terça-feira, 23 de junho de 2009

-->> são sebastião do campinho, a viagem!

... o convite veio por minha prima Juliana, no ínicio da semana passada. Bom, não cheguei a olhar nem para o bolso para ver minhas condições de viagem, já que haviamos viajado uma semana antes para nossa Lavras Novas. O acordo logo se desenrolou quando minha prima veio me dizendo sobre as condições de viagem, hospedagem e pagamento daquilo tudo que iria ter naquele último final de semana. Foi um encontro familiar de pessoas que tem casas nessa cidade.

O planejado era para ser uma viagem no sábado pela manhã, no final da tarde de sexta-feira recebo a ligação da minha prima dizendo que a viagem havia sido antecipada para aquela mesma sexta-feira. O motivo, os donos da casa tinham decidido viajar naquela mesma noite. Então vamos sem questionar. Ao final do dia de trabalho resolvi ir direto à minha casa, fui buscar minha mala sem alça, =p em seguida fiz uma parada rápida na casa do Éder para saber como andavam as coisas após sua cirurgia por causa do acidente sofrido em cima de uma moto, tudo estava bem com ele!

Jà na casa da Michelle, abro o carro para as malas deles. Até que dessa vez foram poucas malas, poucos papagaios, algo mais leve para um final de semana na cidade do interior. Com tudo encaixado no carro fomos para o ponto de encontro na casa da Geralda, minha tia - mãe da Juliana - Já estavamo nos esperando, a Juliana não tinha chegado ainda. No tempo em que eu descia do carro, minha prima chegou buzinando. Depois de todos chegarem, daí que minha tia Geraldo foi apagar as luzes da casa, juntas suas coisas. A Juliana parecia já está agitada, um pouco nervosa... e quando viu que sua mãe não havia adiantando as coisas, ai que ficou mais de cabeça quente. Meu carro herdou malas de todos envolvidos. Michelle economizou na bagagem, mas minha tia usou de todo espaço cedido no Ford Ka. =p

O dono da casa daquele interiorzinho estava nos esperando em um posto na saída de Belo Horizonte. Já com todos juntos naquele ponto de encontro seguimos viagem com destino a cidadezinha, o tal distrito de Jaboticatuba, São Sebastião do Campinho. São duas alternativas de chegada até esse distrito, pra quem vai por Lagoa Santa e para quem escolhe ir por Santa Luzia. A distância de um para o outro é de aproximadamente 8km de diferença, menor percurso pra quem escolhe ir por Lagoa Santa, 10Km de estrada de chão, pura terra! Mas a escolha do dono da casa, Sr. Toninho foi a de maior distância, fomos por Santa Luzia. O trecho de Santa Luzia é muito agredido por conta de suas ruas, muito buraco, quebra-molas, subidas e descidas. Após passarmos por dentro de Santa Luzia entramos na estrada que nos levaria até S. Sebastião do Campinho. Até essa altura, todo o percurso asfaltado. Até que entramos no ponto crítico da viagem...

Viramos à esquerda em uma altura do trecho de Jaboticatuba, onde nos deparamos com o tão falado trecho de estrada sem asfalto, de pura terra, buraco, pedras e muitaa poeira... Pra aquele momento escuro, nada propicio para uma viagem tranquila e aceitável. Por vários trechos daquela estrada eu me vi na obrigação de parar o carro para conseguir enchergar alguma coisa à minha frente já que o veículo da frente, aquele que nos guiava, cobria minha visão com poeira. Em outros momentos a minha prima em seu Uno sumia em minha traseira, me obrigando mais uma vez parar e esperar o farol de seu carro iluminuar lá trás ao fim daquela estrada de chão. Já tinhamos andado muito, muitas curvas, vários buracos, muito mais poeira no parabrisa. Fizemos uma parada depois de um longo trecho percorrido, saímos do carro em um ponto onde havia um poste e um bar fechado com uma sinuca aparentimente abandonada. O Sr. Toninho sugeriu uma tal "misturada" para aquecer o peito naquela noite fria, nos trouxe então a sua garrafa de 2 litros recheiada de líquido quente e ardente. Não perdi a oportunidade e saboriei uma golada da "marvada" da cachaça, com o peito esquentado e mais animado, voltamos a estrada...

... andamos por mais um tempo naquela escuridão sem sinais de civilização, apenas mato, escuro, e muito mais poeira. Até que, enfim, chegamos ao segundo bar da estrada, mas nesse bar foi o de chegada definitiva. Alguns senhores, senhoras e o dono do bar modesto ao ver o movimento do seu bar aumentando. Pedimos uma garrafa de cerveja e à dividimos para vários copos, o Sr. Toninho só se falava da tal "misturada", logo foi lascando em mim mais bebida quente. Estava ficando bom, parecia que para todo sofrimento da viagem, iria valer apena está ali. Fomos nos instalar na propriedade do Sr. Toninho, tirar a bagagem para fora, escolher o canto de cada um dormir na casa... Nesse mesmo tempo foram ascendendo o fogão à lenha para preparar algo para se comer antes de nos deitarmos. Tava frio eu me recusei a usar blusa de frio. Me contetei com a "marvada" da cachaça, cerveja e um pouco de Run. Esquentei o suficiente para estar bem. Ali por volta de 01h da manhã o tira-gosto havia ficado pronto também, carne de boi e porco com giló e cebola. Típico de buteco de Belo Horizonte em S. Sebastião do Campinho. Deu pra comer bem, ao final só me restava o banho... já chegavamos às 02h30m e estavamos ali ainda. O sono bateu, o banho foi rápido e eu já deitado para o dia seguinte...

continua...

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