quinta-feira, 27 de março de 2008

-->> lavras novas [3]

COnseguimos ser fortes e esperamos pelo ônibus de Lavras NOvas que foi passar às 09h. Entramos e pegamos os últimos lugares. Já com o sol rachando fomos dar continuidade na viagem. O pique animado ficou por conta do Cristiano, meu e um pouco do Antônio pra continuar cantando com a viola. Junin tentava pegar no sono o tempo todo, coitado, não deixavamos ele fechar os olhos. Aa, estava com a gente e tinha que esta com a gente em todos os momentos. Durmi ele também não vai! =p Bom, o ônibus foi ficando cheio e antes mesmo de sair da cidade de Ouro Preto o ônibus já tinha ocupado todos os seus lugares. Aposto que o quarteto era o único que não tinha dormido ainda, tudo por Lavras NOvas. Quem se importa? Estavamos bem... Ficamos conhecendo pessoas novas dentro do ônibus que tentaram aproximar da gente nas canções cantadas pela gente. Foi legal. Mas nada muito sério.

Chegamos em LAVRAS NOVAS! =D

A cidade parecia bem movimentada, mas deve ser por causa do tamanho também. Ela se resume em apenas uma imensa rua onde existem os bares, pousadas e mais pousadas. No meio dessa rua também tem uma pequena praça e uma bonita igreja! Ao descermos to ônibus fomos em direção ao alojamento. (risos) Eu já não estava sentindo tanto o meu corpo, não sabia dizer se era a ressaca, se era a coxinha, o cansaço pela viagem, não sei.

Ao chegar no local e fazer os cumprimentos, resolvemos então arma as barracas. Pensei: puta merda, isso é um saco. Mas arma as barracar era o de menos, quando já estavam de pé, tivemos que encher os colchôes de ar com uma bomba VAGABUNDA de ar. O Antônio mais forte logo pegou a responsabilidade e começou à bombar seu colchão de ar. Não via diferença, a merda do colchão continuava na mesma condição. O ar parecia não entrar naquele imenso saco inflável. Resolvemos revesar as bombadas, logo chegou minha vez e eu tava morto de sono, muito afim de dormi. Vocês não tem idéia do que é desejar uma boa soneca e ter que ficar bombando um colchão de ar interminável. Até que eu deixei o Cristiano pegar a bomba da minha mão e continuar o trabalho. Já no colchão do Junin o Cristiano pegou a bomba e começou à fazer o trabalho de bombadas. O rapazinho tava numa disposição.(hsuahsuahuhsa) E foi até orgulhoso, não queria deixar nenhum de nós três pegar o reme. Boas também, eu acho que ele tava tentando se redimir da merda que tinha feito antes. Vendo a dificuldade de encher a porcaria do colchão de ar, resolveu encher a merda de ÁGUA! O sonho dele deve ter sido dormi em um colchão d´água. Não deu certo, quando ele acabou de encher a do Junin fomos pra última, a dele. Esvaziamos o colchão de água e começamos à encher de ar como as outras. Acabamos! Barracas armadas e colchôes de ar no lugar.

Vamos dormi? Coisa nenhuma.
Os três resolveram ir pra cachoeira. Perdi na votação. Vamos pra cachoeira, fomos subindo pro caminho da cachoeira. Eu e o Junin precisavamos comer algo resolvemos parar num restaurante e comer algo. Vimos umas coxinhas lá (mais coxinha). Fizemos o pedido, mas o atendente demorou tanto com aquela coxinha que tava me dando raiva já. Se estivessemos precisando de coxinha pra não morrer, já não iriamos ter chances de sobreviver. =p Anos luz depois do pedido e ele veio nos passar as coxinhas fomos pra cachoeira comendo, a coxinha parecia ter 4 dias de estufa. Eu estava com fome, precisava comer algo. Fome e sono não funcionava.

Entramos para uma trilha sem fim no meio da mata e fomos andando, andando, andando e nada. Nem quiser perguntar sobre o lugar. Eles conheciam melhor do que eu. Fui logo atrás deles. A paissagem era cada vez mais linda, volto à dizer que nos faltou uma câmera qualquer pra registrar todos aqueles momentos. Chegando na cachoeira vimos várias pessoas que estavam com a gente dentro do ônibus. Diferente da gente foi que eles tiveram uma noite de sono bem agradável, acredito. Nós estavamos em aceso ainda. Quem se importa, vamos dar alguns pulos. O Antônio era sempre o mais animado, ia sempre nas partes mais altas pra pular nas mais fundas. Animadaço! =p Eu estava um pouco cauteloso, não gosto de me aventurar em lugares em que não sei até onde meus pés podem alcansar. Resolvemos então subir um pouco às margens da cachoeira, quando nos deparamos com os passageiros que tentaram se aproximar da gente dentro do ônibus. Agora era eles que estavam com o violão e vinho! Sim, vinho... vamos beber. =D

Ficamos tocando, bebendo e de quebra ganhamos a oportunidade de usar o protetor solar deles, já que esquecemos de comprar um pra gente. =p E as horas foram passando e a gente lá, cantando músicas que já tinhamos cantado, contando pequenos casos e falando da vida atual de cada um. Eu e o Junin estavamos morrendo de sono já e parecia que ninguém estava se manifestando à ir embora. Quando foi às 17h mais ou menos resolvemos então ir embora. Era difícil imaginar a volta pra casa, já que a caminhada até a cachoeira era um pouco longa. Mas vamos láa... nos despedimos da galera, trocamos alguns contatos e fomos embora.

A caminhada de volta pra casa foi tranquila, quando chegamos lá o almoço tava pronto há tempos e só faltava a gente comer. Nos servimos a vontade, meu prato estava recheado. Por ele dava pra ter uma noção da falta que a comida de sal estava fazendo na minha barriga. Desde do dia anterior aqui em casa ainda.rs Fora o sono. Quando acabamos resolvemos nem tomar banho, o sono falava mais alto e logo nos acomodamos nas barracas. Cair no sono foi questão de minutos... Fomos conseguir dormi um pouco, quase 40h depois.

continua...

ouvindo - manitu - fico a te esperar