... 14/02 acordei às 09h na casa do Robinho. Levantamos para o dia, escovamos os dentes. Falamos sobre a noite passada e descobrimos que tinhamos que ir na mercearia comprar pão para o café. O sol já estava muito quente naquela manhã de domingo. No retorno resolvi voltar pra casa da minha mãe. Fiquei o dia, almocei, cochilei na parte da tarde até a a hora de voltar pra noite de folia na cidade.
Desci para casa da Tia Lurdinha, lá eu iria dormir e deixar o carro na garagem. Ainda era de dia, deixei o carro, fui para a praça ao encontro dos amigos. Iniciei na primeira cerveja, o que foi um grande erro, não parei mais. Eu tinha no bolso R$12, seriam 4 latões garantidos. Diferente do primeiro dia de festa, a cerveja não estava ordinária de ruim, muito pelo contrário, estava ordinária de gostosa. Brahma gelada em mais um dia quente na cidade me fez até sentir um pouco de arrependimento de não ter bebido no dia anterior.
Pensei que fosse voltar para trocar de roupa e dar continuidade na noite que estava chegando. Não vingou, a tia foi pra igreja e eu fiquei sem a cópia da chave de casa. Eu, na cidade de sandália, bermuda, camiseta colada, sem perfume, de banho tomado, claro! As horas foram passando, o dia ficaria escuro e naquela noite de festa comecariam a acarretar situações desastroças, momentos responsáveis por chateamento por parte de todos. A noite não estava como a anterior. Robinho insatisfeito com seu momento conjugal, uma menina de namorado ao lado me olhando atravessado e eu ficando embreagado pela quantidade de cerveja sem almoço, sem a pizza do dia anterior para ajudar...
Fui questionado pelo amigo em alguns momentos pela minha forma de agir, ou pelo menos, não agir. O fato de você não agir como os demais incomoda a todos. Roobinho me cobrava mais comunicação entre os demais, pedia para que eu conversasse, sorrisse, enturmasse em seu grupo. Chegou ao ponto dele precisar me defender ao ser questionado sobre minha opção sexual.
Havia uma mulher mais "venha" envolvida no grupo que me citou na noite passada alegando que eu havia piscado pra ela e não me movi. Conversa! Não houve está situação. Aquela de namorado continuaria ali em momentos fazendo com que os olhares se cruzassem. Os 4 latões já havia tido um fim horas mais cedo, precisei desembolsar mais R$20 o que me renderia mais 6 latões.
Eis que ao meu lado, sozinha e em determinado momento a menina de namorado fica ao meu lado e eu disparo automaticamente sem pensar e digo; "quando acabar com seu namorado não deixe de me avisar". Merda que fui fazer! Também no dia anterior o amigo já havia me alertado, "não faça isso, Léo". Ficou desta forma. Foi dando a hora do Robinho levar a namorada e cunhada embora. Fiquei curtindo a festa neste tempo. Poderia está bebando, mas algo me dizia que alguma merda tinha sido feita e eu estarei lascado. Procurei esquecer. Ao final, restaram alguns gatos pingados daquele grupo, por fim levei a mulher mais "velha" embora.
Dormi na casa da minha tia como disse. Acordei hoje às 11h. Minha mãe me liga dizendo que meu tio aguardava minha volta para finalizar um trabalho de lanternagem que o mesmo havia iniciado semanas atrás. Me despeço da tia Lurdinha, entro no carro e voltou em direção a casa do tio. No caminho recebo uma ligação local não conhecida por mim. Ao atender logo identifico a voz do Robinho me questionando extremamente chateado "Porra Léo, eu não te pedi para não chegar a menina de namorado?". Gelei neste momento em que nada que dissesse faria mudar a situação desastroça que eu tinha me enfiado. E ele continuou, "eu lhe pedi, ela esperou todos entrarem no carro para dar a notícia de que meu amigo havia dado em cima dela...". Disse que iria espera-lo voltar do trabalho para conversarmos sobre este momento e outros que o mesmo já estava acarretando durante aqueles dias de carnaval.
Ali na casa do tio começa a reforma do carro que se estende por todo o resto do dia. O resultado foi positivo ao nosso ver. Robinho chega do trabalho, carisbaixo, nitido o desapontamento com minha pessoa. Esperei que ele se acomodasse em sua casa para aparecer e conversar sobre o acontecimento desastroço do dia anterior. Já em sua cozinha começamos nossa conversa, sobre vários pontos jogados na mesa, para todos tiveram uma recepção adulta de ambos. Uma conversa de esclarecimentos e pedidos de desculpas não pelo assédio à mulher comprometida, mas pela confiança naquele em que eu tanto considero e que cheguei ao ponto de quebrar uma promessa.
Hoje 15/02 ainda tem festa na cidadee. E eu voltei mais cedo pra casa saturado daquele desgaste por conta do último dia de folia. Estou bem. Voltar atrás não adiantará, lamentar não ajudará. Estou em casa ouvindo música esperando o amigo Cristiano voltar de Itabirito amanhã pra gente conversar...
Até carnaval 2010. Foi um prazer!
ouvindo - toquinho
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