume surgiu. Fomos para os bancos de frente a igreja, ficamos ali sentados. Ao lado amigos faziam caras e bocas por algumas fotos. Não dá pra tirar uma explicação clara daquela crise de risadas injetada em nós. Parecíamos que iríamos morrer de tanto rir. Os risos permaneciam, em caminhada até o pastel era cada vez mais incontroláveis.

Cristiano arrumou confusão com um nativo da cidade, na verdade nem o próprio conseguiu explicar o motivo pela qual aquele homem veio tirar satisfações conosco por conta de algo que não fizemos. Aquele nativo chegou alterar a voz para nos intimidar alegando ser polícia, nesta hora o amigo mesmo rindo sem parar ficou puto e avançou em sentido ao nativo em claro e alto som dizendo ser polícia TAMBÉM. Nesta hora o momento engraçado aconteceu, o cidadão da cidade de cabeça baixa foi se afastando resmungando timidamente. Será mesmo que ele acreditou que o amigo fosse polícia também?! :|

A noite continuou. Deu fome! O pastel mataria aquilo que estava nos matando. A vontade de comer passou para gula, após 03 pastéis fomos embora para o carro onde dormiríamos naquela noite. O frio que esperávamos naquela noite não nos incomodaria dentro do carro. Noite tranquila. Às 03h40m acordo incomodado com o freio de mão atravessado na minha coluna, serviu para eu perceber que estaria com uma sede insustentável.


Em meio a neblina do lado de fora ligo o carro e ando em busca de algum bar ainda aberto para comprar uma água. Após encontrar o único ainda aberto, ab
ro mão de R$2 reais por uma garrafa d'água. Voltou para o carro para dar sequência no sono.

Às 05h50m volto a acordar e agora sem sono, ainda com sede resolvo correr para as pedras da cidade para presenciar o nascer do sol. Cristiano ainda dorme no banco de trás!

Voltamos para o lugar onde ficamos com o carro parado. Resolvemos então esperar D. Lucy acordar. Naquela demora na espera decidiríamos ir até a mercearia daquela esquina para tomar um café. Não passaríamos de 02 latinhas de Coca Cola. Tempo de D. Lucy acordar e abrir a porta de sua casa. Na higienização pessoal ouço Cristiano em vómitos do lado de fora, parece que aquela gula da noite passada não lhe cairia bem no dia seguinte.

Fomos para as águas naturais. Não havia ninguém nos pocinhos. Nos acomodamos em pedras "confortáveis" ao som daquelas águas claras. Me sirvo enquanto o amigo se contenta ao cochilo naquela pedra.

Nuvens e árvores em várias formas, desenhos, imaginárias cenas ao leu me fazendo companhia entre o sol quente e nuvens carregadas no alto.

Cristiano desperta, de própria vontade da alguns mergulhos. Me recuso ali ainda deitado olhando para o céu. Ali ficaríamos por um longo tempo... Um descanso e tanto para ambos. Diferente do que já conhecíamos, o lugar estava completamente vazio. Melhor assim!

Ao voltarmos para cidade, sentamos em um dos bares para apreciarmos uma boa cerveja gelada. A propósito, muito boa. Pediríamos a terceira se o amigo não me alertasse dizendo que o dinheiro em bolso pagaria apenas as duas já na mesa.

Sem mais dinheiro, entramos no carro e voltamos para nossa Beága, o objetivo foi alcançado, DESCANSO!

ouvindo - ana carolina - quem de nós dois