O sono havia sido pesado de sexta-feira para o sábado. Acordei às 11h em média. O almoço já estava sendo preparado e eu não dispensei o pão com presunto e mussarela. Bebi Coca Cola e o Hermes foi dar um passeio na casa de sua mãe. Eu aguardei o seu retorno. Neste dia iriamos almoçar na casa do Sebastião do poster anterior. O churrasco estaria para acontecer e nosso convite havia sido entregue verbalmente no dia passado. Aquele almoço em preparo pelo Hermes ficaria para o domingo.
Após os três pães ingeridos me encosto no sofá, assisto Friends de novo. Na tv à cabo é o que se passa o tempo todo. Inicio novamente o cochilo, antes de começar a babar o Hermes chega me acordando e questionando o que eu estava fazendo dormindo. Hora de nos arrumar, vamos para o churrasco de sábado! Na verdade o descanso me foi concedido na última noite, não estava com sono. O fato de cochilar é automatico ao me deparar a tv sentado em um sofá qualquer...
A tarde já havia se iniciado e nós chegariamos logo na casa do amigo caminhoneiro. Parariamos em um supermercado pra comprar um pouco de bebida só para não chegarmos de mãos vazias. Na casa já estavam todos reunidos. O churrasco já estava sendo servido e a bebida já sendo tomada. Me dêem meu copo, me sirva está estupida gelada e vamos beber. Putz, para o churrasco não havia muita variedade de carnes, PICANHA e LIGUINÇA. Tem coisa melhor?! A tarde foi passando, na mesa ainda tinhamos tropeiro, arroz, vinagrete, mais cerveja e Coca Cola. Está foi uma família em que eu estava me sentido em casa. Não havia luxurias, pessoas de bermuda jeans, camiseta, chinelo havainas e por fim, óculos escuro na cabeça. Detalhe, a música ambiente não foi pagode, tocava Coldplay. Hora de irmos embora, tinhamos que socorrer um amigo do Hermes que estava com o veículo quebrado em um ponto da cidade, no estacionamento do aeroporto da cidade...
Já estava escurecendo, tinhamos chegado no amigo com sutaque Cearense. O camarada seria mesmo do Ceára. Devia ter uns 02 metros de altura e cheio de sutaque. Gente boa! O carro não funcionava. O Hermes tinha a solução, pegou a chave, entrou e pediu para empurrar. Embalou, engatou a segunda e vrummm vrummm, sai acelerado com o carro nos deixando para trás.
Resolvido passamos em um posto de gasolina para calibrar os pneus, tomei uma cerveja por ali, achei um absurdo o preço de um Kinder Ovo, R$4 paus (nao acreditei). Fiquei só na cerveja. A próxima parada foi em uma casa de pessoas mais simples, amigos conhecidos também. Lá é a casa de um historiador e a esposa. No lugar de um carro, havia uma mesa, cadeiras, uma tv lcd e dvd's de músicas rolando. Me impreciona a qualidade das músicas, abra mais uma cerveja, me deixe pegar mais um tira-gosto enquanto ali tocava em audio e video show de Toquinho, Tom Jobim e Vinicius de Moraes juntos. Perfeita sintonia que eu ainda não tinha tido a oportunidade de ver em video. Ali ficamos até às 22h. Após fomos embora, fomos para o terceiro ambiente daquele dia, como já dizia o Cearense, vamos ao cabaré! O Hermes tinha ido antes e eu seguiria junto ao nordestino. Aquele empurranzinho tracional em seu monza vinho foi necessário. Chegariamos ao cabaré instantes depois, Hermes já estava no ambiente enamorando e logo ao entrar naquele lugar eu já havia rotulado como o pior lugar da cidade. Ficamos lá dentro por alguns minutos, 01 hora talvez. Eu e o Hermes resolvemos ir embora para casa...
Ali por volta de 23h eu ainda estava planejando ir no quarto e último lugar do dia 03/04. Uma colega de trabalho da Trans Uber nos chamaria para um forró na cidade. Como se eu conhecesse alguma coisa do gênero, mas já tinha ouvido no dia Coldplay, Toquinho, Tom Jobim e amigos, por que não um arrasta pé? Estavamos indo para casa. Eu queria ir, já em casa vejo a movimentação do Hermes para com o pijaminha e tals. Fico sem graça de pedir pra sair de novo. A amiga liga e eu digo para o Hermes a vontade de ir. Ele todo comprometido com minha visita, se levanta e vai se arrumar novamente para sair... sacanagem minha! Vamos ao forrozinho. Chegamos ao tal de Fazendãoo, estava cheio, pagamos R$10 pela entrada de cada um, a cerveja predominante no lugar é uma tal de Cristal (ruim na minha opnião é pouco), mas era a mais barata. Encontramos nossa colega de trabalho com mais duas amigas, daí em diante me plantei ao lado da mesa. O Hermes derá uma saída pelo salão e eu ficaria ali plantado feito uma árvore vendo todos rodopiando para um lado e para o outro enquanto eu me contentava com a cerveja ruim. A amiga dançava, o Hermes cantava uma guria e eu me cansava da situação. Fui uma peça inutil naquele lugar naquela noite. Talvez tenha sido válido conhecer, mas não pagaria para voltar.
Fomos embora às 03h mais cansados do que nunca. Chegamos no apartamento. Prefiro dormir na sala. O Hermes coloca seu pijaminha novamente, apaga a luz e vamos dormir para o último dia do feriado estarmos descansados para a viagem de volta...
continua...
ouvindo - vander lee - a voz
Um comentário:
Que bacana. Uai, Uberlândia teve bom demais então. Um lugar que ainda não conheceu, mas com o seu relato de cidade limpa, deu vontade de conhecer.
Aguardo o final da história.
Beijos,
Thayane
Postar um comentário